Kenji Ota
Kenji Ota (nascido em São Paulo, SP, 1952) é um fotógrafo brasileiro e professor de fotografia na Universidade Presbiteriana Mackenzie e no Centro Universitário Senac.[1]
Graduado em filosofia pela Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo em 1980 e Mestre em Artes pela Escola de Comunicação e Artes - ECA/USP em 2001 como a dissertação "Derivações - A errância da imagem fotográfica", Kenji Ota pesquisa processos alternativos na fotografia seja no tipo de suporte, seja no processo de revelação, ou mesmo no modo de captação da imagem.[2]
"Em suas séries Orelha de elefante, Casa de marimbondo e Folha, de 1985 - entre outras em que trabalha de forma semelhante -, Ota utilizou as técnicas Vandyke Brown e Cianótipo, nas quais o papel emulsionado é colocado em contato com o negativo e, em seguida, é exposto à luz. Tais fotografias possuem texturas com cores densas e em vários tons, conseqüência da absorção irregular do papel artesanal. O aspecto das fotografias é o de um material sensível e perecível, que o tempo deteriorou, o que faz com que as imagens pareçam ser arqueológicas. Para o fotógrafo, isso ocorre pelo fato de que o processo empregado - incontrolável - confere a elas certa materialidade" [3]