Maracatu Leão Coroado
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O Maracatu Leão Coroado, fundado em 1863, é o mais antigo maracatu em atividade ininterrupta no Brasil [1][2]. É considerado Ponto de Cultura pelo Ministério da Cultura desde 2008[2] e Patrimônio Vivo de Pernambuco desde 2005[3].
Dentre os componentes básicos do cortejo, estão o porta-estandarte, o rei e a rainha, as damas do paço com as calungas e os batuqueiros. Os tambores feitos de macaíba, fabricados pelo mestre Luís de França, são utilizados até hoje nos desfiles do grupo. O mestre foi uma das figuras mais marcantes na história do Leão Coroado, e era mais que um Babalorixá: era um Oluô, que na língua iorubá significa sacerdote máximo[4][5]. Luis de França assumiu o Leão Coroado em 1964, substituindo o seu pai, um ex-escravo negro, fundador do grupo. Deixou o posto apenas em 1997, no ano da sua morte.
Com a morte do Mestre, a liderança do Leão Coroado passou para as mãos do Babalorixá Afonso Gomes de Aguiar Filho, dono de um terreiro em Águas Compridas, em Olinda, local onde hoje está localizada a sede do maracatu e que guarda todo o seu acervo[6][7].
Atividade atual
editarEm 2001, a agremiação fez uma turnê nacional. No ano de 2005, o grupo lançou o primeiro CD, intitulado “Maracatu Leão Coroado – 140 anos”. Atualmente, o grupo mantém em sua sede aulas de mamulengo, de percussão e oficinas de confecção de instrumentos, entre outras atividades.
Referências
- ↑ Pernambuco, Mapa Cultural de (4 de outubro de 2017). «Maracatu Leão Coroado». Mapa Cultural de Pernambuco. Consultado em 25 de junho de 2021
- ↑ a b «Portal Cultura PE». Consultado em 25 de junho de 2021
- ↑ 1294689. «Cartilha Patrimônios Vivos». Issuu (em inglês). Consultado em 25 de junho de 2021
- ↑ «Portal da Fundaj». www.fundaj.gov.br. Consultado em 25 de junho de 2021
- ↑ «SEU LUÍS DE FRANÇA – Maracatuteca». Consultado em 25 de junho de 2021
- ↑ Bezerra, C.P.A. et al. Mostra Patrimônios Vivos de Pernambuco. Recife: FUNDARPE, 2010.
- ↑ «Salvaguarda Leão Coroado». Salvaguarda Leão Coroado. Consultado em 25 de junho de 2021