Massacre de Winniza
O Massacre de Vinniza foi uma execução em massa de 9 000 a 11 000 pessoas na cidade ucraniana de Vinnytsia, perpetrada pela NKVD, agência de inteligência soviética, durante o Grande Expurgo (ou Yezhovshchina), entre 1937 e 1938. As covas coletivas em Vinnytsia foram descobertos pelos alemães durante a ocupação da Ucrânia em 1943.[1]
Massacre de Winniza | |
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Grande Expurgo | |
Corpos das vítimas. | |
Local | Vinnytsia, Ucrânia |
Data | 1937–1938 |
Tipo de ataque | Assassinato em massa |
Mortes | 9.000–11.000 |
Vítimas | civis |
Responsável(is) | Forças Armadas da União Soviética e NKVD |
Massacre de Winniza
editarEntre 1937 e 1938 as Forças Armadas Soviéticas e o Serviço de Inteligência Soviéticos (a NKVD) assassinaram cidadãos poloneses e ucranianos, não alinhados política ou socialmente à ideologia soviética.[carece de fontes]
As covas
editarForam descobertas três covas coletivas, com o total de 9.528 cadáveres. Duas covas, de 20 x 6 metros, contendo 96 cadáveres foram localizados no pátio do presídio de Winniza. A terceira cova foi localizada à beira de um pomar no entorno da cidade. Nesta foram encontrados 9.432 cadáveres. Esta cova foi descoberta em 25 de maio de 1943 por civis ucranianos, que informaram o achado a autoridades alemãs. As vítimas tinham sido fuziladas por militares soviéticos e membros da NKVD, ante o avanço de tropas alemãs durante o verão de 1941.[carece de fontes]
As sindicâncias
editarDurante a Segunda Guerra Mundial
editarEm 1943 foi constituída uma comissão médica legal internacional para a perícia da cova coletiva, com a participação de peritos de nações neutras. A comissão compunha-se de 13 peritos alemães e 13 peritos da Suécia, Bélgica, França, Países Baixos, Bulgária, Hungria, Eslováquia, Finlândia, Itália e Croácia. As conclusões finais indicaram que a maior parte das vítimas foram mortas em torno do ano de 1938 com tiros na nuca.
No Pós-Guerra
editarNo ano de 1954, uma comissão de sindicância do congresso norte-americano sob a direção de Charles Kersten retomou os estudos sobre o massacre. Incluiu-se nos trabalhos o testemunho de ucranianos sobreviventes dos assassinatos e a conclusão final confirmou os resultados apurados em 1943. Após 1990 ocorreu a liberação parcial dos arquivos soviéticos, o que possibilitou confirmar as conclusões obtidas em 1943 e 1954.
Ver também
editarReferências
- ↑ Valery Vasiliev, Yuriy Shapoval, "Stages of «Great Terror»: The Vinnytsia Tragedy", Zerkalo Nedeli, № 31 (406), August 17–23, 2002, (in Russian Arquivado em 2007-11-28 no Wayback Machine, in Ukrainian Arquivado em 2009-05-18 no Wayback Machine)
Ligações externas
editarBibliografia
editar- De Zayas, A. M., Die Wehrmachtsuntersuchungsstelle, Universitas Verlag, 2001, pág. 362 seg.