Nenê Macaggi
Maria "Nenê" Macaggi (Paranaguá, 24 de abril de 1913 — Boa Vista, 4 de março de 2003) foi uma escritora e revisora de textos brasileira.[1]
Maria "Nenê" Macaggi | |
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Nascimento | 24 de abril de 1913 Paranaguá, Paraná |
Morte | 4 de março de 2003 (89 anos) Boa Vista, Roraima |
Ocupação | escritora e revisora de textos |
Biografia
editarFilha do italiano Narciso Macaggi e da paulista de origem portuguesa Maria de Paiva. Era irmã mais jovem da também escritora Ada Macaggi.
Ainda adolescente mudou-se para o Rio de Janeiro onde estudou e começou sua carreira em periódicos como Jornal do Brasil, Jornal de Notícias e hebdomadários como “A Carioca”, “O Malho” e “A Seleta”[1].
Em 1940 transfere-se para Manaus (Amazonas) a convite do governo federal, onde se encanta pela selva amazônica e pelas populações indígenas. Visita inúmeras aldeias indígenas e é nomeada delegada especial do então Serviço de Proteção aos Índios (antigo SPI, hoje a FUNAI). Em 1942 fixa sua residência definitiva em Boa Vista[1] quando a área ainda era parte do estado do Amazonas. No ano seguinte é criado o Território Federal do Rio Branco e Boa Vista torna-se sua capital.
Permanece até sua morte em Roraima, onde escreve muitas obras ambientadas naquela remota região do Brasil. Em sua homenagem, o governo do estado deu seu nome ao Palácio da Cultura "Nenê Macaggi" em Boa Vista[2].
Obras
editar- Chica Banana. Rio de Janeiro : Irmãos Pongetti, 1938.
- Água Parada
- Contos de Dor e Sangue (1940)
- A Mulher do Garimpo
- Conto de Amor, Conto de Dor” (1970)
- Exaltação ao Verde (1980)
- Dada Gemada – Doçura Amargura (1980)
- A Paixão é coisa terrível” (1990)
- Nara-Suê Uerena – O romance dos Xamatautheres do Parima
Referências
- ↑ a b c Folha de Boa Vista. «Conheça a história da escritora Nenê Macaggi». 2021-10-30. Consultado em 30 de outubro de 2021
- ↑ Gilvan Costa. «Nas entrelinhas da história de Nenê Macaggi». 2006-04-24. Consultado em 30 de outubro de 2021