Luiz Maurício da Silva

Luiz Maurício da Silva (Juiz de Fora, 17 de janeiro de 2000) é um atleta brasileiro especializado no lançamento de dardo, finalista olímpico e recordista sul-americano.[1]

Luiz Maurício da Silva
Atletismo
Modalidade lançamento de dardo
Nascimento 17 de janeiro de 2000 (24 anos)
Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil
Nacionalidade Brasil brasileiro
Medalhas
Jogos Sul-Americanos
Ouro Assunção 2022 Lançamento de dardo
Campeonato Ibero-americano
Bronze La Nucia 2022 Lançamento de dardo
Bronze Cuiabá 2024 Lançamento de dardo
Campeonato Sul-Americano
Bronze São Paulo 2023 Lançamento de dardo

Em 2022, ele conquistou a medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos. Nas Olimpíadas de Paris 2024, Da Silva quebrou o recorde sul-americano no lançamento de dardo[2][3], atingindo a marca de 85,91 metros, superando o mínimo necessário de 84 metros para a classificação automática[4].

Carreira

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2022–24

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No Campeonato Ibero-americano de Atletismo de 2022, em La Nucia, obteve uma medalha de bronze, com a marca de 80,41m. [5]

Obteve a medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos de 2022.[6]

Esteve no Campeonato Mundial de Atletismo de 2023, onde terminou em 20º no lançamento de dardo.[7]

Participou dos Jogos Pan-Americanos de 2023 realizados em Santiago, Chile, terminando em 9º lugar.[8]

No Campeonato Ibero-americano de Atletismo de 2024, em Cuiabá, obteve uma medalha de bronze, com a marca de 82,02m. [9]

Em 30 de junho de 2024, competindo no Troféu Brasil, realizado em São Paulo, ele alcançou a marca de 85,57 m, quebrando o recorde sul-americano da prova e também obtendo o índice olímpico, que era de 85,50 m. Com isso, ele obteve vaga para os Jogos Olimpícos de 2024.[10]

Jogos Olímpicos de 2024

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Nos Jogos Olimpícos de 2024 em Paris, ele alcançou a marca de 85,91 m na qualificação, quebrando novamente o recorde sul-americano e se classificando para a final na sexta colocação. Foi a primeira vez que um brasileiro se classificou para a final do lançamento de dardo nas Olimpíadas - nos Jogos de 1932, Heitor Medina terminou em 11º lugar, quando ainda não haviam eliminatórias nesta prova. Na final, não obteve o mesmo desempenho da fase de qualificação, mas terminou em 11º lugar com a marca de 80,67m, igualando a melhor marca da história do Brasil nas Olimpíadas.[11][12][13]

Referências