Lycium barbarum
Lycium barbarum também catalogado como Lycium chinense (em chinês tradicional: 寧夏枸杞; pela pinyin: gǒuqǐ Níngxià), é uma espécie de planta Fanerógama macrofanerofita da família Solanaceae, originária da China, tendo sido introduzida e largamente cultivada na Europa. Foi primeiramente descrita por Linneu em seu livro Species Plantarum de 1753.[1]
Lycium barbarum | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Lycium barbarum L. |
Características
editarÉ um arbusto de cerrado que atinge entre 2 e 3 metros de altura e entre 2 e 3 metros e meio de espessura. Possui galhos espinhosos e folhas longas, inteiriças e um pouco ásperas. Suas flores, que podem ser de cor rosa ou violeta, tem um cálice acompanhado por uma corola com cinco lóbulos. Seu fruto é uma baga ovóide e carnosa e cor vermelha ou alaranjada A planta em si e suas bagas são popularmente conhecidas como Goji, Goji berries ou cerejas de Goji.
Variedades
editarTem uma longa tradição de uso na medicina oriental das ervas. Em vários estudos científicos realizados sobre a planta atualmente, foram encontradas mais de 41 espécies diferentes de goji , havendo algumas espécies mais produtivas do que outras . Uma das variedades mais populares pela qualidade de frutos que produz é a variedade Ningxian, cujas bagas são frequentemente vendidas secas.
Cultivo
editarÉ comercialmente cultivada principalmente no norte da China, principalmente na região de Ningxia, ao longo das planícies férteis do Rio Amarelo. Quando frutos maduros são muito delicados, a colheita deve ser feita com muito cuidado, manualmente por "ordenha", ou ramos "varrendo" os ramos. As bagas frescas são comercializadas especialmente secas, o processo de secagem é realizado ao sol ou, mais recentemente, por secagem mecânica. A China é responsável por quase metade da produção mundial; não havendo cultivo nem no Tibete nem no Himalaia. No sudeste da Espanha (nas províncias de Almería, Murcia e Alicante) crescem duas espécies do gênero Lycium: Lycium europaeum L. e Lycium intricatum , que são conhecidas popularmente como Cambrón. Ela é usada como limite de terras e como proteção, devido aos seus espinhos afiados e ramos emaranhados.[2]
Composição
editarEntre suas substancias nutritivas, destacam se: [carece de fontes]
- 18 aminoácidos, incluindo os 8 aminoácidos essenciais (13 % de seu peso).
- Minerais. Rico em cálcio (Ca), fósforo (P) e potássio (K).
- 21 oligoelementos (além dos citados Ca, P y K). Contém magnésio, zinco, ferro, cobre, níquel, cromo, manganês, cobalto, selênio, cádmio e germânio.
- Contém antioxidantes carotenoides (betacarotenos, ceaxantinas, etc).
- Vitaminas A, B1, B2, B6 , C e E.
- Também contém Beta-sitosterol, substância similar ao colesterol, utilizada para aliviar os sintomas decorrentes da hiperplasia benigna da próstata, porém a elevação de seus níveis no sangue pode indicar sitosterolemia.
- Ácidos graxos essenciais Ômega 3 e Ômega 6.
- Em media, em sua composição contém:
- 8% de fibra alimentar
- 20% de carboidratos.
- 13% de proteínas.
- Sesquiterpenos, que atuam como antibióticos para as plantas e como inibidores de apetite para os animais.
Propriedades
editarTem sido atribuídas várias propriedades medicinais às bagas de goji, entretanto, vários artigos científicos tem contestado o aval cientifico dessas supostas propriedades.[3]
Referências
- ↑ «Lycium barbarum L» (em inglês). Tropicos. Consultado em 13 de janeiro de 2015
- ↑ Patro , Raquel (12 de agosto de 2013). «Goji – Lycium barbarum». Jardinheiro.net. Consultado em 13 de janeiro de 2015
- ↑ Victoria Muñoz , Prof. Emilio Martínez de (19 de maio de 2010). «Las bayas de Goji contienen los mismos nutrientes que las frutas y verduras, salvo "un importante efecto placebo"». Universidad de Granada (ugr) (em espanhol). secretaria general. Consultado em 13 de janeiro de 2015