KPN
KPN (cujo nome completo é Koninklijke KPN N.V., ou Royal KPN N.V.) é uma empresa holandesa de telecomunicações fixas e móveis, que opera nas redes 2G, 3G e 4G. A KPN começou como uma empresa pública de telecomunicações e a sua sede é em Roterdão.
Koninklijke KPN N.V. | |
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Cotação | Euronext: KPN |
Fundação | 1893 (originalmente como Empresa Pública) 1 Janeiro 1989 (privatizada) |
Sede | Rotterdam, Netherlands |
Pessoas-chave | Joost Farwerck (CEO) |
Empregados | 13,021 (FTE, Dec. 2017)[1] |
Produtos | Telefonia fixa e móvel Acesso a Internet Televisão digital Serviços de TI IPTV |
Valor de mercado | €3.358 mil milhões (2017)[1] |
Ativos | €13.530 mil milhões (2017)[1] |
Faturamento | €6.498 mil milhões (2017)[1] |
Renda líquida | €483 milhões (2017)[1] |
Website oficial | https://www.kpn.com/ |
História
editarA agora conhecida como KPN foi primeiro fundada em 1725, como um serviço postal designado Statenpost. Em 1799, os serviços postais holandeses foram reestruturados, tornando-se num sistema único a nível nacional e, em 1807, este foi colocado sob a tutela do Ministério das Finanças. Em 1893, os serviços postais, telégrafo e telefone foram alvo de uma fusão, formando o Staatsbedrijf der Posterijen, Telegrafie en Telefonie, abreviado para PTT, sob tutela do Ministério para os Assuntos Económicos.[2][3]
A 1 de Janeiro de 1989, a PTT tornou-se uma empresa independente, tornando-se a Koninklijke PTT Nederland, abreviado para KPN ou PTT Nederland. No entanto, o estado manteve o controlo accionista.[3]
A partir de 1994, o governo holandês começou a privatizar a empresa de forma progressiva, sendo a KPN cotada na Bolsa de Amsterdão. Em 2005, a posição estatal foi reduzida para 6.4% e o processo foi finalmente concluído em 2006, com o estado a abdicar da sua golden share.[4]
Em Agosto de 2013, a América Móvil fez uma oferta pública para aquisição de 70% da empresa por 7.2 mil milhões de Euros - à data, a América Móvil detinha perto de 30%. Eventualmente, o plano caiu por terra quando a Stichting Preferente Aandelen B KPN, uma fundação criada para defender os interesses da KPN, e todos os stakeholders (incluindo accionistas, trabalhadores e sociedade holandesa em geral) exerceu o direito de assumir o controlo de metade da KPN, de forma a proteger a empresa contra a oferta hostil.[5] Esta situação foi normalizada em 2014, com o cancelamento das acções preferenciais, mas o mecanismo mantém-se em vigor, permitindo reagir a outras ofertas hostis.[6]
Accionistas
editarEm 2018, os principais accionistas são:[7]
- América Móvil 16.08%
- Franklin Mutual Series Funds 4.99%
- BlackRock 3.83%
- Norges Bank 2.91%
- ↑ a b c d e «Integrated Annual Report 2017» (PDF). KPN. Consultado em 25 de janeiro de 2019
- ↑ «TPG N.V. History». Funding Universe. Consultado em 27 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 23 de fevereiro de 2017
- ↑ a b «Onze Geschiedenis». KPN (em neerlandês). Consultado em 27 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 31 de maio de 2019
- ↑ «KPN: een bedrijf met meer dan 150 jaar geschiedenis»
- ↑ https://www.volkskrant.nl/economie/stichting-beschermt-kpn-tegen-america-movil~bd41f85b/ Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ https://www.businessinsider.nl/kpn-trekt-preferente-aandelen-b-in-423014/ Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ «KPN KON Company Profile». Euronext. 14 de setembro de 2018. Consultado em 25 de janeiro de 2019