Mário Beirão
poeta português (1890-1965)
Mário Pires Gomes Beirão (Beja, 1 de Maio de 1890 - Lisboa, Fevereiro de 1965) foi um poeta português.
Mário Beirão | |
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Retrato fotográfico publicado em 1913
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Nome completo | Mário Pires Gomes Beirão |
Nascimento | 1 de maio de 1890 Beja, Portugal |
Morte | fevereiro de 1965 (74 anos) Lisboa, Portugal |
Nacionalidade | Português |
Ocupação | Poeta |
Prémios | Prémio Ricardo Malheiros (1940) |
Magnum opus | Novas estrelas |
Biografia
editarLicenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa, onde teve como colegas os poetas Florbela Espanca e Américo Durão[1]. Foi um dos colaboradores da revista Águia.
Grande saudosista do seu tempo.
Considerado por Hernâni Cidade como "o maior de todos depois Pascoaes, o grande revelador da alma nostálgica" (Portugal Histórico-Cultural 1973: p. 380).
Apoiante do Estado Novo salazarista, foi o autor do Hino da Mocidade Portuguesa ("Lá vamos, cantando e rindo…") e da Marcha da Mocidade Portuguesa
O seu nome consta da lista de colaboradores da Revista de turismo [2] iniciada em 1916.
Obras
editarPoesia
editar- 1912 Cintra (eBook), dedicado a Teixeira de Pascoaes
- 1913 O Último Lusíada
- 1915 Ausente
- 1917 Lusitânia
- 1923 Pastorais
- 1928 A Noite Humana
- 1940 Novas Estrelas
- 1957 Mar de Cristo
- 1964 O Pão da Ceia
- O Oiro e Cinza
Referências
- ↑ Revista COLÓQUIO/Letras n.º 132/133 (Abril-Setembro 1994). A interlocução de Florbela Espanca com a poética de Américo Durão, pág. 102.
- ↑ Jorge Mangorrinha (16 de janeiro de 2012). «Ficha histórica:Revista de Turismo: publicação quinzenal de turismo, propaganda, viagens, navegação, arte e literatura (1916-1924)» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 13 de Maio de 2015