Olimpio Bonald Neto

Olimpio Bonald Neto, nome artístico de Olimpio Bonald da Cunha Pedrosa[nota 1] (Olinda, 17 de outubro de 1932 — Olinda, 26 de janeiro de 2023[4]),[5] foi um advogado, professor, historiador, ensaísta, folclorista, contista, poeta e pintor brasileiro.[6][7][8]

Olimpio Bonald Neto

Nome completo Olimpio Bonald da Cunha Pedrosa
Nascimento 17 de outubro de 1932
Olinda (PE)
Morte 26 de janeiro de 2023 (90 anos)
Olinda
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Advogado, professor, historiador, ensaísta, folclorista, contista, poeta e pintor
Principais trabalhos Bacamarte, pólvora e povo (1978)
Prémios Prêmio Geraldo de Andrade (1978)

Formação

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Atuação profissional

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  • Advogado civil e trabalhista;
  • Procurador autárquico federal;[6]
  • Fundador e professor do Curso de Turismo da UNICAP[9];

Instituições culturais e literárias

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Livros publicados

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Antropologia cultural

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  • Os bacamarteiros;
  • Bacamarte, pólvora e povo;[7][11]
  • Palco e palanque;[2]
  • O verbo e a voz[nota 4];
  • A arte do entalhe - tradição artística olindense;
  • Os caboclos de lança - azougados guerreiros de Ogum;
  • Gigantes foliões em Pernambuco;[2]
  • Modernismo e Integralismo - A ideologia dos anos 30;
  • Apresentação da Via Sacra de Mestre Nosa;
  • Folclore;
  • O homem da meia-noite;
  • Caboclos de lança;
  • Artistas de Pernambuco;
  • Latrinária.[2]

Contos

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  • Um negro volta ao Mangue;
  • O homem que devia ter morrido há três anos;[2]
  • Uma noite no castelo;
  • A loba e os faisões;
  • Seresta em tempo de caju;[2]
  • Tango-Reggae y otros cuentos [nota 5];
  • Uma lembrança de flor - contos olindenses.

Ensaios e trabalhos técnicos

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  • Que é turismo? (1973);
  • Introdução ao estudo do turismo (1975);
  • Coordenação do I Plano Pernambucano de Turismo (1978);
  • Turismo, folclore e artesanato - 15 anos de ação da EMPETUR (1982);
  • Cultura, turismo e tempo - a fruição do intangível (1983);
  • Aspectos da Receita Turística de Pernambuco [nota 6]
  • Turismo tropical - Vocação regional e estratégia internacional capitalista;
  • Potencial turístico do Nordeste[nota 7];
  • Planejamento e organização do turismo;
  • Elementos do plano e do projeto em turismo;
  • Onde passear no Brasil;
  • Turismo e trópico.

Poesia

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  • Dura e breve história da Ilha do Maruim;
  • Tríptico - vida, paixão e canto;
  • Hinapino;
  • Estudo de cor na Zona da Mata Sul pernambucana;
  • Cantoria;
  • Balada bacamarteira do Alto do Bom Jesus;
  • Praxis amandi;[2]
  • O livro da poesia de Olimpio Bonald Neto;[12]
  • Da lúcida visão do homem de pouca fé;
  • Sangue e sonhos reinventados.

Participação em coletâneas

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  • Poética olindense;
  • O urbanismo na literatura;
  • Contos de Pernambuco;
  • Antologia do conto nordestino e contemporâneo;
  • Violão de rua II;
  • Presença poética do Recife;
  • Carne viva;
  • Poetas da Rua do Imperador;
  • Seleta de autores pernambucanos;
  • Presennça acadêmica;
  • Poésie du Brésil (Edição bilingue, Paris);
  • Mormaço e sargaço - I Antologia de poetas nordestinos e contemporâneos;
  • Poemas de sal e sol - II Antologia de poetas nordestinos e contemporâneos;
  • Poesia e vida - em 6 antologias da Sociedade dos Poetas Vivos de Olinda;
  • Roteiro de arte popular de Pernambuco;
  • Ciclo junino;
  • Antologia pernambucana de folclore;
  • Antologia do Carnaval do Recife;
  • Natal pernambucano.
  • A voz do silêncio - Paulista:Editora Flor de Lis, 2023 - ISBN 978-65-980203-1-6[nota 8]

Letras de músicas

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  • Canção do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco[nota 9]

Prêmios e comendas

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  • Comenda da Ordem dos Guararapes do Estado de Pernambuco[6]
  • Prêmio de contos da Secretaria de Educação e Cultura do Estado de Pernambuco, 1957
  • Prêmio de Antropologia cultural da Fundação Joaquim Nabuco, 1960[9]
  • Prêmio de poesia da União Brasileira de Escritores, 1966
  • Prêmio Geraldo de Andrade, de ensaio, da Academia Pernambucana de Letras, pelo livro Bacamarte, pólvora e povo, 1978
  • Presidente Emérito da União Brasileira de Escritores - Seção Pernambuco, 23 de julho de 2009.

Notas e referências

Notas

  1. Neto do homônimo e também poeta paraibano falecido em Garanhuns (1867 - 1931) Olimpio Bonald da Cunha Pedrosa, desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco.[1][2][3]
  2. Candidato em 1979 para a cadeira 39, vaga com a morte de Joaquim Cardozo, não foi eleito. Candidatou-se depois para a cadeira 1.[10]
  3. Exerceu a presidência da Sociedade dos Poetas Vivos de Olinda até o seu falecimento
  4. Colaboração com Nelson Saldanha
  5. Editado em Buenos Aires[2]
  6. Em co-autoria com Marinalva Coelho.
  7. Em co-autoria com Zenaide Bonald Pedrosa
  8. Participação póstuma
  9. em parceria com o Major Rildo Barbosa de Almeida, com música de Ademir de Souza Araújo.[13]

Referências

  1. CAMELO, Paulo - Memória a céu aberto - Recife:Paulo Camelo, 2020, pág. 289 - ISBN 978-65-00-04654-0
  2. a b c d e f g h A voz do silêncio. Paulista: Editora Flor de Lis. 2023. p. 169  - ISBN 978-65-980203-1-6
  3. Fernando Machado (19 de novembro de 2021). «De volta ao passado». Consultado em 18 de maio de 2023 
  4. Observatório de Olinda (27 de janeiro de 2023). «Olinda de luto com a morte de Olimpio Bonald Neto». Consultado em 27 de janeiro de 2023 
  5. PARAÍSO, Rostand - Academia Pernambucana de Letras - Efemérides, volume 2. Recife: APL, 2006, pág. 280.
  6. a b c d e Andrade, Maria do Carmo. «Olimpio Bonald Neto». Pesquisa escolar online - Fundaj. Consultado em 18 de maio de 2023 
  7. a b «Olimpio Bonald Neto». CEPE. Consultado em 18 de maio de 2023 
  8. a b c Academia Pernambucana de Letras homenageia Olimpio Bonald Neto
  9. a b c d Pesquisa escolar Fundaj - Olimpio Bonald Neto
  10. PARAÍSO, Rostand - Academia Pernambucana de Letras - Sua história, volume 1. Recife: APL, 2006, pág. 102.
  11. Livraria da Travessa. «Bacamarte, pólvora e povo». Consultado em 18 de maio de 2023 
  12. Antonio Miranda. «Olimpio Bonald Neto». Poesia dos Brasis. Consultado em 18 de maio de 2023 
  13. Bombeiros Pernambuco. «Canções e hinos». Consultado em 14 de fevereiro de 2023 

Ligações externas

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