Maina Kiai
Maina Kiai é um advogado e ativista de direitos humanos queniano[1].
Depois de vários anos defendendo os direitos humanos no Quênia, onde fundou a Comissão Extra-Oficial de Direitos Humanos e chefiou a Comissão Nacional de Direitos Humanos, passou a atuar em organizações internacionais. Trabalhou na Anistia Internacional e no Conselho Internacional de Política de Direitos Humanos. Em 2011 foi nomeado Relator Especial das Nações Unidas sobre os direitos à liberdade de reunião pacífica e de associação, permanecendo no posto até 2017[2][3].
Na sua atuação como relator da ONU, criticou a autorização para o uso de balas de borracha, gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral durante as manifestações de rua em São Paulo em 2016[4] e a repressão a protestos em geral na América Latina[5].
Foi agraciado em 2016 com o Prêmio de Direitos Humanos George Meany-Lane Kirkland[6].
Referências
- ↑ Maina Kiai. Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (em inglês)
- ↑ Entrevista com Maina Kiai. Revcista Sur
- ↑ Relator da ONU diz que lei internacional não apoia violência em protestos. ONU News, 19 de setembro de 2012
- ↑ ONU oficia TJ-SP sobre autorização do uso de bala de borracha nas manifestações. Justificando, 9 de novembro de 2016
- ↑ Relator da ONU critica repressão de protestos na América Latina. Rede Brasil Atual, 22 de maio de 2014
- ↑ 2016 George Meany-Lane Kirkland Human Rights Award. AFL-CIO (em inglês)