Memantina é um fármaco utilizado primariamente no tratamento da doença de Alzheimer.[1]

O mecanismo de ação considerado como principal nesta patologia é o seu antagonismo nos canais de cálcio dependentes de voltagem, com base na redução da permeabilidade dos iões de cálcio quando estes se apresentam em forma excessiva, algo que acontece quando o glutamato se apresenta em quantidades acima do normal, iniciando este processo.[2]

A memantina é também um agonista parcial pós sináptico do receptor de dopamina D2, antagonista do receptor de serotonina 5-HT3 e antagonista de alguns receptores nicotínicos.[1]

É também utilizado noutras patologias onde a demência é uma das das características, embora o seu uso não seja considerado uma primeira linha de tratamento.

Para além disso, é estudado em outras doenças como por exemplo o TDAH, enxaquecas, entre outras.[3][4]

Referências

  1. a b «Memantine». www.drugbank.ca. Consultado em 7 de janeiro de 2020 
  2. Rogawski, Michael A.; Wenk, Gary L. (setembro de 2003). «The Neuropharmacological Basis for the Use of Memantine in the Treatment of Alzheimer's Disease». CNS Drug Reviews (3): 275–308. ISSN 1080-563X. PMC 6741669 . PMID 14530799. doi:10.1111/j.1527-3458.2003.tb00254.x. Consultado em 13 de agosto de 2021 
  3. Hosenbocus, Sheik; Chahal, Raj (2013). «Memantine: A Review of Possible Uses in Child and Adolescent Psychiatry». Journal of the Canadian Academy of Child and Adolescent Psychiatry. 22 (2): 166–171. ISSN 1719-8429. PMC 3647634 . PMID 23667364 
  4. Louisiana, Amne Borghol, PharmD Associate Professor of Clinical Pharmacy Xavier University of Louisiana College of Pharmacy Ashley Kirkwood, PharmD Candidate Xavier University of Louisiana College of Pharmacy Fadi Hawawini, DO Medical Director Skilled Nursing Facility, Ochsner Medical Center New Orleans. «Memantine for the Treatment of Migraine». www.uspharmacist.com (em inglês). Consultado em 7 de janeiro de 2020