Lindolfo Rocha
Lindolfo Rocha (Grão Mogol, 3 de abril de 1862–Jequié, 30 de dezembro de 1911), foi um escritor e jornalista brasileiro.[1]
Lindolfo Rocha | |
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Nome completo | Lindolfo Rocha |
Nascimento | 13 de abril de 1862 Grão Mogol, Brasil |
Morte | 30 de dezembro de 1911 (49 anos) Jequié, Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | Escritor, jornalista e advogado |
Biografia
editarLindolfo Rocha (ou Lindolpho Rocha, de acordo com a grafia nas primeiras edições de seus livros e como eram assinados os seus artigos nos jornais da época) era filho de Manuel Jacinto Rocha e Irene Gomes e quase nada se sabe sobre sua infância. Para uns, ele era baiano de Andaraí. Para outros, mineiro de Grão Mogol. Órfão de pai, pobre, mestiço, viveu e sustentou a mãe.[2]
Aos 18 anos, passou a dar aulas particulares e a tocar pistão numa filarmônica de Bom Jesus dos Meiras (hoje Brumado) no centro-sul da Bahia.[3]
Mais tarde, já residindo em Maracás, fundou uma escola primária e tornar-se regente de banda.
Intelectual, prestou exames preparatórios no Ateneu Provincial em Salvador e, autodidata, estudou inglês, francês e latim.[4]
Em 1892, já em Recife, diplomou-se em Direito e foi nomeado Juiz-Preparador de Correntina, Bahia, onde permaneceu por cerca de um ano. Mais tarde, fixou residência permanente em Jequié - Bahia e, com sua influência junto ao governo, conseguiu elevá-lo a categoria de município, sendo nomeado Juiz-Preparador em 1896, e tendo permanecido por cinco anos no cargo.[3]
Nesse mesmo ano, perdeu a mãe. No ano seguinte, aos 35 anos, casou-se com Áurea de Brito, vinte e um anos mais nova do que ele.
Em 1901 passou a exercer a advocacia e interessar-se por agricultura e astronomia.
Faleceu a 30 de dezembro de 1911, vitimado por uma infecção intestinalinfecção intestinal, contraída quando veraneava na praia de Mar Grande, na Ilha de Itaparica.[5]
Sua obra mais famosa foi Maria Dusá, que virou telenovela da Rede Globo de Televisão em 1978 com o título de Maria, Maria, adaptada por Manoel Carlos.[6]
Obras principais
editar- Bromélias (poesia, 1887)
- Iacina (romance indígena, 1907)
- O Pequeno Lavrador (obra didática, 1909)
- Maria Dusá (romance, 1910)
Referências
- ↑ Moisés, Massaud (2001). História da literatura brasileira: Realismo e simbolismo. [S.l.]: Editora Cultrix
- ↑ Moraes, Santos Moraes (1971). Heroínas do romance brasileiro. [S.l.]: Expressão e Cultura
- ↑ a b Cerqueira, Epitácio Pedreira de (1995). Lindolfo Rocha: o advogado do sertão. [S.l.]: Editora Record
- ↑ Cadernos brasileiros. [S.l.]: Editora Instituto Latino-Americano de Relações Internacionais. 1970
- ↑ Coutinho, Afrânio, Carvalho Filho, Aloísio, Leão, Múcio, Bruzzi, Nilo (1953). Lindolfo Rocha. [S.l.]: Editora Ministério da educação e saúde
- ↑ Reimão, Sandra (2004). Livros e Televisão. [S.l.]: Ed. Ateliê Cultural
Ligações externas
editar- Maria Dusá, disponível em PDF na biblioteca digital da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.