Memory Banda

ativista malauiana

Memory Banda (nascida em 24 de setembro de 1996) é uma ativista dos direitos das crianças do Malaui que chamou a atenção internacional por seu trabalho de oposição ao casamento infantil.

Vida

Banda nasceu no distrito de Mzimba e cresceu no distrito de Chiradzulu. Seu pai morreu quando ela tinha quatro anos e foi criada por sua mãe. Apesar de crescer em uma família monoparental, Memory desafiou as chances de casamento precoce em sua comunidade.[1] Sua irmã Mercy foi forçada a se casar aos 11 anos depois de engravidar durante uma cerimônia de iniciação.[2][3] Desde muito jovem, Memory aspirava ser diferente de tudo e de todos e reconhece que uma garota durona. Ela quis ter voz, embora sua cultura a lembrasse de ficar quieta e silenciosa, porque ela era uma menina.[4] Sua jornada é uma inspiração para as meninas em todo o mundo.

Ativismo

Um relatório da Human Rights Watch de 2014 concluiu que "uma em cada duas meninas [no Malaui], em média, era casada por volta do seu 18º aniversário".[5] Memory Banda tem desempenhado um papel de infulência na comunidade, nacional e recentemente internacional, incluindo a apresentação de uma palestra,[6] falando na 59ª Comissão das Nações Unidas sobre o Status da Mulher,[7] e no Fórum da Liberdade de Oslo.[8] Ela defendeu que os líderes tradicionais formulassem estatutos para proteger as meninas e, em nível nacional, ela defendeu que a idade legal para o casamento fosse aumentada dos 15 para os 18 anos de idade.[9] Isso levou à mudança da lei que reconhece 18 anos como a idade legal para o casamento no Malaui. Mas Memory está mais preocupada com a aplicação da lei e ela continua a defender o empoderamento das meninas, [5] para isso, criou a Rede de Empoderamento de Meninas do Malaui (GENET) e grupos comunitários de meninas Deixe as Meninas Liderarem, em um esforço para manter as meninas na escola e aumentar a conscientização sobre seus direitos.[8][10] Ela colaborou em um projeto em que meninas compartilham suas experiências, sonhos e desafios que enfrentam por meio de diferentes formas de arte e teatro.[8]

Referências

  1. «Memory Banda: Advocating girls' rights - The Nation Online». The Nation Online (em inglês). 19 de novembro de 2016. Consultado em 17 de outubro de 2018 
  2. «Memory Banda: #GIRLHERO and girl advocate - Girl Up». Girl Up (em inglês). 7 de outubro de 2014. Consultado em 26 de outubro de 2018 
  3. Sheehan, Eleanor. «Meet the 19-Year-Old Activist Fighting Against Child Marriage». POPSUGAR News (em inglês). Consultado em 26 de outubro de 2018 
  4. Carter, Illustration by Jordan Andrew. «Memory Banda: Give girls choices, not lives already decided for them». CNN. Consultado em 26 de outubro de 2018 
  5. a b Mitchell, Pat (22 de setembro de 2016). «TEDWomen Update: Memory Banda and a warrior's cry against child marriage». Huffington Post (em inglês). Consultado em 26 de outubro de 2018 
  6. Banda, Memory. «Memory Banda | Speaker | TED» (em inglês). Consultado em 17 de outubro de 2018 
  7. «If These Two Teenagers Ran The World, We'd All Jump For Joy». NPR.org (em inglês). Consultado em 17 de outubro de 2018 
  8. a b c Forum, Oslo Freedom. «Memory Banda | Speakers | Oslo Freedom Forum». Oslo Freedom Forum (em inglês). Consultado em 26 de outubro de 2018 
  9. Worley, Thomas (6 de outubro de 2017). «Memory Banda». Bond (em inglês). Consultado em 26 de outubro de 2018 
  10. «Skoll | Memory Banda». skoll.org. Consultado em 17 de outubro de 2018 
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