Nota: Este artigo é sobre uma milícia iugoslava. Para o filme com Humphrey Bogart, veja Black Legion.

A Legião Negra (em croata: Crna Legija) foi uma unidade paramilitar de elite do Estado Independente da Croácia fundada no outono de 1941, famosa por seus crimes contra a população civil; ativa durante a Segunda Guerra Mundial na Iugoslávia e, mais tarde incorporada à 5ª Divisão das Forças Armadas Croatas em dezembro de 1944. [1] A legião foi criada perto do final de 1941 e consistiu basicamente de refugiados muçulmanos e croatas da Bósnia Oriental, onde grandes massacres foram realizados pelos Chetniks e em um pequeno grau pelos partisans iugoslavos.[1] Tornou-se conhecida por sua luta contra os Chetniks e partisans, e pelos massacres contra a população civil sérvia.[1] Os comandantes da legião eram o Coronel Jure Francetić e o Major Rafael Boban e continha entre 1.000 e 1.500 homens .[1]

A Legião Negra

História

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A Legião Negra foi criada em setembro de 1941, teoricamente para proteger a fronteira leste do Estado Independente da Croácia da infiltração dos Partisans iugoslavos e os grupos Chetniks.[2] Na prática, as atividades da unidade consistiram na expulsão da população não-croata através do terror e do extermínio da população sérvia na Bósnia.[2] Recebeu esta denominação devido a cor de seu uniforme, supostamente, devido aos seus membros iniciais serem jovens muçulmanos, cujos pais tinham sido assassinados pelos Chetniks e Partisans, porém na verdade escolhida por ser a única cor de tecido que estava disponível para os uniformes.[3]

Obcecada com a morte, a unidade era um esquadrão de assassinos .[3] Temida por suas vítimas e elogiada pela propaganda Ustasha,[2] a unidade era formada principalmente por jovens, muitos com idade inferior a 18 anos.[4] O seu líder, Jure Francetic, foi morto em combate em dezembro de 1942, tornando-se um herói para seus apoiantes .[2]


Ver também

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Notas e referências

Notas

Referências

  1. a b c d Tomasevich, Jozo (2001). War and Revolution in Yugoslavia, 1941-1945: Occupation and Collaboration. [S.l.]: Stanford University Press. p. 442. ISBN 0804708576 
  2. a b c d Yeomans (2005), p. 701
  3. a b Yeomans, Cults (2005), p. 138
  4. Yeomans (2005), p. 708

Bibliografia

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