Margarida da Áustria, Rainha da Espanha

rainha-consorte de Espanha, Portugal e Algarves (1599–1611)
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Margarida da Áustria (em alemão: Margarete von Österreich, em castelhano: Margarita de Austria-Estiria; Graz, 25 de dezembro de 1584San Lorenzo de El Escorial, 3 de outubro de 1611) foi a esposa do rei Filipe III e rainha consorte da Espanha e Portugal e Algarves de 1599 até sua morte.[1][2] Era filha do arquiduque da Áustria Carlos II, e sua esposa Maria Ana da Baviera.

Margarida
Margarida da Áustria, Rainha da Espanha
Rainha Consorte da Espanha
Reinado 18 de abril de 1599
a 3 de outubro de 1611
Predecessora Ana da Áustria
Sucessora Isabel da França
Rainha Consorte de Portugal e Algarves
Reinado 18 de abril de 1599
a 3 de outubro de 1611
Predecessora Catarina da Áustria
Sucessora Isabel da França
Nascimento 25 de dezembro de 1584
  Graz, Áustria, Sacro Império Romano-Germânico
Morte 3 de outubro de 1611 (26 anos)
  Mosteiro e Sítio do Escorial, San Lorenzo de El Escorial, Espanha
Sepultado em Mosteiro e Sítio do Escorial, San Lorenzo de El Escorial, Espanha
Marido Filipe III da Espanha
Descendência Ana da Espanha
Filipe IV da Espanha
Maria Ana da Espanha
Carlos da Espanha
Fernando da Espanha
Casa Habsburgo
Pai Carlos II, Arquiduque da Áustria
Mãe Maria Ana da Baviera
Religião Catolicismo
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Família

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Margarida era filha do arquiduque Carlos II de Áustria (o que fazia dela neta do imperador romano-germânico Fernando I) e da arquiduquesa Maria Ana da Baviera.

Teve catorze irmãos, entre os quais se contam Ana de Áustria (esposa de Sigismundo III Vasa da Polônia) e o imperador Fernando II.

Biografia

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Em 18 de abril de 1599, pelo seu casamento com o primo Habsburgo Filipe III de Espanha (II de Portugal), tornou-se rainha consorte de Espanha, Portugal, Nápoles e Sicília.

A rainha Margarida de Áustria se opôs aos abusos e influência de Francisco Gómez de Sandoval y Rojas, Duque de Lerma, ministro de seu marido, sobre os assuntos de governo. O duque conseguiu, primeiramente, que a rainha perdesse influência na corte, mas com a ajuda do confessor real o frei Luís de Aliaga, iniciou-se uma investigação que deixou a mostra as corrupções que rodeavam o duque de Lerna e seus colaboradores. Alguns destes, como Rodrigo Calderón, foram declarados culpados. O Duque de Lerna perdeu sua influência e teve que abandonar a vida pública em 1618. A rainha Margarida, promotora deste processo, não pode ver a queda de seu inimigo porque havia falecido sete anos antes, por causa de complicações que sofreu durante um parto.

Foi avó materna de Luís XIV de França e do imperador romano-germânico Leopoldo I, ambos inimigos irreconciliáveis.

Margarida e Filipe III tiveram oito filhos:

Referências

  1. Guevara, María de (2008). Warnings to the Kings and Advice on Restoring Spain: A Bilingual Edition (em inglês). Chicago: University of Chicago Press. p. 3 
  2. Sánchez, Magdalena S.; Saint-Saens, Alain; Saint-Saëns, Alain (1996). Spanish Women in the Golden Age: Images and Realities (em inglês). Westport: Greenwood Publishing Group. p. 93 


Margarida da Áustria
Casa de Habsburgo
25 de dezembro de 1584 – 3 de outubro de 1611
Precedida por
Ana da Áustria
 
Rainha Consorte da Espanha
18 de abril de 1599 – 3 de outubro de 1611
Sucedida por
Isabel da França
Precedida por
Catarina da Áustria
Rainha Consorte de Portugal e Algarves
18 de abril de 1599 – 3 de outubro de 1611


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