Neobarroco é um termo usado para descrever criações artísticas que contêm importantes aspectos do estilo Barroco. Esse estilo insere-se no contexto da segunda metade do século XIX, sobretudo a partir de 1880. O Neobarroco foi predominantemente utilizado para a construção de teatros, visto que o Barroco contribuíra para uma grande expansão das artes cenográficas. Na Áustria, em especial, o neobarroco possui uma conotação patriótica, já que se relaciona com o florescimento econômico e cultural do país no século XVIII. Em sua fase tardia coexistiu com o Jugendstil, o qual influenciou.

Fachada principal do palácio Dolmabahçe, Istambul
Belfast City Hall, exemplo da arquitetura barroca eduardiana ou "Wrenaissance"
Os banhos Széchenyi em Budapeste, Hungria
Palácio Alferaki em Taganrog, Rússia (1848).
Universidade de Sófia, Bulgária (1907-1934).
Exemplo de neobarroco americano: Catedral de Salta, Argentina.

Arquitetura neobarroca

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Alguns exemplos de arquitetura neobarroca:

Música

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Na música designa-se como neobarroco uma tendência de composição do início do século XX, que retoma formas e estilos da música barroca. Alguns representantes dessa escola são: Max Reger, Johann Nepomuk David, Paul Hindemith, Ernst Krenek e Henk van Lijnschooten.

Escultura

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A corrente neobarroca é também um estilo característico do ecletismo estilístico da escultura francesa da Terceira República. Rompendo com as poses contidas e os perfis sóbrios da escultura Académica, o estilo neobarroco caracteriza-se pela abundância decorativa e pela procura de movimento através de gestos teatrais, poses contorcidas ou composições cujas linhas de força se encontram, baseadas no arabesco ou na espiral[1].

Na esteira de Jean-Baptiste Carpeaux, entre os escultores mais representativos deste movimento podemos citar: Jules Dalou, Alexandre Falguière, Ernest Barrias, Raoul Larche, Antoine Injalbert, Émile Peynot, Georges Récipon, Antonin Mercié, Denys Puech, Laurent Marqueste ou Jules Coutan.

Referências

  1. Guillaume Peigné, Dictionnaire des sculpteurs néo-baroques français (1870-1914), Paris, Éditions du CTHS, 2012.
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