Deslocalização industrial
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Nota: Não confundir com Empresa extraterritorial. Para outros significados de offshore, veja Offshore (desambiguação).
Deslocalização industrial, ou simplesmente deslocalização (em inglês: offshoring,[1][2][3][4] é o modelo de realocação de processos de negócio de um país para outro. Ele inclui qualquer processo de negócio como produção, manufatura e serviços. Processos intensamente suportados por tecnologia da informação são candidatos naturais ao offshoring.
Offshoring – que existe há décadas, difere da terceirização no seguinte sentido: uma empresa terceiriza uma determinada função, até então realizada por seus próprios funcionários (pesquisa, por exemplo, ou call centers, ou cobrança) quando contrata um outra empresa para realizar em seu lugar exatamente a mesma função, que é em seguida reintegrada ao conjunto das suas operações como um todo. Já o offshoring se dá quando uma empresa pega uma das suas instalações industriais em uma determinada localidade (de Cantão, na China, por exemplo),e a transfere para outra localidade, onde produzirá exatamente o mesmo produto, exatamente da mesma maneira, só que com mão-de-obra mais barata, uma carga tributária menor, energia subsidiada e menores gastos com os planos de saúde dos funcionários
Empresas que passam por esse processo são chamadas de empresa deslocalizada (em inglês: offshore company.[5][6][7]
Ver também
editarReferências
- ↑ CÂMARA, PEDRO (18 de abril de 2011). Gestão de Pessoas em Contexto Internacional. [S.l.]: Leya. ISBN 9722042645
- ↑ Augusto, André. «A saída do acordo TransPacífico e o nacionalismo agressivo de Trump». Esquerda Diario
- ↑ Bastos, Ercília. «O que é o offshoring? - Portal Gestão». www.portal-gestao.com. Consultado em 11 de novembro de 2017
- ↑ «NotaPositiva - Indústria, Tipos de Pesca e Atividade Piscatória». www.notapositiva.com. Consultado em 11 de novembro de 2017
- ↑ Admin. «¿Como puedo deslocalizar mi actividad (Offshoring)?». www.paraisosfiscales.org (em espanhol). Consultado em 11 de novembro de 2017
- ↑ Santos, Ronan Soares dos; Ferreira, Thais Furtado. O SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM VITÓRIA DA CONQUISTA–BA: UMA ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA DOS PÓLOS DE CRESCIMENTO (PDF). [S.l.]: UESB. 7 páginas. Consultado em 11 de novembro de 2017
- ↑ Labari, Brahim (18 de junho de 2012). «O Islã e as empresas: referencial divergente e racionalidades contestatárias». Mandrágora. 17 (17): 99–113. ISSN 2176-0985. doi:10.15603/2176-0985/mandragora.v17n17p99-113. Consultado em 11 de novembro de 2017. Resumo divulgativo