Miguel Rossetto
Miguel Soldatelli Rossetto GOMM (São Leopoldo, 4 de maio de 1960) é um sociólogo, sindicalista e político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), o qual ajudou a fundar junto com a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Foi ministro do Desenvolvimento Agrário nos governos Lula e Dilma; presidente da Petrobras Biocombustível de maio de 2009 até março de 2014; e ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República e do Trabalho e Previdência Social no governo Dilma. Foi também vice-governador do Rio Grande do Sul durante a gestão de Olívio Dutra.
Miguel Rossetto | |
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Deputado Estadual do Rio Grande do Sul | |
No cargo | |
Período | 1º de fevereiro de 2023 até atualidade |
58.º Ministro do Trabalho e Previdência Social do Brasil | |
Período | 2 de outubro de 2015 a 12 de maio de 2016 |
Presidente | Dilma Rousseff |
Antecessor(a) | Manoel Dias |
Sucessor(a) | Ronaldo Nogueira |
Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência do Brasil | |
Período | 1º de janeiro de 2015 a 2 de outubro de 2015 |
Presidente | Dilma Rousseff |
Antecessor(a) | Gilberto Carvalho |
Sucessor(a) | Moreira Franco |
8.º e 12.º Ministro do Desenvolvimento Agrário do Brasil | |
Período | 1º de janeiro de 2003 a 31 de março de 2006 |
Presidente | Luiz Inácio Lula da Silva |
Antecessor(a) | José Abrão |
Sucessor(a) | Guilherme Cassel |
Período | 17 de março de 2014 a 8 de setembro de 2014 |
Presidente | Dilma Rousseff |
Antecessor(a) | Pepe Vargas |
Sucessor(a) | Patrus Ananias (interino Laudemir André Müller) |
Vice-governador do Rio Grande do Sul | |
Período | 1º de janeiro de 1999 a 1º de janeiro de 2003 |
Governador | Olívio Dutra |
Antecessor(a) | Vicente Bogo |
Sucessor(a) | Antônio Hohlfeldt |
Dados pessoais | |
Nascimento | 4 de maio de 1960 (64 anos) São Leopoldo, RS |
Alma mater | Universidade do Vale do Rio dos Sinos |
Partido | PT (1980-presente) |
Profissão | sociólogo, político |
Biografia
editarFormado em ciências sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), iniciou-se na política no final dos anos 70, no Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo, concorrendo como primeiro candidato a presidente numa chapa de oposição. Participou do movimento de fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) e fez parte da primeira executiva estadual do partido.
Em 1982, foi candidato a deputado estadual, mas somente em 1996 conquistou um cargo eletivo, o de deputado federal. Foi ainda presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Polo Petroquímico de Triunfo, de 1986 a 1992. Integrou ainda a executiva estadual da Central Única dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul e da CUT Nacional.
Em 1998, foi eleito vice-governador, na chapa encabeçada por Olívio Dutra. Em 1° de janeiro de 2003, após ser derrotado na busca pela reeleição no pleito de 2002, desta vez com Tarso Genro encabeçando a chapa, foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de ministro do Desenvolvimento Agrário. No cargo, foi admitido em 2004 à Ordem do Mérito Militar já no grau de Grande-Oficial especial por Lula.[1] Em 2006, ele tentou uma vaga no Senado Federal, mas apesar de ter superado todas as expectativas, acabou perdendo o cargo para Pedro Simon.
Em 17 de março de 2014, assumiu novamente como ministro do Desenvolvimento Agrário, agora no governo de Dilma Rousseff.[2] Deixou o cargo em 8 de setembro do mesmo ano, para fazer parte da coordenação da campanha para a reeleição da presidente.[3]
Secretaria-Geral da Presidência
editarEm 29 de dezembro de 2014 foi confirmado como o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República do Segundo Gabinete Dilma Rousseff.[4]
Ministério do Trabalho e do Emprego
editarCom a reforma ministerial em 2 de outubro foi transferido para o Ministério do Trabalho e Previdência Social.[5] Miguel assumiu o ministério no contexto da crise econômica de 2014 no país, que elevou o desemprego. Assim como seu antecessor no cargo, Manoel Dias, Miguel afirmou que o desemprego poderia ser combatido através de investimentos na construção civil. Reconheceu também a relação entre a crise política e as dificuldades econômicas.[6]
Outras candidaturas
editarNo dia 9 de dezembro de 2017, o Partido dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul lançou Miguel Rossetto como pré-candidato a governador do Rio Grande do Sul[7] para as eleições de 2018. Tem divulgado, como uma das principais propostas, pagar o salário dos servidores em dia, que, à época, há mais de 31 meses recebiam de forma parcelada; além de reestruturar as políticas públicas de segurança, educação e saúde no Estado. Com 1 060 209 votos (17,76%), acabou em terceiro lugar e não disputou o segundo turno.
Nas eleições de 2020 disputou a prefeitura de Porto Alegre como vice de Manuela d'Ávila do Partido Comunista do Brasil. Com 187 262 votos (29%), Manuela e Rossetto foram para o segundo turno, mas perderam para o emedebista Sebastião Melo com 307 745 votos (45,36%) ante 370 550 votos (54,64%).
Ver também
editarReferências
- ↑ BRASIL, Decreto de 5 de julho de 2004.
- ↑ «Governo publica no 'Diário Oficial' nomeação de seis novos ministros». G1. 17 de março de 2014. Consultado em 17 de março de 2014
- ↑ «Miguel Rossetto deixa ministério para integrar campanha de Dilma». Zero Hora. 8 de setembro de 2014. Consultado em 13 de setembro de 2014
- ↑ Dilma anuncia mais sete ministros e confirma Miguel Rossetto na Secretaria-Geral e Pepe Vargas nas Relações Institucionais
- ↑ Nathalia Passarinho (2 de outubro de 2015). «Novos ministros de Dilma Rousseff: veja quem entra e quem sai». G1. Consultado em 2 de outubro de 2015
- ↑ «Forte piora do mercado de trabalho preocupa o governo - Economia». Estadão. Consultado em 26 de janeiro de 2020
- ↑ «PT lança Miguel Rossetto como candidato a governador do RS». Correio do Povo. 9 de dezembro de 2017. Consultado em 10 de dezembro de 2017
Precedido por Vicente Bogo |
Vice-governador do Rio Grande do Sul 1999 – 2003 |
Sucedido por Antônio Hohlfeldt |
Precedido por José Abrão |
Ministro do Desenvolvimento Agrário do Brasil 2003 – 2007 |
Sucedido por Guilherme Cassel |
Precedido por Pepe Vargas |
Ministro do Desenvolvimento Agrário do Brasil 2014 |
Sucedido por Patrus Ananias (interino Laudemir André Müller) |
Precedido por Gilberto Carvalho |
Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência do Brasil 2015 |
Sucedido por Ministério extinto |