Los Piojos é uma banda de rock argentina oriunda dos municípios Tres de Febrero e El Palomar, localizados na Grande Buenos Aires. Sua música tem fortes influências do folclore riopratense (fundamentalmente o tango e o candombe) assim como do rock rolinga, através dos Rolling Stones e do blues, através do B. B. King. É uma das bandas de maior repercussão dos anos 90 na Argentina, juntamente com La Renga, Bersuit Vergarabat e Viejas Locas. Atualmente o grupo se encontra em recesso por tempo indeterminado.[1][2]

Los Piojos
Los Piojos
Los Piojos durante uma apresentação.
Informações gerais
Origem Grande Buenos Aires
País Argentina
Gênero(s) Rock rolinga
Blues
Candombe
Funk
Período em atividade 1988 - 2009
Gravadora(s) DBN
El Farolito Discos
Afiliação(ões) Patricio Rey y sus Redonditos de Ricota
Viejas Locas
La Renga
Pappo
León Gieco
Ricardo Mollo
Manu Chao
La Chilinga
Ciro y los Persas
Las Pelotas
Integrantes Andrés Ciro Martínez
Miguel Ángel "Micky" Rodríguez
Gustavo "Tavo" Kupinski
Sebastián "Roger" Cardero
Juanchi G. Bisio
Ex-integrantes Daniel Buira
Daniel "Piti" Fernández
Página oficial www.lospiojos.com.ar/

História

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A banda Los Piojos foi formada no final de 1988 por um grupo de amigos das zonas urbanas de El Palomar, Caseros e Villa Bosch, suas primeiras apresentações aconteceram em pubs da zona oeste da Grande Buenos Aires.[3] Nesta época a banda era formada por Andrés Ciro Martínez (voz, harmônica e guitarra), Daniel “Piti” Fernández (guitarra e coro), Miguel Angel “Micky” Rodríguez (baixo e coro), Daniel Buira (bateria e percussão), Pablo Guerra (guitarra e coro), Lisa Di Cione (teclados) e Martín Staffolani (saxofone). Em 1990 começaram a apresentar-se em pequenos espaços de rock portenho e bonaerense tais como o Teatro Arlequines, Graf Zeppelin, Ma Baker e La Plaza del Avión (localizada na Ciudad Jardín), onde Ciro cantou pela primeira vez. Em Villa Gesell durante o verão de 1989-1990 tocaram treze vezes em 15 noites, eram shows pequenos e seu público era formado em sua maioria por familiares e amigos contabilizando cerca de cem pessoas por apresentação.[4]

No ano de 1990 recebem um impulso fundamental para o sucesso do grupo, eles são apontados pela consagrada banda Patricio Rey y sus Redonditos de Ricota como a banda revelação do ano. Inclusive o próprio Skay Beilinson participa como músico convidado em alguns shows da banda. Durante esta primeira etapa a banda alterna entre canções próprias, como “El Blues del Gato Sarnoso” e “Ay que Maravilla”, até covers dos Rolling Stones e Lou Reed.[4] Foi nesta época que o grupo começaria a dar forma ao seu estilo rock barrial, convertendo-se em um “banda rolinga”.

Em meados de 1991, ainda sem disco gravado, foram convidados a participar do Festival de Música Antirracista de Países do Terceiro Mundo, em Paris. Ali dividiram palco com grupo de Mali, Burkina Faso, Marrocos, Cuba, Espanha e França, se apresentando inclusive com o grupo Mano Negra. Esta oportunidade foi um grande salto para a banda, depois disso amadureceram os planos para o primeiro disco, Chac Tu Chac, que foi publico no inverno de 1992. Ao longo de duas décadas o grupo Los Piojos gravaram sete álbuns de estúdio, sendo que o último, nomeado Civilización, foi lançado em 2007.

Discografia

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Álbuns de Estúdio

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  • Chactuchac (1993)
  • Ay ay ay (1994)
  • 3er arco (1996)
  • Azul (1998)
  • Verde Paisaje del Infierno (2000)
  • Máquina de Sangre (2003)
  • Civilización (2007)

Ao Vivo

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  • Ritual (1999)
  • Huracanes en Luna Plateada (2002)

Referências

  1. Editorial (24 abril 2009). «Los Piojos, un "hasta luego" por tiempo indefinido». Rock.com.ar (em espanhol). Consultado em 27 julho 2011 
  2. Editorial (28 abril 2009). «Los Piojos toman un descanso». Clarín (Suplemento Sí) (em espanhol). Consultado em 27 julho 2011 
  3. Biografia. «Los Piojos». Rock.com.ar (em espanhol). Consultado em 28 julho 2011 
  4. a b Biografia. «Los Piojos». CMTV (em espanhol). Consultado em 28 julho 2011 

Ver também

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Ligações externas

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