Mario Furley Schmidt

escritor brasileiro
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Mário Furley Schmidt (Niterói, 2 de junho de 1959 — Niterói, 7 de janeiro de 2022) foi um professor, escritor e enxadrista brasileiro. [1][2] O Ministério da Educação comprou livros de sua autoria para distribuição em escolas públicas.[3] A obra também foi objeto de uma polêmica com o jornalista Ali Kamel que a denunciou como voltada a propaganda ideológica.[4][5]

Mário Furley Schmidt
Nascimento 2 de junho de 1959
Niterói, Rio de Janeiro, Brasil
Morte 7 de janeiro de 2022 (62 anos)
Niterói, Rio de Janeiro, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Escritor, Professor, Enxadrista
Gênero literário História
Magnum opus Nova História Crítica
Escola/tradição Marxismo
Principais críticos(as) Ali Kamel

Biografia

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Primogênito de dois filhos, filho de João Schmidt, um engenheiro alemão, e Elzita Furley Schmidt, uma professora francesa, viveu os primeiros anos no bairro de São Francisco, Niterói no estado do Rio de Janeiro. Concluiu o ensino médio no Colégio Salesiano Santa Rosa onde seu irmão Carlos Henrique concluiria um ano depois.

Aos 14 anos, foi campeão estadual de xadrez do Rio de Janeiro. Durante a vida adulta, frequentou o Núcleo de Xadrez de Niterói, tradicional clube dedicado à prática daquele esporte. Amigos e conhecidos relatam que Schmidt demonstrava suas habilidades jogando de olhos fechados contra quatro oponentes simultaneamente. [6]

Em 1977 ingressou na Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde foi colega de alguns dos integrantes da Turma do Casseta & Planeta, como Marcelo Madureira, Beto Silva e Helio de la Peña. Não concluiu o curso. Em 1984, também na UFRJ, ingressou no curso de Filosofia, onde foi aprovado em 1º lugar. Mais uma vez abandonou as aulas, três anos depois, sem se formar. Foi professor de cursos pré-vestibulares em Niterói, tendo lecionado durante muito tempo no ensino Fundamental e Médio na rede de Colégios Itapuca, em Niterói/RJ e Laplace, em São Gonçalo.[7]

Schmidt tinha em sua biblioteca particular cerca de 50.000 volumes, uma das maiores bibliotecas particulares do país.[8] Schmidt era filiado ao Partido dos Trabalhadores desde 23 de setembro de 1981.[9]

Schmidt morreu no dia 7 de janeiro de 2022 e foi sepultado no Cemitério Parque da Colina, aos 62 anos conforme informação do Parque da Colina. Fontes da imprensa registram o falecimento no dia 9 de janeiro.[10][11]

Ver também

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Referências

  1. «O mistério do professor Schimidt». Revistaepoca.globo.com 
  2. «Editorial JBOnline». Jbonline.terra.com.br [ligação inativa]
  3. «Diário Oficial da União - Edição Número 73» (PDF). Portal.mec.gov.br. 17 de abril de 2006 
  4. «Uma entrevista com Ali Kamel». Veja. Consultado em 14 de junho de 2010 
  5. «Entrevista com Ali Kamel». Cogito. Consultado em 17 de junho de 2009 
  6. «Época - EDG ARTIGO IMPRIMIR - O mistério do professor Schimidt». revistaepoca.globo.com. Consultado em 30 de janeiro de 2024 
  7. da Silva, Cristiani Bereta (2007). «O saber histórico escolar sobre as mulheres e relações de gênero nos livros didáticos de história». UFU-Uberlândia/MG. Revista Caderno Espaço Feminino. 17 (1): 219-243. Consultado em 3 de dezembro de 2018 
  8. «Morre Mario Schmidt, autor massacrado pela Globo em sua cruzada ideológica». Consultado em 27 de dezembro de 2024 
  9. «Quem é Mario Schmidt?». Consultado em 27 de dezembro de 2024 
  10. Alves, Cintia (10 de janeiro de 2022). «Morre Mario Schmidt, autor massacrado pela Globo em sua cruzada ideológica». Jornal GGN. Consultado em 10 de janeiro de 2022 
  11. Franca, Camila (9 de janeiro de 2022). «Obituário: Mario Schmidt, autor massacrado por perseguição ideológica da mídia tradicional, não conheceu reparação à honra». Brasil 247. Consultado em 10 de janeiro de 2022 
  12. «Nova história crítica da América | Laboratório de Ensino e Material Didático». lemad.fflch.usp.br. Consultado em 30 de janeiro de 2024 
  13. Schmidt, Mario (1 de janeiro de 2010). Nova História Crítica Moderna E Contemporânea. [S.l.]: Nova Geracao 

Bibliografia

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  • SCHMIDT, Mário Furley (1999). Nova História Crítica - 5ª série. São Paulo: Nova Geração. 272 páginas. ISBN 85-8544-668-4 
  • SCHMIDT, Mário Furley (1999). Nova História Crítica - 6ª série. São Paulo: Nova Geração. ISBN 85-8544-670-6 
  • SCHMIDT, Mário Furley (1999). Nova História Crítica - 7ª série. São Paulo: Nova Geração. ISBN 85-8544-672-2 
  • SCHMIDT, Mário Furley (2001). Nova História Crítica - 8ª série. São Paulo: Nova Geração. ISBN 85-8544-674-9 
  • SCHMIDT, Mário Furley (2005). Nova História Crítica - Ensino Médio - Volume Único. São Paulo: Nova Geração. 840 páginas. ISBN 85-7678-029-1 

Ligações externas

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