Look Back in Anger (canção)
"Look Back in Anger" é uma canção escrita pelos músicos britânicos David Bowie e Brian Eno para o álbum Lodger (1979). A faixa trata de "um 'Anjo da Morte' ultrapassado",[1] e contém um solo de guitarra de Carlos Alomar.
"Look Back in Anger" | |||||||
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Edição estadunidense do single. | |||||||
Single de David Bowie do álbum Lodger | |||||||
Lançamento | 20 de agosto de 1979 (EUA) | ||||||
Formato(s) | Vinil - 45 rpm | ||||||
Gravação | Mountain Studios, Montreux, setembro de 1978; The Record Plant, Nova York, março de 1979 | ||||||
Gênero(s) | Rock | ||||||
Duração | 3:08 | ||||||
Gravadora(s) | RCA Records PB 11724 (EUA) | ||||||
Composição | |||||||
Produção | |||||||
Cronologia de singles de David Bowie | |||||||
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A RCA Records estava incerta sobre se os Estados Unidos estavam preparados para a androgenia sexual de "Boys Keep Swinging",[2] o single principal de Lodger na maior parte dos lugares, e, por isso, "Look Back in Anger" foi lançada no seu lugar.[3] O Lado B do single é outra faixa de Lodger, "Repetition", uma história de violência doméstica. O single não entrou para as paradas comerciais.
"Look Back in Anger" tem uma reputação heterogênea entre os especialistas na obra de Bowie. Roy Carr e Charles Shaar Murray, críticos da NME, descreveram a faixa como "provavelmente o ponto baixo" do álbum,[1] enquanto Nicholas Pegg a considera "um dos destaques dramáticos de Lodger".
Além título, a música não tem nenhuma ligação com a peça Look Back in Anger, de John Osbourne.
Bowie tocou a faixa na sua turnê Serious Moonlight Tour, de 1983 (a canção compõe o número de abertura do filme Serious Moonlight), e a retrabalhou em meados dos anos 1990 como uma canção de heavy rock para as turnês Outside e Earthling.
Faixas
editar- "Look Back in Anger" (David Bowie, Brian Eno) – 3:08
- "Repetition" (Bowie) – 2:59
Créditos
editar- Produtores:
- Músicos:
- David Bowie: vocais, guitarra
- Dennis Davis: bateria
- George Murray: baixo
- Carlos Alomar: guitarra
- Sean Mayes: piano
- Brian Eno: sintetizador, trompete, trompa
- Tony Visconti: backing vocals
Videoclipe
editarDavid Mallet dirigiu um videoclipe para a canção, representando Bowie num ateliê de arte. O enredo do vídeo foi inspirado na conclusão do romance The Picture of Dorian Gray, de Oscar Wilde, mostrando um retrato do protagonista se tornando belo enquanto o homem em si entra em decadência física.[4]
Outros lançamentos
editar- A faixa foi lançada nas seguintes coletâneas:
- Chameleon (Australia/New Zealand 1979)
- Christiane F. soundtrack (1981)
- Golden Years (1983)
- Sound + Vision (1989)
- The Singles Collection (1993)
- The Best of David Bowie 1974/1979 (1998)
- The Platinum Collection (2005/2006)
- Em 1988, Bowie gravou "uma versão nova e brutal da canção" com Reeves Gabrels na guitarra e Erdal Kizilcay no baixo e na bateria; foi o primeiro arranjo surgido a partir da colaboração entre Bowie e Gabrels, acontecendo pouco antes da formação do grupo Tin Machine.[5] A nova versão foi lançada como faixa bônus no relançamento de Lodger pela Rykodisc, em 1991.
Covers
editar- Kaligare - .2 Contamination: A Tribute to David Bowie (2006)
- Swans of Avon - The Dark Side of David Bowie: A Tribute to David Bowie (1997)
- Tender Fury - Thoughts of Yesterday (1992)
Referências
editar- ↑ a b Roy Carr & Charles Shaar Murray (1981). Bowie: An Illustrated Record: p.106
- ↑ Nicholas Pegg (2000). The Complete David Bowie: p.43
- ↑ Nicholas Pegg (2000). The Complete David Bowie: p.131
- ↑ David Buckley (1999). Strange Fascination - David Bowie: The Definitive Story: p.355
- ↑ David Buckley (1999). Strange Fascination - David Bowie: The Definitive Story: pp.449-450