Nestor de Sousa (Ponta Delgada, 11 de outubro de 1931 — Ponta Delgada, 23 de junho de 2017[1]) foi um historiador de Arte, museólogo e antigo professor do ensino secundário e universitário. Foi também actor e encenador de teatro.[2]

Nestor de Sousa
Nascimento 11 de outubro de 1931
Ponta Delgada
Morte 23 de junho de 2017
Cidadania Portugal
Alma mater
Ocupação historiador, encenador

Biografia

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Licenciado em História pela Universidade de Coimbra, lecionou nos Liceus Nacionais de Santarém e Tomar, onde criou e dirigiu um Centro Cultural. Foi membro do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra e participou em vários festivais nacionais e estrangeiros[carece de fontes?].

De regresso à ilha de São Miguel em 1974, foi professor no Liceu Nacional de Ponta Delgada e no Instituto Universitário dos Açores, que depois viria a ser a Universidade dos Açores,[2] de 1976/1977 a 2001/2002.

Realizou um Mestrado em História da Arte pela Universidade Nova de Lisboa,[2] sob a orientação de José-Augusto França, com a tese A Arquitectura Religiosa de Ponta Delgada nos Séculos XVI a XVIII (1986).[2] Anunciou na introdução a esta obra de referência que tencionava realizar uma tese de doutoramento sobre A Arquitectura Religiosa dos Açores nos Séculos XVI a XVIII, mas acabaria por nunca ser apresentada.

Possui obras publicadas sobre a temática historiográfica artística em periódicos culturais regionais e nacionais, como a revista Arquipélago - História, da Universidade dos Açores. Além disso, tem estudos publicados sobre algumas personalidade notórias da arte regional, como Duarte Maia, Canto da Maia, Domingos Rebelo e Raimundo Machado da Luz, assim como de autores contemporâneos, como Álvaro Raposo de França, Luís França e Urbano.

Foi director do Museu Carlos Machado, de 1975 a 1985, sem qualquer vencimento, procurando realizar várias melhorias de molde a modernizar a instituição. Organizou exposições e foi responsável pela aquisição de várias obras de pintores portugueses contemporâneos. Viria a pedir a demissão em 1985. Foi responsável pela criação e organização do Museu Municipal do Nordeste, inaugurado em 1989. Foi membro da Academia Nacional de Belas-Artes.

Da sua obra destacam-se:

  • Exposição Canto da Maia (1976)
  • Retrospectiva da Pintura de Machado da Luz (1978)
  • O Pintor Domingos Rebelo em Tempos de Açorianidade Artística (1990),
  • Duarte Maia (1992),
  • Luís França - Pintura (1992)
  • O Palacete Porto Formoso e Outras Imagens do Quotidiano Oitocentista em Ponta Delgada (1997).
  • Carta ao Meu Professor João Bernardo (2003), artigo de homenagem ao Prof. João Bernardo de Oliveira Rodrigues
  • Três Temas da Escultura de Canto da Maia (2004)

Referências

  1. «Nestor de Sousa». Até Sempre. Consultado em 26 de junho de 2017 
  2. a b c d Enciclopédia Açoriana. «Sousa, Nestor de». Consultado em 11 de Junho de 2012 

Ligações externas

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