Mônica Veloso
Mônica Canto Freitas Veloso[1] (Nanuque,[2][3] MG, 25 de agosto de 1968) é uma jornalista e apresentadora de televisão brasileira.
Mônica Veloso | |
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Nome completo | Mônica Canto Freitas Veloso |
Nascimento | 25 de agosto de 1968 (56 anos) |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | Jornalista e apresentadora |
Biografia
editarNascida em Nanuque e criada em Belo Horizonte,[2] na adolescência, trabalhou como modelo fazendo comerciais em Cuiabá.[2][3] Mônica se formou em jornalismo pela UniCEUB.[4] No passado foi apresentadora de telejornais transmitidos pela Rede Globo, sendo apresentadora da TV Centro América, de Cuiabá. Mônica apresentou o telejornal local da MTTV e outros programas de entretenimento como o Vitrine e TVCA.[5] e por dez anos da TV Globo Brasília no comando do DFTV.[6][3][7][8] Após deixar a Globo, fundou uma produtora de marketing político, a Cristal, Mônica trabalhou nos programas de campanha de Roseana Sarney para o governo do Maranhão em 1998 e Joaquim Roriz para o governo do Distrito Federal em 2002.[9][10]
Tornou-se nacionalmente conhecida em 2007, no epísódio que recebeu o nome de Renangate, por envolver o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros.[11] Mônica trabalhava na sua produtora de vídeo que trabalhava em campanhas eleitorais quando foi contratada para apresentar um programa político para o horário eleitoral gratuito do PMDB. Foi assim que ela o conheceu.[2] Ainda de acordo com amigos, Renan ficou fascinado com a beleza de Mônica ao conhecê-la. O namoro começou em fevereiro de 2003, durante um jantar na casa do ex-senador Ney Suassuna. O casal costumava se encontrar na casa dela e no Blue Tree Hotel. Na maioria das vezes, hospedavam-se num flat do lobista Cláudio Gontijo. Segundo amigos de Renan, namoraram durante nove meses - segundo Mônica, o relacionamento durou três anos. A crise entre os dois começou em dezembro de 2003, quando Mônica contou a Renan que estava grávida. Com receio de um escândalo, Renan conta que insistiu para que a gravidez fosse mantida em sigilo. No dia 10 de março de 2004, uma coluna social do Jornal de Brasília publicou a informação de que Mônica esperava um filho de Renan. No mesmo dia, Mônica enviou ao jornal uma nota em que desmentia a notícia. A amigos, ela disse que fez isso porque foi pressionada pelo político. Com a ajuda de Ney Suassuna, amigo da irmã de Mônica, Renan tentou evitar que o clima piorasse. Foi quando Renan alugou a casa no Lago Norte, cujo fiador foi Cláudio Gontijo, e acertou o pagamento da mesada para Mônica. Na versão contada por amigas de Mônica, nesse período ela deixou de trabalhar e passou um período reclusa. Em julho, nasceu a filha do casal,[12] Maria Catharina Freitas Vasconcelos Calheiros,[13] rendendo a Mônica uma pensão alimentícia que, de acordo com acusações, paga no valor de doze mil reais das mãos de um funcionário da empreiteira Mendes Júnior, Cláudio Gontijo.[14][15] Renan Calheiros foi investigado por essa e outras acusações mas foi absolvido por votação no Senado.
Mônica viria a lançar um livro, O Poder que Seduz, pela Editora Novo Conceito, em que conta sua versão da história de amor com o presidente do Senado. Além do caso com o político, a jornalista narra os hábitos de políticos em Brasília e as relações profissionais com jornalistas, publicitários e lobistas.[16][17][18][19][20][21][22][23][24][25][26][27][28][29] No livro, Mônica afirma ser comum parlamentares e juízes receberem dinheiro de lobistas, mas não revela nomes, "São boatos de Brasília. Não tenho provas contra ninguém, mas sei que tem os políticos que recebem e os que não recebem. O lobby é uma forma de sedução", disse.[30] Mônica também tem outra filha, Luiza.[17][7][31][32]
Ensaio na Playboy
editarMeses mais tarde, Mônica aceitou ser fotografada por J.R. Duran, para a revista Playboy.[33][5][34][35] O ensaio estava previsto para ir às bancas no mês de setembro, mas foi adiado para outubro porque, segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, Mônica não teria gostado de algumas fotos do ensaio e teria resolvido fazer outras.[36] No lugar de Mônica Veloso, a revista publicou fotos da atriz Bárbara Paz na edição de setembro.[37] Mônica nega sistematicamente que suas fotos tenham sido objeto de tratamento por Photoshop ou programa semelhante.[6] Em entrevista ao Mais Você, admitiu que houve retoques em suas fotos da Playboy. Segundo ela, os retoques foram para uniformizar a cor da pele, "Acredito que deve ter sido feita uma coisa ou outra no sentido de uniformizar a cor da pele, tirar olheiras. Mas nas medidas não vi nenhuma diferença", afirmou ela.[38] Em relação ao ensaio, também declarou, "Não é meu tipo fazer ensaios ousados, não combina comigo. Eu escolhi o fotógrafo, a locação, os objetos e as poses, para ficar um clima que tem a ver comigo. O ensaio ficou de bom gosto, com o meu perfil", disse a jornalista.[39] O valor do cachê não foi divulgado, embora tenha ficado acertado que Mônica Veloso receberá um percentual sobre as vendas da edição. Edson Aran, diretor da Playboy, disse que a revista estava feliz por mostrar "o lado mais bonito da crise".[40] Em razão de seu ensaio, Mônica foi alvo da imprensa internacional como o argentino El Clarín,[41][42] e os portugueses Diário de Notícias e Correio da Manhã.[43][44]
Uma das fotos retoma o uso de uma cadeira modelo 3107 de Arne Jacobsen, que fora já usada numa foto célebre de Christine Keeler.[45][46]
Na promoção do seu nu artístico, ela foi alvo de entrevistas televisivas. Na TV Bandeirantes, arrancou o microfone e disse "você está pegando pesado" quando Roberto Cabrini perguntou sobre quem pagava a pensão.[8] Na TV Record quando Britto Junior questionou sobre a relação com o senador e perguntou de onde vinha a pensão que Renan lhe pagou, Mônica ficou nervosa e pediu "desliga as câmeras".[8][47] Já diante dos humoristas do programa Pânico na TV, da RedeTV!, foi perguntada se o programa photoshop foi usado para melhorar suas fotos na revista masculina.[8] Também foi entrevistada nos programas Show Business e Amaury Jr e participou do Zorra Total com a personagem Dra. Lorca (Fabiana Karla).[48][8][49]
Em uma crônica no jornal O Estado de São Paulo, Arnaldo Jabor escreveu, ao comentar da Playboy da jornalista, disse que "Mônica foi o único bem declarado de Calheiros que apareceu de fato”.[10][50]
Por conta de sua exposição na mídia, a jornalista foi convidada pela Portela, no Rio de Janeiro, e a Águia de Ouro, em São Paulo, para desfilar como destaque no carnaval 2008, "Eu recusei os convites porque estou envolvida com o projeto do meu programa na televisão. Desta vez, quero ficar apreciando do camarote", explica.[51]
Vrum
editarApresentava o programa Vrum da TV Alterosa desde 2008 que era exibido pelo SBT,[52][53][54][55][56][57] mas em agosto de 2012 é demitida do programa e emissora por não aceitar o corte do salário em mais da metade.[58][59]
Referências
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