Maria Leonor Cunha Leão
Maria Leonor Cunha Leão (Amadora, 16 de Março de 1909 - Lisboa, 27 de Agosto de 1977) foi diretora da editora Guimarães, fundada pelo seu pai Delfim Guimarães, e uma das primeiras mulheres editoras em Portugal.
Maria Leonor Cunha Leão | |
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Nascimento | 16 de março de 1909 Amadora |
Morte | 27 de agosto de 1977 Lisboa |
Cidadania | Portugal |
Ocupação | editora-chefe |
Biografia
editarNascida em Lisboa em 1909,[1] Maria Leonor ficou conhecida pelo seu trabalho na editora Guimarães, uma editora que teve um papel central na atividade literária de Lisboa na décadas de 1940 e 1960 do século XX, enquanto estava sob a sua direção.[2] Foi uma das primeiras mulheres em Portugal a dirigir uma editora literária.[3]
A editora Guimarães publicou obras de autores como Fernando Gil, Sophia de Mello Breyner Andersen, Eugénio de Andrade, Alfredo Margarido, Artur Portela e Rui Cinatti, sendo particularmente conhecida por ter publicado a obra de Agustina Bessa-Luís, cujo livro A Sibila foi condecorado com o prémio Delfim Guimarães em 1953, e com o prémio Eça de Queiroz, em 1954.[2][4]
Referências
editar- ↑ «Cap. I - Descendência de David Corrêa da Silva». UMA FAMÍLIA DO PORTO. 6 de outubro de 2015. Consultado em 11 de fevereiro de 2023
- ↑ a b «Guimarães abre apostando em novos autores». www.dn.pt. Consultado em 11 de fevereiro de 2023
- ↑ «Olhar de editor». www.livrariasnob.pt. Consultado em 11 de fevereiro de 2023
- ↑ Lusa, Agência. «Agustina impôs-se como "uma das vozes mais inoportunas da literatura"». DNOTICIAS.PT. Consultado em 11 de fevereiro de 2023