Minador do Negrão
Minador do Negrão é um município brasileiro do estado de Alagoas. A cidade, situada no agreste de Alagoas, fica a 270 metros de altitude, distante 169 quilômetros de Maceió e 35 quilômetros de Palmeira dos Índios.
Minador do Negrão
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Município do Brasil | |
Hino | |
Gentílico | minadorense |
Localização | |
Localização de Minador do Negrão em Alagoas | |
Localização de Minador do Negrão no Brasil | |
Mapa de Minador do Negrão | |
Coordenadas | 9° 18′ 18″ S, 36° 51′ 54″ O |
País | Brasil |
Unidade federativa | Alagoas |
Municípios limítrofes | Ao norte faz divisa com Iati e a oeste faz limite com Bom Conselho,ambos em Pernambuco, ao sul com o município de Cacimbinhas, e ao leste com Estrela de Alagoas. |
Distância até a capital | 169 km |
História | |
Fundação | 1962 (63 anos) |
Administração | |
Prefeito(a) | Josias Soares da Silva[1] (PP, 2025–2028) |
Características geográficas | |
Área total [2] | 164,476 km² |
População total (estimativa IBGE/2021[3]) | 5 315 hab. |
Densidade | 32,3 hab./km² |
Clima | clima quente e seco |
Altitude | 270 m |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) |
Indicadores | |
IDH (PNUD/2000[4]) | 0,569 — baixo |
PIB (IBGE/2008[5]) | R$ 21 480,323 mil |
PIB per capita (IBGE/2008[5]) | R$ 4 048,31 |
O topônimo de Minador do Negrão teve origem no fato de existir na propriedade de Félix Negrão, considerado o fundador da cidade, uma fonte de água cristalina de ótima qualidade e grande potencial.
História
editarO município deve sua criação e povoamento a uma fazenda de gado que fora instalada em 1936 por Félix de Souza Negrão. É bem verdade que antes dessa época, já deveriam existir moradores em regiões próximas.
Em 1940 foi criada uma feira livre, onde pessoas e comerciantes de outras regiões vinham para comprar e negociar. Além de Félix de Souza Negrão, são também considerados pioneiros do lugar Joaquim Belarmino Barros, Clarindo Amorim, José Antônio Duarte e Colimério Ferreira Ferro.
Em 1950 foi elevada a condição de vila, já que o progresso da povoação que ali se formava era uma constante. Sempre pertenceu a Palmeira dos Índios, de onde foi emancipado. A luta pela sua independência política encontrou no deputado Remi Maia e em Joaquim Belarmino Barros seus principais líderes. Ela foi alcançada através da Lei nº 2470 de 27 de agosto de 1962, ocorrendo sua instalação oficial a 9 de setembro do mesmo ano, com o território formado por apenas um distrito, o da sede, situação que ainda hoje perdura.
Geografia
editarPossui uma área de 166,58 km² e sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, era de 5 315 habitantes.[3]
Localização
editarSitua-se na Microrregião de Palmeira dos Índios (115), sendo seus limites Cacimbinhas (22 km), Estrela de Alagoas (23 km), Bom Conselho (42 km) e Iati (40 km), os dois últimos no estado de Pernambuco.
Clima
editarTem um clima quente e seco, com máximas de 35º e mínimas de 14º. O inverno inicia-se em Abril para terminar em Setembro.
Economia
editarA base da economia do município é a agropecuária.
Cultura
editarUm dos principais atrativos de Minador do Negrão é a Praça Tereza Araújo Barros. As festividades também atraem muitos visitantes da região, destacando-se a Festa da Padroeira, Nossa Senhora das Graças, e o já tradicional Baile dos Casados (março), onde os participantes têm que comprovar a união com documentação.
O filme Vidas Secas, de 1963, foi realizado em Minador do Negrão e em Palmeira dos Índios.
Referências
- ↑ «Candidatos a vereador Minador do Negrão-AL». Estadão. Consultado em 9 de junho de 2021
- ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ a b «Estimativa populacional 2021 IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 28 de agosto de 2021. Consultado em 28 de agosto de 2021
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010