Lycurgo Leite
Lycurgo Leite (Pouso Alegre, 28 de setembro de 1877 — 22 de Outubro de 1936)[1] foi um advogado e político brasileiro. Exerceu o mandato de deputado federal constituinte por Minas Gerais em 1934.[2]
Lycurgo Leite | |
---|---|
Nascimento | 28 de setembro de 1877 Pouso Alegre |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | político |
Vida Pessoal
editarFilho de João Monteiro Meireles Leite e de Maria de Almeida Leite, Lycurgo Leite estudou no Ginásios Paulista e no Colégio Arquidiocesano de São Paulo. Formou-se em direito em março de 1898, atuando como promotor de justiça de Rio Claro (MG)[2], instalando em 1903 escritório de advocacia em Muzambinho (MG). Ele também era fazendeiro em São Paulo e em Minas Gerais, quando colaborou em diversos jornais mineiros.[2]
Foi presidente da subseção de Guaxupé da Ordem dos Advogados do Brasil, seção de Minas Gerais.[2]
Leite era casado com Arminda Pinheiro Leite, com quem teve um filho, Lycurgo Leite Filho, que viria a ser constituinte em 1946 e deputado federal por Minas Gerais.[2] Já o irmão, Aureliano Leite, foi um dos líderes da Revolução Constitucionalista de 1932 e deputado federal por São Paulo de 1935 a 1937, de 1946 a 1951 e em 1954.
Carreira Política
editarEntre 1909 e 1910, Leite participou da Campanha Civilista, no sul de Minas, movimento defensor da candidatura derrotada de Rui Barbosa à presidência da República. Lycurgo Leite aderiu à campanha da Aliança Liberal, que era a favor da candidatura de Getúlio Vargas à presidência, em 1929, combatendo o concorrente Júlio Prestes, e durante a Revolução de 1930 liderou grupos armados combatendo as Frentes Legalistas.[2]
Foi eleito prefeito de Muzambinho, Minas Gerais em 1930.[2]
Posicionou-se do lado de Minas Gerais durante a Revolução Constitucionalista de 1932, enfrentando seu irmão Aureliano Leite, um dos líderes da Revolução pelo estado de São Paulo e que viria a ser deputado federal pelo mesmo estado.[2]
Foi eleito Deputado Federal em maio de 1933, à Assembleia Nacional Constituinte na legenda do Partido Progressista (PP) de Minas Gerais, mantendo seu cargo até 1935. Deixou a Câmara em outubro de 1934, quando não conseguiu se eleger.[2]