Memórias de um Estrangulador de Loiras
Memórias de um Estrangulador de Loiras é um filme experimental brasileiro filmado em Londres em 1971. Escrito e dirigido pelo cineasta brasileiro Júlio Bressane e estrelado por Guará Rodrigues.[1] Este é o primeiro filme do diretor após seu exilio em Londres, em maio de 1970, por consequência das censuras e perseguições da ditadura militar, o décimo filme do diretor e sexto filme produzido por sua produtora, Belair Filmes.[2]
Memórias de um Estrangulador de Loiras | |
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As Memórias de um Estrangulador de Louras | |
Brasil, Reino Unido 1971 • cor • 71 min | |
Gênero | experimental |
Direção | Júlio Bressane |
Produção | Júlio Bressane |
Roteiro | Júlio Bressane |
Elenco | Guará Rodrigues |
Edição | Júlio Bressane, Gilberto Macedo |
Companhia(s) produtora(s) | Belair Filmes |
Idioma | português inglês |
Sinopse
editarUm serial-killer assassina ininterruptamente mulheres louras.[3]
Recepção
editarO filme só chegou a ser exibido no Brasil em 1981, no Cinema Candido Mendes, Rio de Janeiro.[3] A dificuldade em acessar o longa, contribuiu para sua fama de ser um dos trabalhos mais raros e mais elogiados de Bressane.[4] Memórias de um Estrangulador de Loiras possui nota 7,3/10 no IMDb baseado em 61 avaliações de usuários.[5] No Letterboxd sua nota média é de quatro de cindo estrelas possíveis, baseado em 595 avaliações.[6]
Segundo o crítico de cinema Wallace Andrioli, Memórias de um Estrangulador de Loiras é "uma obra prima, (...) radicalmente moderno, metalinguístico, experimental". Andrioli considera o filme como um filme de horror "semelhante a Alien – O 8º Passageiro (1979), de Ridley Scott, e O Enigma de Outro Mundo (1982), de John Carpenter."[7] Já o critico Luís Alberto Rocha Melo afirma que
“ | "Memórias de um Estrangulador de Louras é como um feto que bóia, louco e feliz, no útero-Cinema. De uma simplicidade surpreendente e inspiradora, Memórias de Um Estrangulador de Louras deveria ser exibido nas TVs, de preferência na Sessão da Tarde, para deleite de crianças acamadas e febris. (...) Bressane posiciona-se na infância do cinema. Olha a realidade com olhos saltados. Balbucia palavras. Cataloga ludicamente ruídos e músicas. Namora bem de perto a inocência cinematográfica."[1] | ” |
Referências
- ↑ a b Luís Alberto Rocha Melo. «Memórias de um cinema inocente». Contracampo. Consultado em 2 de fevereiro de 2022
- ↑ José Carlos Oliveira. «Especial Cinema 2 - Trajetória do cinema novo no Brasil (07'08)». Portal Câmara dos Deputados. Consultado em 2 de fevereiro de 2022
- ↑ a b «FILMOGRAFIA - MEMORIES OF A BLONDE STRANGLER». cinemateca brasileira. Consultado em 2 de fevereiro de 2022
- ↑ Sérgio Alpendre (5 de maio de 2017). «Filme 'Beduíno' é uma das melhores obras de Júlio Bressane». Ilustrada Folha de S.Paulo. Consultado em 2 de fevereiro de 2022
- ↑ «Memórias de um Estrangulador de Loiras (1971) User Ratings». IMDb. Consultado em 3 de fevereiro de 2022
- ↑ «Memoirs of a Strangler of Blondes». Letterboxd. Consultado em 3 de fevereiro de 2022
- ↑ Wallace Andrioli (22 de junho de 2021). «Memórias de Um Estrangulador de Loiras: Lonely in London, London». Contrabando. Consultado em 3 de fevereiro de 2022