Josemaría Escrivá de Balaguer

Santo da Igreja Católica Apostólica Romana, fundador da prelazia Santa Cruz e Opus Dei
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São Josemaría Escrivá de Balaguer (Barbastro, Aragão, 9 de janeiro de 1902Roma, 26 de junho de 1975), 3.º Marquês de Peralta, foi um sacerdote católico espanhol e fundador do Opus Dei, uma Prelazia Pessoal da Igreja Católica. Foi canonizado em 2002 por São João Paulo II.

Josemaria Escrivá
Santo da Igreja Católica
Fundador da
Prelazia da Santa Cruz e Opus Dei
Josemaría Escrivá de Balaguer
Atividade eclesiástica
Congregação Opus Dei
Diocese Diocese de Roma
Eleição 2 de outubro de 1928
Sucessor Dom Álvaro del Portillo
Mandato 1928 - 1975
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 28 de março de 1925
igreja de São Carlos, Saragoça
por Dom Miguel de los Santos Díaz de Gómara
Brasão presbiteral
Santificação
Beatificação 17 de maio de 1992
Vaticano
por Papa João Paulo II
Canonização 6 de outubro de 2002
Vaticano
por Papa João Paulo II
Veneração por Igreja Católica
Festa litúrgica 26 de Junho
Dados pessoais
Nascimento Barbastro, Aragão, Espanha
9 de janeiro de 1902
Morte Roma, Itália
26 de junho de 1975 (73 anos)
Nacionalidade espanhol
Progenitores Mãe: Maria de los Dolores Albás y Blanc
Pai: José Escrivá de Balaguer Corzán
Sepultado Igreja Prelatícia de Santa Maria da Paz
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Sua festa litúrgica é celebrada no dia 26 de junho.

Biografia

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Filho de José Escrivá de Balaguer Corzán e de Maria de los Dolores Albás y Blanc, Josemaría era o segundo filho de uma família de seis irmãos. Seu nome de batismo era José María Julián Mariano.[1] Passou a sua infância em Barbastro, na província de Aragão (Espanha), onde fez os primeiros estudos no colégio dos Padres Escolápios. Quando tinha doze anos, o negócio do seu pai faliu e, com os seus pais e a sua irmã mais velha, foi viver para Logroño, La Rioja.[2] Inicialmente, Josemaría sonhava estudar arquitetura, mas num dia de inverno, um acontecimento veio a mudar a sua vida: enquanto caminhava, deparou-se com as pegadas de um carmelita, que andava descalço pela neve. Este testemunho generoso de um religioso entregue a Deus até as últimas consequências tocou-o muito profundamente, e pouco tempo depois tomou a decisão de abraçar o sacerdócio.

As ordens menores de ostiário e de leitor foram-lhe conferidas pelo Cardeal Soldevila em 17 de dezembro de 1922. O subdiaconado foi-lhe conferido por D. Miguel de los Santos no dia 14 de junho de 1924, na igreja do Seminário de São Carlos e das mãos do mesmo D. Miguel e na mesma igreja em 20 de dezembro de 1924 recebeu a Sagrada Ordem do Diaconado.

Recebeu a ordenação sacerdotal em Saragoça, na igreja de São Carlos, no sábado de Têmporas, a 28 de março de 1925: conferiu-lhe D. Miguel de los Santos Díaz de Gómara. A sua primeira missa celebrou-a na "Santa e Angélica Capela do Pilar de Saragoça", no dia 30 de março de 1925, às dez e meia da manhã, em sufrágio pela alma de seu pai, José Escrivá Corzán, que havia falecido no dia 27 de novembro de 1924.[3]

Iniciou a sua atividade pastoral em paróquias rurais, continuando-a posteriormente pelos bairros pobres e pelos hospitais de Madrid, onde realizou numerosas obras de misericórdia, e entre os estudantes universitários. Nessa época exerce o cargo de capelão do Patronato de Enfermos.

Fundação do Opus Dei

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A 2 de Outubro de 1928, então festa dos Santos Anjos da Guarda, durante uns dias de retiro espiritual em Madrid, na Casa Central dos Lazaristas, na rua Garcia de Paredes, [4] o Opus Dei, que pode ser definido como um caminho de santificação no trabalho profissional e no cumprimento dos deveres ordinários do cristão, e, a partir deste momento, dedica grande parte da sua atividade a promover esta procura cristã de identificação com Jesus Cristo, preferencialmente trilhado no mundo, na vida quotidiana, através do exercício do trabalho profissional e do cumprimento dos deveres pessoais para com Deus, a família e a sociedade, por cada indivíduo, atuando assim como um fermento de valores humanos e cristãos em cada ambiente onde estiver inserido.[5]

Se, até então, a moeda corrente era a de que "se queres ser santo, entra para um mosteiro ou convento", Escrivá veio relembrar que a Igreja ensinava que todos os cristãos tinham a obrigação de lutar por serem santos e que o chamamento à santidade é para todos sem distinção: leigos e religiosos.

Com efeito, em carta de 6-V-1945, escrevia: Concebia-se o apostolado como uma ação diferente - distinta - das ações normais da vida corrente: métodos, organizações, propagandas, que se incrustavam nas obrigações familiares e profissionais do cristão - às vezes, impedindo-o de as cumprir com perfeição - e que constituíam um mundo à parte, sem se fundirem nem se entretecerem com o resto da sua existência.[6]

Monsenhor Escrivá de Balaguer é considerado por muitos como um precursor do Concílio Vaticano II, que teria início mais de trinta anos depois, ao atribuir um papel preponderante ao cristão leigo comum no trabalho de evangelização da sociedade através da sua vida profissional ordinária. Durante o período imediato do pós-guerra na Espanha, crescem as incompreensões por parte daqueles que não entendem o "chamamento universal à santidade" pregado pelo Fundador do Opus Dei. Por essa razão, o Opus Dei e o fundador foram várias vezes vítimas de calúnias por parte de pessoas que não compreendiam o espírito da organização, bastante progressista para o seu tempo. Efetivamente, enquanto apresentava os moldes essenciais do Opus Dei na Cúria Romana, um Cardeal disse-lhe que "tinha chegado com um século de antecedência".

A partir de 14 de fevereiro de 1930, esse apostolado foi estendido às mulheres. Em 1933 é aberto o primeiro centro do Opus Dei, a Academia DYA, destinada principalmente a estudantes de Direito e Arquitetura. A Academia transforma-se numa residência universitária onde S. Josemaría e os primeiros membros vão difundir a mensagem do Opus Dei entre os jovens; simultaneamente realizam catequese e atendimento aos pobres e doentes dos bairros periféricos de Madrid, de tudo é mantido informado o bispo de Madrid-Alcalá D. Leopoldo Eijo y Garay que dá a sua aprovação. Nesta época publica Considerações espirituais, precursor do livro Caminho.

Desde de 1931 vinha assistindo aos retiros da "Congregação de São Filipe Neri de leigos servos dos doentes do Santo Hospital Geral de Madrid" e, no domingo anterior ao dia 5 de abril de 1932, fez a profissão na Congregação que foi ratificada em 10 de junho de 1934, também conhecida como dos Filipenses e que se ocupava de atender aos doentes do Hospital Geral de Madrid (hoje Centro cultural Rainha Sofia). A finalidade da Congregação era a prática da caridade com os doentes, "contemplando em cada um a imagem viva de Cristo, pela reflexão de que Sua Majestade diz que recebe em Si mesmo quanto se faz por eles, e oferece não menor prêmio do que o da sua eterna glória".[7]

Guerra Civil Espanhola (1936-1939)

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Josemaría vivia e exercia o seu apostolado em Madrid quando rebentou a Guerra Civil Espanhola. Esteve várias vezes prestes a ser capturado por militantes republicanos a anticlericais. Para escapar à perseguição refugiou-se na Legação de Honduras e em diversos outros lugares. Mesmo durante a guerra, dedicou-se clandestinamente ao trabalho pastoral atendendo seus "filhos", como costumava chamar aos fiéis do Opus Dei, espalhados por todo o país. Consegue sair de Madrid, atravessa os Pirenéus por Andorra até o sul da França e instala-se em Burgos até ao término da guerra civil.

Com o fim da guerra civil retorna a Madrid e inicia a expansão do seu trabalho apostólico em outras cidades da Espanha. O início da Segunda Guerra Mundial impede o começo do trabalho em outros países. A partir de 14 de fevereiro de 1943, com a fundação da Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, o Opus Dei começou também a receber sacerdotes.

Anos em Roma (1946-1975)

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Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, Escrivá mudou-se para Roma, sede da Igreja Católica, deixando claro que o Opus Dei era universal, destinado a todos os homens de todas as nacionalidades de todos os tempos. Além disso, preocupava-o o facto do Opus Dei não ter um enquadramento jurídico adequado à sua realidade laical, pelo que instalar a sede junto da Cúria romana poderia vir a acelerar o processo. No entanto, só nos anos 1980, com João Paulo II, já depois da sua morte, é que foi encontrada a forma jurídica desejada pelo fundador. Em 1947, consegue da Santa Sé a primeira aprovação pontifícia para o Opus Dei.

Em 1948, funda, em Roma, o Colégio Romano de Santa Cruz, destinado à formação de homens do Opus Dei provenientes de todas as partes do mundo. O Papa Pio XII concede, em 1950, aprovação definitiva ao Opus Dei permitindo, então, o ingresso de pessoas casadas na instituição. Em 1953, funda o Colégio Romano de Santa Maria, centro internacional para a formação espiritual, teológica e apostólica de mulheres do Opus Dei.

Durante os mais de 25 anos em que viveu em Villa Tevere, nome pelo qual é conhecido o complexo de edifícios em Roa que constituem a Sede Central do Opus Dei, Escrivá trabalhou intensamente quer no governo do Opus Dei quer no apostolado junto dos seus membros. Principalmente a partir de 1970, realizou várias viagens à Europa (Portugal e Espanha) e à América do Sul (Brasil [8][9], Argentina, México, Chile, Peru, Equador e Venezuela), tendo ficado célebres os encontros informais que tinha em grandes auditórios com várias pessoas, membros e não-membros do Opus Dei, onde contava histórias, respondia a perguntas e exortava a um contato pessoal mais íntimo com Deus e um fortalecimento da vida cristã no meio do mundo. Falou muito sobre o amor ao Papa e à Igreja.

Atividades e titulações

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Licenciado em Direito pela Universidade de Saragoça e Doutor em Direito Civil pela Universidade de Madrid, foi também Doutor em Teologia pela Universidade de Laterano (Roma), Doutor honoris causa pela Universidade de Saragoça, Grão Chanceler da Universidade de Navarra, (Pamplona, Espanha) e da Universidade de Piura, (Peru). Em 1947, a Câmara Municipal de Barbastro confere-lhe o título de "Filho Predilecto" da cidade. Recebeu ainda os títulos de "Filho Adotivo" de Barcelona e de Pamplona.

 
A Mãe do Amor Formoso, presente de Escrivá à Universidade de Navarra. João Paulo II disse: "O amor a Nossa Senhora foi uma característica constante da vida de Josemaría Escrivá".

Recebeu também as Grã-Cruzes de: São Raimundo de Penhaforte; Afonso X, o Sábio; Ordem de Isabel a Católica; Ordem de Carlos III e a Grâ-Cruz da Ordem da Beneficência.

Foi ainda Reitor do Real Patronato de Santa Isabel (Madrid, 1934), Superior do Seminário de São Francisco de Paula, (Saragoça), professor de Ética Geral e Moral Profissional na Escola de Jornalismo de Madri, além de professor de Direito Canônico e de Direito Romano em Saragoça e em Madrid.

Prelado de Honra de Sua Santidade e membro da Pontifícia Academia Romana de Teologia, trabalhou como Consultor da Sagrada Congregação de Seminários e Universidades. Em 1961 foi nomeado pelo Papa João XXIII como consultor da Comissão Pontifícia para a interpretação autêntica do Código de Direito Canônico.

Sob o seu impulso foi criada a Universidade de Navarra, em Pamplona, uma das universidades mais prestigiadas da Europa, e reconstruído o Santuário de Nossa Senhora de Torreciudad, em Aragão, onde sua mãe o levara com poucos anos de vida em agradecimento por ele ter sobrevivido a uma doença grave.

Entre as suas obras publicadas relacionam-se, além do estudo teológico-jurídico La Abadesa de las Huelgas, trabalhos de orientação e aconselhamento espiritual traduzidos em diversos idiomas como Caminho, Sulco, Santo Rosário, Cristo que passa, Amigos de Deus, Via Sacra. Sob o título Questões atuais do Cristianismo, foram publicadas algumas entrevistas que concedeu à imprensa.

Morreu a 26 de junho de 1975, vítima de parada cardiorrespiratória. O seu corpo foi sepultado na Igreja Prelatícia de Santa Maria da Paz, na sede central da Prelazia em Roma, e atualmente encontra-se debaixo do altar principal.

Beatificação e canonização

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Após o seu falecimento, 69 cardeais, cerca de 1300 bispos de todo o mundo e 41 superiores de congregações religiosas, entre outras personalidades, pediram ao Papa o início da causa de sua beatificação e canonização. Em 12 de maio de 1981 foi aberto o processo de beatificação de Josemaría Escrivá. A 9 de abril de 1990 o Papa João Paulo II declarou a heroicidade de suas virtudes cristãs, e a 6 de julho de 1991 decretou o carácter milagroso de uma cura atribuída à sua intercessão. Foi beatificado em 17 de maio de 1992, na Praça de São Pedro, no Vaticano.

Do "Breve Apostólico" da Beatificação se extrai o seguinte texto: O Fundador do Opus Dei recordou que a universalidade do chamamento à plenitude da união com Cristo implica também que qualquer atividade humana se pode converter em lugar de encontro com Deus. […] Foi um autêntico mestre de vida cristã e soube alcançar o cume da contemplação com a oração contínua, a mortificação constante, o esforço quotidiano de um trabalho realizado com exemplar docilidade às moções do Espírito Santo, a fim de servir a Igreja como a Igreja quer ser servida.

O decreto pontifício de 20 de dezembro de 2001 reconheceu o caráter milagroso de uma segunda cura atribuída à intercessão do então Beato Josemaría.[10]

 
Estátua de S. Josemaria na Basílica de São Pedro, Cidade do Vaticano

Em 6 de outubro de 2002 foi canonizado pelo Papa João Paulo II, também na Praça de São Pedro, diante de uma multidão de centenas de milhares de peregrinos vindos de todo o mundo[11]. Desde então, no dia 26 de Junho a Igreja celebra o dia de S. Josemaría Escrivá. Em 2005 Bento XVI abençoou uma estátua em mármore de São Josemaría Escrivá colocada no exterior da Basílica de São Pedro em Roma.

Sobre ele João Paulo II disse: São Josemaría foi um mestre na prática da oração, o que considerava uma extraordinária "arma" para redimir o mundo. Recomendava sempre: ""Primeiro, oração; depois expiação; em terceiro lugar, muito "em terceiro lugar", ação"" (Caminho, n. 82). Não é um paradoxo, se não uma verdade perene: a fecundidade do apostolado reside, antes de tudo, na oração e numa vida sacramental intensa e constante. Este é, no fundo, o segredo da santidade e do verdadeiro êxito dos santos. (Da homilia na missa de canonização).

Homenagens

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Após a sua Canonização em 2002, S. Josemaría Escrivá teve inúmeras ruas, praças, igrejas, esculturas e placas dedicadas a ele em todo o mundo, também no Brasil e Portugal,[12] além de series de selos postais comemorativos em diversos países.

  • No dia 30 de agosto de 2005, o então Papa Bento XVI presidiu a cerimônia de entronização de uma estátua de mármore de 5 metros de altura num dos nichos da fachada externa esquerda da Basílica de São Pedro, reservados por São João Paulo II para santos fundadores de instituições da Igreja Católica no século XX. A estátua é obra do escultor italiano Romano Cosci, e representa o santo revestido com paramentos para a Missa, rodeado de 2 anjos.
  • No dia 8 de novembro de 2008, em cerimônia presidida por D. Raymundo Damasceno Assis, Cardeal-Arcebispo de Aparecida do Norte e então presidente da Conferência Episcopal Latino-americana - CELAM, foi inaugurada dentro da Basílica Antiga de Aparecida a estátua de Mons. Escrivá, local que visitara em peregrinação em 28 de maio de 1974 por ocasião de sua vinda ao Brasil.
  • No dia 21 de setembro de 2008, na cidade de Nkama-Bangala (“Quinhentos bastões”, na língua lari) na República do Congo teve lugar a missa de inauguração da igreja de São Josemaria Escrivá foi presidida pelo Núncio Apostólico do Congo-Brazzaville e do Gabão, D. Andrés Carrascosa, D. Portella, bispo de Kinkala, D. André Minzonzo, bispo de Nkay, e vários padres da diocese de Kinkala, onde se encontra a nova igreja.[13]

Publicações do Fundador do Opus Dei

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  • A Abadessa de Las Huelgas (1944).
  • Considerações espirituais (1934).
  • Santo Rosário. São Paulo: Quadrante, 2001. 64p. il. ISBN 85-7465-038-2.
  • Caminho. São Paulo: Quadrante, 1999. 352p. ISBN 85-7465-001-3.
  • Questões atuais do Cristianismo. São Paulo: Quadrante, 1986. 204p.
  • Amigos de Deus: homilias. São Paulo: Quadrante, s.d.. 260p. ISBN 85-7465-033-1 .
  • É Cristo que passa (1977).
  • Via Sacra (1981).
  • Sulco (1986).
  • Forja (1987).
  • Amar a Igreja. São Paulo: Quadrante (2004). ISBN 85-7465-078-1 .

Bibliografia

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  • AZEVEDO, Hugo de. Uma luz no mundo, vida do servo de Deus Monsenhor Josemaria Escrivá, Lisboa, 1988.
  • BADRINAS, Benito (ed.) Un hombre de Dios. Testimonios sobre el Fundador del Opus Dei. Madrid, 1994.
  • BERGLAR, Peter. Opus Dei. Vida y obra del fundador. Madrid, 1985 (t.o.: Leben und Werk des Gründers Josemaría Escrivá, Salzburgo, 1983).
  • BERNAL, Salvador. Monsenhor Josemaria Escrivá - Perfil do Fundador do Opus Dei. São Paulo, 1978.
  • BURKHART, Ernst y DÍAZ, Javier López. Vida cotidiana y santidad en la enseñanza de san Josemaría. vol. I, Madrid, Rialp, 2010, 1ª ed.
  • CASADO, Julián Herranz. Dios y audacia: mi juventud junto a san Josemaría. Madrid, Rialp, 2011, 1ª ed.
  • COMELLA, Beatriz. Josemaría Escrivá de Balaguer en el Real Patronato de Santa Isabel de Madrid (1931-1945). Madrid, Rialp, 2010.
  • DÍAZ, Ernesto Juliá. El santo de lo ordinario: impresiones de la vida cotidiana junto a san Josemaría Escrivá. Alicante, Cobel, 2010, 1ª ed.
  • DOLZ, Miguel. San Josemaría Escrivá de Balaguer: mi madre la Iglesia. Madrid, Edibesa, 2010, 1ª ed. esp.
  • DOLZ, Miguel. San Josemaría Escrivá. Madrid, Rialp, 2011, 1ª ed.
  • ECHEVARRÍA, Javier. Recordações sobre Monsenhor Escrivá. São Paulo: Quadrante, 2001. ISBN 85-7465-040-4 .
  • FAUS, Francisco. O homem que sabia perdoar (A Man Who Knew How to Forgive. New York, Scepter Publisher, 2011, 1ª Ed.). São Paulo, Indaiá, 2011. ISBN 978-85-64480-00-1 .
  • FUENTES, Jaime. Luchar por amor: recuerdos de san Josemaría Escrivá, fundador del Opus Dei. Alicante, Cobel ediciones, 2011, 1ª ed. espanhola.
  • GOMÁ, Ramón Pomar. São Josemaria e o Colégio Gaztelueta. São Paulo, Indaiá, 2011, 1ª Ed.
  • GONDRAND, F. Au pas de Dieu, Mgr. Escrivá de Balaguer, Fondataeur de l'Opus Dei. Paris, France-Empire, 1982.
  • HELMING, Dennis M. Pegadas sobre a neve. Biografia ilustrada de Mons. Escrivá. Lisboa, 1988 (t. o.: Footprints in the Snow, Nova York, 1986).
  • ILLANES, J. L, (Coord.), "Diccionario de San Josemaría Escrivá de Balaguer", Editorial Monte Carmelo, España, 2014. ISBN 978-84-8353-592-9 .
  • MASTROIANNI, Bruno. San Josemaría Escrivá: una biografia per immagini del fondatore dell’Opus Dei. Torino, Lindau, 2011, 1ª ed.
  • NAKAI, Toshimi. Ten to chi wo tsunagu. Ashiya (Japão), 2002, 1ª ed.
  • PARÉS, Jaime Toldrà. San Josemaría Escrivá en Logroño (1915-1925). Madrid, Rialp, 2007.
  • PORTILLO, Álvaro del. Entrevista sobre o fundador do Opus Dei (realizada por Cesare Cavalleri). São Paulo, 1994.
  • RIBA, Ramón Herrando Prat de la. Los años de seminario de Josemaría Escrivá en Zaragoza (1920-1925). Madrid, Rialp, 2002.
  • SASTRE, Ana. Tempo de Caminhar : esboço de perfil biográfico de Mons. Josemaría Escrivá de Balaguer. Ed. em língua portuguesa. Diel, Lisboa: 1994.
  • URBANO, Pilar. O Homem de Villa Tevere. Os anos romanos de Josemaria Escrivá. (Tradução de Carlos Lema Garcia e Emérico da Gama). - São Paulo: Quadrante, 1996.
  • VAZQUEZ DE PRADA, Andrés. O Fundador do Opus Dei: vida de Josemaria Escrivá (Tradução coordenada e revista por Emérico da Gama) 3 vols. - São Paulo: Quadrante, 2004. ISBN 85-7465-072-2 - colecção. ISBN 85-7465-073-0.
  • ZABALA, Ignacio Fernández. Josemaría Escrivá en las calles de Madrid. Madrid: Rialp, 2002. ISBN 84-321-3410-4 .

Estudos históricos e monografias científicas

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Testemunhos

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  • Rafael Gómez Pérez (1994). Trabajando junto al beato Josemaría (2ª edición). Ediciones Rialp. ISBN 9788432130502.
  • Rafael Serrano (1992). Así le vieron: testimonios sobre monseñor Escrivá de Balaguer (2ª edición). Ediciones Rialp. ISBN 9788432128769.
  • José María García Lahiguera (1992). Josemaría Escrivá de Balaguer, un hombre de Dios. Volumen 1 (4ª edición). Palabra. ISBN 9788471187895.
  • Pedro Cantero Cuadrado (1992). Josemaría Escrivá de Balaguer, un hombre de Dios. Volumen 2 (3ª edición). Palabra. ISBN 9788471187901.
  • José María Bueno Monreal (1991). Josemaría Escrivá de Balaguer, un hombre de Dios. Volumen 3 (2ª edición). Palabra. ISBN 9788471187918.
  • Enrique Delgado Gómez, Abilio del Campo y de la Bárcena (1992). Josemaría Escrivá de Balaguer, un hombre de Dios. Volumen 4 (2ª edición). Palabra. ISBN 9788471187925.
  • Juan Hervás Benet, Silvestre Sancho Morales (1992). Josemaría Escrivá de Balaguer, un hombre de Dios. Volumen 5 (1ª edición). Palabra. ISBN 9788471187987.
  • José López Ortiz, Santos Moro Briz (1992). Josemaría Escrivá de Balaguer, un hombre de Dios. Volumen 6 (2ª edición). Palabra. ISBN 9788471187994.
  • Laureano Castán Lacoma, Francisco Peralta Ballabriga (1992). Josemaría Escrivá de Balaguer, un hombre de Dios. Volumen 8 (2ª edición). Palabra. ISBN 9788471188113.
  • Juliá Díaz, Ernesto (2010). El santo de lo ordinario. Impresiones de la vida cotidiana junto a san Josemaría Escrivá. Cobel Ediciones. ISBN 978-84-15024-32-3.
  • Herranz Casado, Julián (2011). Dios y audacia. Mi juventud junto a san Josemaría. Ediciones Rialp. ISBN 9788432138249.

Citações em Enciclopédias

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  • International Who's Who (Londres)
  • Dictionary of International Biography (Cambridge)
  • Who's Who in the World (Chicago)
  • Diccionario Enciclopedico Salvat (Madrid)
  • Gran Enciclopedia Rialp (Madrid)
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Ver também

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Referências

  1. a acta original existente no arquivo da paróquia de Nuestra Señora de la Asunción de Barbastro, folio 115, livro XLIII de Sacramentos (Bautismos)
  2. «Qual era a situação econômica da família Escrivá?». opusdei.org. Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  3. Andrés Vazques de Prada, O Fundador do Opus Dei, vol. I, pg. 178
  4. A expressão "viu" é por ele usada e citada em biógrafos autorizados:
    • Em Vazques de Prada, O Fundador do Opus Dei, vol. I: Recebi a iluminação sobre toda a Obra enquanto lia aqueles papéis. Comovido ajoelhei-me - estava sozinho no meu quarto, entre uma prática e outra - dei graças ao Senhor, e lembro-me com emoção do repicar dos sinos da paróquia de Nossa Senhora dos Anjos." e, ainda, - "Sob a luz potente e inefável da graça, foi-lhe mostrada a Obra no seu conjunto. "Vi" é a palavra que usava sempre ao definir esse fato." - pg.270. "Nosso Senhor fê-lo "ver" a Obra no dia 2 de outubro de 1928, quando fazia um retiro"…(D. Javier Echevarría), nota 113, pg.272. "Numa das anotações dos seus Apontamentos íntimos, lê-se: Véspera dos Santos Anjos da Guarda: I-out-33: amanhã, cinco anos desde que "vi" a O. (Apontamentos, n.1055.) Anos mais tarde, ao reler esta anotação num dos seus cadernos das 'Catarinas', comentaria a D. Álvaro del Portillo: Para mim, é o modo mais claro de o dizer: desde que "vi" a Obra! (ibid., n.1055, nota 808)." Nota 116, pg.273.
    • Em Michele Dolz, São Josemaria Escrivá, edição em língua portuguesa comemorativa da canonização: "[…] E ali, de repente, "viu" a ansiada vontade de Deus. Usava o verbo "ver" nas poucas vezes em que se referia àquela intervenção sobrenatural: uma visão intelectual do Opus Dei tal como Deus o queria e como deveria ser ao longo dos séculos." pg.21.
    • Em Pilar Urbano, O Homem de Villa Tevere: "No dia 2 de outubro, faz uns dias de retiro espiritual na casa dos Padres Lazaristas na rua Garcia de Paredes, em Madrid. Quando estava pondo em ordem algumas anotações, no seu quarto, Josemaría "vê" o Opus Dei" … pág. 474.
  5. «Chamados a ser santos». opusdei.org. Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  6. Andrés Vazques de Prada, O Fundador do Opus Dei, vol. I, pg. 264/265
  7. Vasquez de Prada, Andrés. Op. cit. vol. I, pg.387-394.
  8. «Recordações de São Josemaria no Brasil». opusdei.org. Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  9. «São Josemaria no Brasil». opusdei.org. Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  10. «Cronologia do processo do milagre». opusdei.org. Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  11. «Homilia do Papa João Paulo II na canonização de Josemaria Escrivá». opusdei.org. Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  12. «Todoescrivá». Todoescrivá (em espanhol). Consultado em 6 de abril de 2018 
  13. Sítio oficial do Opus Dei

Ligações externas

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