Minhocuçu
O minhocuçu (nome científico: Rhinodrilus alatus) é um grande oligoqueto (minhoca) que pode chegar a mais de 60 cm de comprimento e diâmetro de até 1,5 cm.[1]
Minhocuçu | |||||||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||||||
Vulnerável | |||||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||
Rhinodrilus alatus |
Apesar do tamanho, fica bem próxima da superfície, logo abaixo das raízes das gramíneas. É importante para o solo porque produz grande volume de húmus. Geralmente preta, mas às vezes pode ficar um pouco vermelha.
As características de vida deste anelídeo estão intimamente ligadas às épocas do ano. A partir de março, estes animais entram em estado de hibernação em uma cavidade 20 a 40 cm abaixo da superfície do solo, popularmente conhecida como "panela". Esta época é a principal para captura dos animais. As pessoas que realizam esta captura utilizam pequenas enxadas e exadões. São chamados de "minhoqueiros". É a época mais dificil para a captura. Os minhocuçus são muito utilizados para a pesca, sendo reconhecida como a melhor isca para o surubim. A região de Caetanópolis e Paraopeba, localizada a 100Km da capital mineira, Belo Horizonte, é o polo de existência destes animais, que estão ameaçados de extinção pela alta procura para pescarias.
Etimologia
editar"Minhocuçu" é uma junção de "minhoca" com o aumentativo tupi usu,[2] significando, portanto, "minhocão".
Referências
- ↑ «Drumond, Maria Auxiliadora et al. - Ciclo de Vida do Minhocuçu Rhinodrilus alatus,Righi, 1971» (PDF)
- ↑ NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. 3ª edição. São Paulo. Global. 2005. p. 132.
Ver também
editar- Rhinodrilus smogher (minhoca gigante)