Leonor de Alvim
Leonor de Alvim (c. 1356 – 1388) foi uma nobre portuguesa. Pertencia a uma família nobre de Entre Douro e Minho, sendo filha de João Pires de Alvim e de sua mulher Branca Pires Coelho,[1] tornando-se herdeira de seu pai pela inexistência de filhos varões.
Leonor de Alvim | |
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Nascimento | século XIV |
Morte | 1388 Reboreda |
Cidadania | Reino de Portugal |
Progenitores |
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Cônjuge | Nuno Álvares Pereira |
Natural de Reboreda, depois do seu casamento com o condestável Nuno Álvares Pereira, foram viver para Pedraça, para o solar conhecido como Casa da Torre. Quando em 1387 D. João I convocou cortes para Braga, D. Nuno esteve nas mesmas na condição de procurador dos fidalgos do Reino. Foi durante essa sua estadia em cortes que D. Nuno recebeu a noticia de que D. Leonor se encontrava muito doente. Quando chegou ao Porto, onde estava D. Leonor, já aquela teria falecido. Foi sepultada no Convento de Corpus Christi, das freiras dominicanas, em Vila Nova de Gaia.
Matrimónios e descendência
editarCasou em primeiras núpcias com Vasco Gonçalves Barroso do qual enviuvou sem descendência. Posteriormente casou com o condestável em 15 de Agosto de 1376, [1] do qual teve três filhos:
- Beatriz Pereira de Alvim, a única dos três filhos que chegou à idade adulta, casou com D. Afonso,[2] filho ilegítimo do Rei D. João I e de Inês Pires Esteves.[3]
Referências
- ↑ a b Sotto Mayor Pizarro 1997, p. 278 e 308.
- ↑ Carvalho Correia 2008, p. 400.
- ↑ Carvalho Correia 2008, p. 403, n. 1620 e 502.
Bibliografia
editar- Carvalho Correia, Francisco (2008). O Mosteiro de Santo Tirso, de 978 a 1588: A silhueta de uma entidade projectada no chao de uma história milenária. Santiago de Compostela: Tese de doutoramento. Facultade de Xeografía e História. Universidade de Santiago de Compostela. ISBN 978-8498-8703-81
- Sotto Mayor Pizarro, José Augusto (1987). Os Patronos do Mosteiro de Grijó. Porto: [s.n.] ISBN 978-0883-1886-37