O Cônsul Honorário (1973)
The Honorary Consul (em português O Cônsul Honorário) é um livro escrito por Graham Greene, publicado em 1973. É considerado pelo autor um dos seus trabalhos favoritos.[1]
The Honorary Consul | |||||||
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O Cônsul Honorário | |||||||
Autor(es) | Graham Greene | ||||||
Idioma | inglês | ||||||
País | Reino Unido | ||||||
Gênero | Romance de espionagem | ||||||
Editora | Bodley Head | ||||||
Lançamento | 1973 | ||||||
Páginas | 335 | ||||||
ISBN | 0-370-01486-3 | ||||||
Edição portuguesa | |||||||
Tradução | Maria Ondina Braga | ||||||
Editora | Bertrand | ||||||
Lançamento | 1973 | ||||||
Páginas | 385 | ||||||
Edição brasileira | |||||||
Tradução | Hélio Pólvora | ||||||
Editora | Artenova | ||||||
Lançamento | 1973 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Enredo
editarO romance passa-se na região do Rio da Prata. Um grupo de guerrilheiros paraguaios confunde o cônsul inglês honorário com o embaixador dos EUA e, em vez deste, seqüestra aquele. O equívoco faz a trama tornar-se de drama em tragédia, paulatinamente. O protagonista, Dr. Plarr, apresenta uma interessante biografia: filho de um pai ausente, por ter sido encerrado em uma prisão paraguaia; amante da mulher do cônsul, e amigo de infância de um dos líderes do grupo terrorista, o Pe. Rivas. Esses são apenas algumas pinceladas que constroem a personalidade do herói. Que só assim se revela, ao final, num irônico e trágico contato com as “forças salvadoras”.
Com um pouco de romance político, um pouco de psicológico, o autor se mostra o grande contador de histórias que sempre foi; mesclando relatos sobre a instabilidade política de alguns governos com as miseráveis condições de vida dos povos sul-americanos, o autor, na verdade, faz uma análise do tema sempre presentes em todos seus romances: a condição humana, sempre relacionada à solidão, aos esquemas sociais corrompidos, ao inferno existencial e à falta de esperança de salvação. A construção dos demais protagonistas é primorosa, tornando-os fascinantes, em vista de suas próprias contradições: o padre, que não foi feito para a violência, liderando um grupo de terroristas; o Dr. Plarr, que não foi feito para amar, amando sem ter disso consciência. Dois pontos a serem destacados: nas primeiras linhas do romance, o autor descreve o que o inglês médio, de mentalidade de colonizador, pensa dos demais povos, julgados colonizados; mais adiante, ele discute as posições na nova Igreja Católica, construídas e emersas nos movimentos sociais da América Latina.
Referências
- ↑ Allain, M: "Conversations With Graham Greene", page 136. Penguin Books, 1991