Magno I da Suécia

Magno I (c. 1106 – 1134) – conhecido na Suécia como Magnus Niisson – foi um príncipe dinamarquês, eleito rei da Suécia na Västergötland por volta de 1250, e igualmente na Svealand em data incerta. Não conseguiu todavia ser reconhecido na Östergötland, devido à oposicão de Suérquero I (Sverker I), que o expulsou da Suécia em 1130 e obrigou a voltar à Dinamarca, onde morreu em 1134 na batalha de Fotviken, travada na na Escânia. Era filho do rei Nicolau da Dinamarca e sua esposa Margarida da Suécia, filha do rei Ingo I da Suécia. [1] [2] [3] [4]

Magno I
Magno I da Suécia
Cenotáfio do rei Magno em Vreta, na Suécia
Rei da Suécia
Reinado 1126 a 1130
Antecessor(a) Ragualdo
Sucessor(a) Suérquero I
Nascimento c. 1106
Morte 3 de junho de 1134 (28 anos)
  Batalha de Fotevik, Escânia, Suécia
Esposa Riquilda da Polônia
Casa Estridsen
Pai Nicolau da Dinamarca
Mãe Margarida Fredkulla

Como era o neto mais velho de Ingo I da Suécia, ele reclamou o trono da Suécia quando seu primo Ingo II da Suécia morreu, em 1125. Os gautas o elegeram rei em 1120, mas os Suíones vetaram-no (de acordo com a Lei da Gotalândia Ocidental, os Suíones tinham o direito de eleger e depor um rei) e escolheram um outro rei, Ragualdo, o Cabeça Redonda, o qual foi morto em seguida pelos Gotas. Magno não é mencionado na crónica real da lei da Gotalândia Ocidental e, em 1130, foi expulso da Suécia por Suérquero I.[3][5]

Magno tomou parte nas lutas civis dinamarquesas, tentando ajudar seu pai, o rei Nicolau, a se estabelecer como rei daquela região, para que ele mesmo pudesse ser o herdeiro e futuro rei. Porém, Magno morreu na batalha de Fotevik, em Escânia, em 1134. Seu pai foi derrotado na batalha e morreu no mesmo ano.

A viúva de Magno, Riquilda, retornou ao oeste, onde se casou com Valadar de Mienque, um governante da Dinastia ruríquida de origem viquingue. Riquilda voltou para a Suécia, onde se casou pela terceira vez com Suérquero I, o rival vencedor de Magno.

O filho de Magno, Canuto V da Dinamarca, contestou o trono dinamarquês com seu primo, Sueno III.

Sua descendência legítima foi extinta com o assassinato de Canuto V, em 1157. O filho ilegítimo de Canuto, Valdemar (arcebispo de Brema e de Eslésvico), que foi o último descendente de Magno, morreu em 1236.

Referências

  1. Lagerqvist, Lars O. (1976). «Nilsson». Sverige och dess regenter under 1000 år (em sueco). Estocolmo: Bonnier. p. 49. 399 páginas. ISBN 91-0-075007-7 
  2. Hadenius, Stig; Torbjörn Nilsson, Gunnar Åselius (1996). «Stenkilska ätten». Sveriges historia - Vad varje svensk bör veta - Vad varje svensk bör veta (História da Suécia – O que todos os suecos devem saber) (em sueco). Estocolmo: Bonnier Alba. p. 75. 447 páginas. ISBN 91-34-51784-7 
  3. a b «Magnus Nilsson» (em sueco). Nationalencyklopedin - Enciclopédia Nacional Sueca. Consultado em 11 de maio de 2016 
  4. Hans Gillingstam. «Magnus Nilsson» (em sueco). Svenskt biografiskt lexikon (Riksarkivet) - Dicionário Biográfico Sueco (Arquivo Nacional Sueco). Consultado em 13 de março de 2017 
  5. Henrikson, Alf; Björn Berg (1963). «Margareta Fredkulla». Svensk historia (em sueco). Estocolmo: Bonnier. p. 97. 1062 páginas. ISBN 91-0-055344-1