O Xangô de Baker Street (filme)
filme de 2001 dirigido por Miguel Faria e Jr.
O Xangô de Baker Street é um filme luso-brasileiro de comédia e mistério de 2001, dirigido por Miguel Faria Jr., baseado no livro homônimo de Jô Soares. O filme foi anunciado pela primeira vez em 1996, mas as filmagens só começaram em setembro de 1998 no Porto, em Portugal,[5] durando até 1999.[6] O lançamento do filme ocorreu em 27 de setembro de 2001, no Festival do Rio,[1] e a estreia do filme nos cinemas brasileiros e portugueses ocorreu em 19 de outubro do mesmo ano.[2]
O Xangô de Baker Street | |
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Cartaz promocional do filme. | |
Brasil Portugal 2001 • cor • 124 min | |
Gênero | comédia mistério |
Direção | Miguel Faria Jr. |
Produção | Caíque Martins Ferreira Marcelo Laffitte |
Roteiro | Marcos Bernstein |
Baseado em | O Xangô de Baker Street, de Jô Soares |
Elenco | Joaquim de Almeida Anthony O'Donnell Maria de Medeiros Marco Nanini Jô Soares Cláudia Abreu Thalma de Freitas Maria Ribeiro |
Música | Edu Lobo |
Diretor de fotografia | Lauro Escorel |
Edição | Diana Vasconcellos |
Companhia(s) produtora(s) | Sky Light Cinema MGN Filmes |
Distribuição | Columbia Pictures |
Lançamento |
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Idioma | português inglês francês |
Orçamento | R$ 4–10 milhões[2][3] |
Receita | R$ 2 275 052[4] |
Sinopse
editarRio de Janeiro, 1886. A atriz francesa Sarah Bernhardt se apresenta no Theatro Municipal, cativando o público local fascinado pela cultura francesa. A cidade está a seus pés, e até o imperador Pedro II vem prestar homenagem. Ela lhe confidencia um segredo: o desaparecimento de um precioso violino Stradivarius apresentado a uma encantadora viúva, a Baronesa Maria Luíza. A atriz sugere ao monarca contratar seu amigo, o lendário detetive britânico Sherlock Holmes, para resolver o caso. Posteriormente, um assassinato brutal choca a cidade e deixa o superintendente da polícia Mello Pimenta: uma prostituta havia sido morta e mutilada, suas orelhas cortadas e uma corda de violino estrategicamente colocada em seu corpo pelo autor. Mais tarde, sob o calor do sol tropical, as vidas de Holmes e do Dr. Watson mudam para sempre, pois se encontram profundamente em um ambiente cultural que retrata todos os estereótipos dos brasileiros.
Elenco
editar- Joaquim de Almeida .... Sherlock Holmes
- Anthony O'Donnell .... Dr. Watson
- Maria de Medeiros .... Sarah Bernhardt
- Marco Nanini .... delegado Mello Pimenta
- Cláudia Abreu .... baronesa Maria Luíza
- Malu Galli .... Chiquinha Gonzaga
- Thalma de Freitas .... Ana Candelária
- Jô Soares .... desembargador Coelho Bastos
- Cláudio Marzo .... Pedro II do Brasil
- Letícia Sabatella .... Esperidiana
- Martha Overbeck .... Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias
- Emiliano Queiroz .... Saraiva
- Maria Ribeiro .... Glória
- Camilo Bevilacqua....Giacomo
- Marcello Antony .... Marquês de Salles
- Caco Ciocler .... Miguel
- Antônio Pedro .... Olegário
- Christine Fernandes .... Albertina
- Zilda Pereira .... Xica
Prêmios e Indicações
editarO filme foi indicado a 26 prêmios, dos quais venceu 9.
Ano | Prêmio | Categoria | Pessoas Indicadas | Resultado | Ref. |
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2002 | Prêmio ABC de Cinematografia | Melhor Direção de Arte (Longa-Metragem) | Marcos Flaksman | Venceu | |
Melhor Som (Longa-Metragem) | Jorge Saldanha, Miriam Biderman e Reilly Steele | Venceu | |||
Melhor Fotografia de Longa-metragem | Lauro Escorel | Indicado | |||
Grande Prêmio do Cinema Brasileiro | Melhor Direção de Arte | Marcos Flaksman | Venceu | [7] | |
Melhor Som | Jorge Saldanha | Venceu | |||
Melhor Edição de Som | Miriam Biderman | Venceu | |||
Melhor Filme | Indicado | [8] | |||
Melhor Diretor | Miguel Faria Jr. | Indicado | |||
Melhor Ator | Joaquim de Almeida | Indicado | |||
Melhor Ator Coadjuvante | Marco Nanini | Indicado | |||
Melhor Atriz Coadjuvante | Cláudia Abreu | Indicado | |||
Melhor Roteiro | Patrícia Melo e Miguel Faria Jr. | Indicado | |||
Melhor Fotografia | Lauro Escorel | Indicado | |||
Melhor Montagem | Diana Vasconcellos | Indicado | |||
Melhor Trilha Sonora | Edu Lobo | Indicado | |||
Prêmios Globo de Ouro | Melhor Ator | Joaquim de Almeida | Venceu | ||
Prêmio Guarani | Melhor Direção de Arte | Marcos Flaksman | Venceu | [9] | |
Melhor Figurino | Marilia Carneiro e Karla Monteiro | Venceu | |||
Melhor Ator Coadjuvante | Marco Nanini | Indicado | |||
Melhor Edição | Diana Vasconcellos | Indicado | |||
Melhor Cinematografia | Lauro Escorel | Indicado | |||
Melhor Som | Reilly Steele | Indicado | |||
Melhor Maquiagem | Lesley Smith | Indicado |
Ver também
editarReferências
- ↑ a b «Filme "O Xangô de Baker Street" tropicaliza Sherlock Holmes». Folha Online. Folha de S.Paulo. Reuters. 28 de setembro de 2001. Consultado em 6 de agosto de 2022
- ↑ a b c «'O Xangô de Baker Street' terá estréia simultânea em Portugal». Folha de S. Paulo. 16 de outubro de 2001. Consultado em 2 de setembro de 2019
- ↑ Soares, Alessandro (30 de junho de 2001). «Cinema nacional é luxo só». Jornal Diário do Grande ABC. Consultado em 2 de setembro de 2019
- ↑ «Filmes Brasileiros Lançados - 1995 a 2012» (PDF). Agência Nacional do Cinema. Ministério do Turismo. Consultado em 6 de agosto de 2022. Arquivado do original (PDF) em 27 de março de 2014
- ↑ Carrero, Rodrigo (2 de setembro de 1998). «Xangô e caipirinha na cidade do Porto». Diário. Consultado em 2 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 2 de maio de 2014
- ↑ «As lições de um fotógrafo das telas». O Estado de S. Paulo. 2 de setembro de 2002. Consultado em 2 de setembro de 2019
- ↑ revistaepoca.globo.com/ Grande Prêmio BR de Cinema 2002
- ↑ folha.uol.com.br/ Grande Prêmio do Cinema Brasileiro acontece dia 12 no Rio
- ↑ papodecinema.com.br/ Indicados e Vencedores 7o Prêmio Guarani