Plebeia droryana
A Plebeia droryana, também chamada de mirim mosquito, mirim, droryana. É uma abelha social sem ferrão, da subfamilia Meliponinae e tribo trigonini de ampla distribuição no Brasil. A espécie possui coloração escura com desenhos amarelos e cerca de 3 mm de comprimento, nidificando em fendas de árvores ocas e buracos nas rochas ou muros. São inteiramente mansas, cujos ninhos são encontrados em diversos lugares, sendo que utilizam desde árvores até barrancos, desde que os ocos sejam de tamanho apropriado e não aquecidos pelo sol em demasia. A entrada do ninho é feita por um acesso geralmente pequeno na parte exterior elaborado com própolis, não sendo fechada à noite diferente de outras espécias. Os favos de cria são horizontais ou helicoidais e ocorrem células reais.[1] O invólucro está presente nos favos de cria e é construído com cerume.[2] As colônias podem ser constituídas por 2.000 a 3.000 abelhas (Lindauer & Kerr, 1960). A construção dos favos de cria é suspensa no inverno ou em uma parte dele no Estado de São Paulo.[2] Nesta espécie, ocorrem machos normais e gigantes, ambos são tratados da mesma maneira pelas operárias.[3] A Plebeia droryana produz um mel apreciado, porém escasso.
Plebeia droryana | |||||||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||||
Plebeia droryana (Friese, 1900) | |||||||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||||||
Entrada do ninho
editarCom frequência ocorre entrada dupla. Uma das entradas é um pequeno tubo construído com própolis com uma saliência maior na parte inferior denominado patamar e a outra tem formato circular.
Tamanho das operárias
editar3,5mm
Coloração
editarAsas com pelos escuros, cabeça e tórax pretos e abdômen e pernas de coloração amarela. Na face há uma faixa amarela estreita da lateral interna dos olhos compostos.
Distribuição geográfica
editarA Plebeia droryana tem um distribuição uma grande distribuição no Brasil, nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.[4]
Etimologia
editar"Jataí" e "jati" procedem do tupi antigo îate'i.[5]
Referências
- ↑ «Plebeia droryana (Friese, 1900)». IB USP. Consultado em 6 de Maio de 2017
- ↑ a b Nogueira-Neto (1970). A criação de abelhas indígenas sem ferrão. [S.l.]: Tecnapis
- ↑ Cortopassi-Laurino, M. Contribuição para o conhecimento dos machos de Plebeia droryana Friese (Apidae, Meliponinae). Dissertação, IB-USP, 1978.
- ↑ Silveira et al., 2002. Abelhas Brasileiras. Belo Horizonte.
- ↑ NAVARRO, E. A. Dicionário de Tupi Antigo: a Língua Indígena Clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 164.
- «Plebeia droryana». Consultado em 16 de fevereiro de 2013