Lúcia-lima
Lúcia-lima (Aloysia citrodora) é uma espécie angiospérmica da família das verbenáceas, nativa da América do Sul (Argentina, Paraguai, Brasil, Uruguai, Chile, Bolívia e Peru). Foi introduzida na Europa pelos espanhóis e portugueses no século XVII. No Algarve é chamada bela-luísa e noutras zonas de Portugal tem como nome comum limonete.
Lúcia-lima | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Aloysia citrodora Palàu | |||||||||||||||
Sinónimos[1] | |||||||||||||||
Aloysia triphylla (L'Hér.) Britton Lippia citriodora Kunth |
Descrição
editarA lúcia-lima é um arbusto perene caducifólio. Cresce até uma altura de 3 a 7 metros e exala um forte aroma alimonado. Prefere exposição completa ao sol, bastante humidade e um solo levemente margoso. A sua sensibilidade ao frio causa a queda das folhas a partir dos 0 °C, embora os troncos resistam até aos -10 °C. Se for aparada e coberta com palha, protegida da humidade, poderá aguentar frios de -15 °C, voltando a ganhar folhas na primavera. As suas folhas são lanceoladas, de coloração verde-pálida, e floresce em tonalidade branca ou lavanda, em agosto ou setembro.
Usos
editarAs folhas de lúcia-lima são usadas na culinária para conferir um sabor alimonado aos pratos de peixe ou de aves de capoeira, às marinadas de vegetais, molhos para saladas, compotas, pudins e bebidas.
Também é comum o uso em chás.
Constituição
editarOs principais constituintes do óleo de lúcia-lima são o citral (30-35%), o nerol e o geraniol.
Sinónimos
editarDesignação científica
editar- Aloysia triphylla
- Verbena triphylla L'Hér.
- Verbena citriodora Cav.
- Lippia triphylla
- Lippia citriodora
- Aloysia citriodora (Cav.) Ort.
Nomes vernáculos
editar- Cidró
- Erva-cidreira
- Cidró-pessegueiro
- Cidrozinho
- Limonete
- Bela-luísa
- Erva-Lima
- Erva-luísa
- Doce-lima
- Limoário
- Pessegueiro inglês (Madeira)
Referências
- ↑ «Aloysia citrodora Palau», United States Department of Agriculture, Germplasm Resources Information Network, 4 de fevereiro de 2010, consultado em 31 de outubro de 2017, arquivado do original em 5 de junho de 2011