Max Pauly
Max Johann Friedrich Pauly (Wesselburen, 1 de junho de 1907 – Hamelin, 8 de outubro de 1946) foi um oficial da SS nazista. Com a patente de Sturmbannführer ele se tornou o comandante do campo de concentração de Stutthof de setembro de 1939 até agosto de 1942, e depois comandou o campo de concentração de Neuengamme de setembro de 1942 até maio de 1945.
Max Pauly | |
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Nascimento | 1 de junho de 1907 Wesselburen, Alemanha |
Morte | 8 de outubro de 1946 (39 anos) Hamelin, Alemanha |
Serviço militar | |
País | Alemanha |
Serviço | Schutzstaffel |
Patente | Obersturmführer |
Unidades | SS-Totenkopfverbände |
Durante seu comando no campo de Neuengamme, várias atrocidades foram cometidas incluindo experimentos médicos com pacientes. Em 1944, o doutor Kurt Heissmeyer conduziu experiências com 20 crianças judias para tentar desenvolver uma nova droga contra a tuberculose. As crianças vieram de Auschwitz apenas para este propósito. Elas e seus cuidadores foram mortos enforcados em abril de 1945 no porão da escola Bullenhuser Damm em Hamburgo.[1]
Pauly foi preso e acusado pelos britânicos de crimes de guerra e contra a humanidade com outros treze no Curio Haus em Hamburgo num setor ocupado pelos Aliados na Alemanha. O julgamento foi de 18 de março de 1946 até 13 de maio daquele ano. Ele foi considerado culpado de todas as acusações e sentenciado a morte com outros onze réus. Foi executado na forca (Tod durch den Strang) por Albert Pierrepoint na prisão de Hamelin em 8 de outubro de 1946.[2][3]
Referências
- ↑ «Die Schule am Bullenhuser Damm» (em alemão). schoah.org. Consultado em 24 de janeiro de 2015
- ↑ Ernst Klee: The Encyclopedia of the Third Reich persons: who came before and after 1945. Publisher: Fischer-Taschenbuch-Verlag, Frankfurt am Main 2007. ISBN 978-3-596-16048-8 (alemão)
- ↑ The SS: Alibi of a Nation, 1922–1945 Publisher: Da Capo Press (March 21, 1989) ISBN 0306803518 ISBN 978-0306803512 (inglês)