Maximilian Harden
Maximilian Harden (pseudônimo de Felix Ernst Witkowski[1]) (Berlim, 20 de outubro de 1861 - Montana, 30 de outubro de 1927), foi um influente jornalista e editor alemão.
Maximilian Harden | |
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Harden, em 1911.
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Nome completo | Felix Ernst Witkowski |
Nascimento | 20 de outubro de 1861 Berlim, Alemanha |
Morte | 30 de outubro de 1927 (66 anos) Montana, Suíça |
Ocupação | Jornalista Editor |
Biografia
editarFilho de um comerciante judeu, Harden estudou no Französisches Gymnasium Berlin até resolver tornar-se ator e juntar-se a uma companhia itinerante. Em 1878, converteu-se ao Protestantismo e iniciou sua carreira jornalística como crítico de teatro, em 1884. Ele também publicou ensaios políticos, sob o pseudônimo de Apostata, em vários jornais liberais, como o Berliner Tageblatt, editado por Rudolf Mosse.
A partir de 1892, Harden publicou o jornal Die Zukunft[2] em Berlim. Seus estilo barroco foi alvo de zombaria de seu ex amigo, Karl Kraus, que até escreveu uma sátira sobre as "traduções de Harden".
Inicialmente monarquista, Harden tornou-se um crítico feroz do kaiser Guilherme II e seu séquito em torno do príncipe Philipp zu Eulenburg-Hertefeld e do conde Kuno von Moltke. suas acusações públicas de comportamento homossexual - um crime na época, previsto no Parágrafo 175 - gerou inúmeros processos e causou danos à reputação da reinante Casa de Hohenzollern e da Justiça alemã. Revoltado com a exposição pública de detalhes íntimos, Karl Kraus escreveu um obituário: Maximilian Harden. Eine Erledigung. Em 1914, Harden assume uma postura direitista, apoiando a invasão alemã da Bélgica. No entanto, após o término da Primeira Guerra Mundial, ele também apoiou a assinatura do Tratado de Versalhes.
Nos anos seguintes, o número de leitores de seu periódico diminuiu. Em 3 de julho de 1922, poucos dias após o assassinato de Walther Rathenau, Harden foi seriamente ferido num atentado comandado por membros das Freikorps. No julgamento que se seguiu, a corte declarou que seus artigos provocaram os responsáveis pela agressão, Bert Weichardt e Albert Wilhelm Grenz. Ambos foram acusados e sentenciados a penas de dois anos e cinco meses e quatro anos, respectivamente.
Harden deixou de publicar o Die Zukunft e, em 1923, retirou-se para Montana, Suíça, onde morreu quatro anos depois. Seu corpo encontra-se sepultado no Friedhof Heerstraße.
Nota
editar- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Maximilian Harden», especificamente desta versão.
Referências
- ↑ Helga Neumann: Maximilian Harden (1861-1927). Königshausen & Neumann, 2003, p. 15.
- ↑ «Edições do Die Zukunft em microfilme.». Consultado em 4 de fevereiro de 2011. Arquivado do original em 27 de abril de 2011
Ver também
editarBibliografia
editar- Maximilian Harden, Krieg und Friede, Berlino 1918
- Geoffrey Wheatcroft, The controversy of Zion, 1996