Operário Futebol Clube (Mato Grosso)
Operário Futebol Clube (cujo acrônimo é OFC) é uma agremiação esportiva da cidade de Várzea Grande, no estado de Mato Grosso, fundado em 8 de agosto de 2002. Suas cores são vermelho, azul e branco.
Nome | Operário Futebol Clube | ||
Principal rival | Operário VG | ||
Fundação | 8 de agosto de 2002 (22 anos) | ||
Mando de jogo em | Estádio Dito Souza | ||
Capacidade (mando) | 2 600 torcedores | ||
Presidente | Atahide Mello | ||
Treinador(a) | Izaurino Santos | ||
Patrocinador(a) | UNIVAG | ||
Competição | Mato-Grossense - 2ª Divisão | ||
Website | operariofc.com | ||
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História
editarO clube foi fundado em 8 de agosto de 2002 pelos desportistas José Maria Fratuchelli (ex-presidente da Federação Mato-grossense de Motociclismo) e Alceu Provatti (ex-diretor do Clube Esportivo Operário Várzea-Grandense), para substituir o próprio CEOV nas competições após ser licenciado devido a muitas dívidas acumuladas. Com isso, o novo clube adquiriu as vagas nas competições que o antigo clube disputaria, além das cores, uniforme, escudo, hino e títulos. [1]
O Operário já começou tendo um grande desafio pela frente, participou da Copa do Brasil de 2003 e enfrentou o Palmeiras na primeira fase, sendo eliminado com duas derrotas (1x0 em Cuiabá e 5x1 em São Paulo). No Estadual, o Operário só voltou a final em 2005, enfrentando o Vila Aurora. A primeira partida foi no estádio Verdão em Cuiabá acabou empatada em 2 a 2. No segundo confronto, na cidade de Rondonópolis, o tricolor perdeu por 3 a 1. Esse resultado deu o vice-campeonato ao tricolor. O atacante Rinaldo do Operário foi artilheiro do campeonato com 16 gols ao lado de Moreno do Vila Aurora. Jogo de volta: [2]
Domingo, 3 de julho de 2005 | Vila Aurora | 3 – 1 | Operário FC | Estádio Luthero Lopes, Rondonópolis |
18:00 |
11' 1T' Carioca 27' 1T' Carioca 32' 1T' Peta |
Luizão | Árbitro: Carlos Eugênio Simon |
Operário: Ernandes, Peta, Marcelo do Ó e Evandro; Baiano, Kiko, Betinho, Elias (Fernando) e Lucianinho; Rinaldo e Gil (Éder Grillo). Técnico: Carlos Henrique Pedroso, Mosca.
O 1º Título
editarAinda em 2005, o primeiro título do novo/velho clube. Uma partida que entrou para história do futebol mato-grossense, reunindo mais de 20 mil pagantes no Verdão para o confronto contra o seu rival Mixto, o confronto dos dois times mais tradicionais do estado. Radiante, o time tricolor venceu a primeira partida no dia 19 de Novembro de 2005 por 1 a 0 com gol do lateral Fabiano. Nesta segunda partida, no dia 27 de Novembro de 2005, o tricolor precisava apenas do empate, e foi o que aconteceu, empatando em 2 a 2 e sagrando-se Campeão da II Copa Governador, atual Copa FMF. O capitão da equipe, o goleiro Ernandes ergue o troféu de campeão diante de sua torcida no estádio Verdão.
Domingo, 27 de novembro de 2005 | Mixto | 2 – 2 | Operário FC | Verdão, Cuiabá |
18:30 |
Público: 20 000 Árbitro: Maurício Aparecido Siqueira |
Operário: Ernandes Pantaneiro; Polaco, João Bosco, Ataliba e Fabiano; Léo, Betinho, Guga e Fernando Vilanova; Ely e Miguel. Técnico: Carlos Henrique Pedroso, Mosca.
Grandes Feitos
editarEm 2006, o Fluminense foi o adversário na Copa do Brasil. O Tricolor jogou melhor do que na edição passada, mas mesmo assim foi eliminado na primeira fase. Veio o Estadual e com ele a base de 2005, e o técnico Mosca no comando. No meio da caminhada, o técnico Mosca pediu demissão e a diretoria contratou Carlos Rufino. Carlos Rufino continuou com a base de Mosca e mesclou seu trabalho. Sucesso absoluto e o tricolor trilhou rumo ao título Estadual.
Foram dois jogos contra o Barra do Garças na final, e nas duas partidas deu Operário. E o tricolor levantou o troféu de campeão, o 1º como Operário FC e o 14º título Estadual, juntando com os demais conquistados pelo Operário VG. Rinaldo foi artilheiro do campeonato mais uma vez, mas dessa vez isolado com 14 gols. [3]
- Primeira partida da final – Operário 2 x 0 Barra das Garças
Quarta-feira, 24 de maio de 2006 | Operário FC | 2 – 0 | Barra do Garças | Verdão, Cuiabá |
20:30 |
17' 1T' Wender 30' 2T' Wender |
Árbitro: Jamil Rodrigues |
Operário: Ernandes, Simoney (Éder Grillo), Maurício Canhão, Ataliba e Fabiano; Édson Nascimento (Fábio Pastor), Rafael e Wender; Odil, Ronaldo Paulista (Luiz Fernando) e Rinaldo. Técnico: Carlos Rufino.
- Segunda partida da final – Barra das Garças 1x2 Operário
Domingo, 28 de maio de 2006 | Barra do Garças | 1 – 2 | Operário FC | Zeca Costa, Barra do Garças |
15:00 |
17' 2T' Rinaldo | 17' 1T' Alexandre 23' 1T' Odil |
Público: 4 000 Árbitro: Luiz Alberto Dip |
Operário: Ernandes, Fábio Pastor, Maurício Canhão, Ataliba e Fabiano; Rafael, Wender, Gugo (Luiz Fernando) e Odil (Simoney); Ronaldo Paulista (Tony) e Rinaldo. Técnico: Carlos Rufino.
Brasileiro da Série C
editarO ano de 2006 ainda reservava a estreia do Tricolor na Série C do Brasileirão. O Operário caiu no Grupo 3, junto com o conterrâneo Mixto e com Araguaína do Tocantins e Ulbra-RO, terminando na liderança do grupo. Porém, na segunda fase caiu no grupo com Maranhão do estado homônimo, Ananindeua e Tuna Luso, ambos do Pará e foi eliminado. No total, Foram 12 partidas sendo: 14 pontos ganhos, 3 vitórias, 5 empates e 4 derrotas, terminando em 31º lugar na classificação geral. [4]
Proposta de fusão com o CEOV
editarApesar de ter-se como líquida a herança do patrimônio histórico e cultural do antigo Operário CEOV ao atual Operário FC, surgiu um movimento no arbitral do Campeonato Mato-grossense da 2ª Divisão de 2009 de um grupo de empresários e cartolas para o reerguimento do tradicional CEOV. Com isso Várzea Grande passaria a ter dois clubes com a mesma camisa, o mesmo escudo, o mesmo hino. Com a derrocada do CEOV, surgiu uma sinalização no sentido de unificar-se os dois grupos[5].
2011: O Primeiro Rebaixamento e Venda
editarDepois de alguns anos de altas conquistas, o clube começa a perder o fôlego. Um clube sem presidente e tocado apenas por colaboradores foi o retrato do Operário, ao ser rebaixado no Estadual de 2011. A um mês abandonado por Daniel Terroso, indicado para presidir o Tricolor várzea-grandense no início da temporada, a equipe cai sem apresentar um futebol convincente. No início, a diretoria sob comando de Terroso, que chegou a prometer uma "revolução" no clube, demonstrava animação. Chegou até a anunciar o ex-jogador Beto Cuiabano, natural de Várzea Grande, como gerente de futebol, mas para a imprensa, o ex-jogador negava que tenha aceitado o cargo. Ele cobrava seriedade e comprometimento da diretoria tricolor, que com o passar do tempo demonstrou total amadorismo.
Decepcionados com o pífio desempenho do time na atual temporada e com o descrédito vindo com o rebaixamento, os principais colaboradores do clube-empresa Dudu Campos, vereador Maninho de Barros, o empresário Azama e Hirideu Cipriano já falam em reativar o Clube Esportivo Operário Várzea-grandense para disputar o Estadual da Segunda Divisão.
Após essa dissolução, o clube foi repassado ao empresário Aílton Azambuja confirmou a participação do clube no Campeonato Estadual da Segunda Divisão, torneio disputado no mês de julho do mesmo ano. Ele reafirmou à sua disposição de não abrir mão do direito da equipe em representar Várzea Grande na principal competição de acesso, já que na cidade há um movimento para a reativação do tradicional Clube Esportivo Operário Várzea-grandense (CEOV), apelidado no meio como "Chicote da Fronteira". Após este anúncio, o time foi vendido ao empresário carioca Sebastião Viana, que já chegou pagando algumas dívidas do clube e preparando para a disputa da divisão. [6] Neste início de reconstrução de sua história, o Operário Futebol Clube ficará longe de suas origens, raízes. O novo presidente do clube Sebastião Marques Viana confirmou a cidade pantaneira de Poconé, a 100km de Várzea Grande, como base para a reta final de sua preparação para o Campeonato Mato-grossense da Segunda Divisão, marcado para ser aberto no dia 2 de julho.
Problemas com o Operário "original"
editarO movimento de reativação do CEOV finalmente torna-se realidade em 2013. Ambos os clubes, coincidentemente estariam disputando a mesma Segunda Divisão do Estadual e passaria a ser clubes gêmeos, ocorrendo até mesmo o confronto entre eles. [7]
A partir daí, começou uma guerra entre os Operários sobre os direitos de uso da marca, já que o Operário FC utilizava do mesmo escudo, hino, uniforme, cores, estrutura e títulos. O CEOV, conseguiu uma liminar onde obrigava o Operário FC a não usar mais o seu nome, hino e história com pena de multa diárias.[8]. Mesmo assim, o Operário FC seguiu utilizando do nome, estrutura e etc alegando que tinha conseguido a patente da marca Operário.
Em 2015, a situação começa a se agravar e Sebastião Viana começa a pensar em colocar o clube a venda.[9] Mesmo com essa crise, depois de anos tentando retornar para a Primeira Divisão, o Operário sagra-se campeão da Segunda Divisão de 2015 ao vencer o Araguaia. Porém, no Mato-Grossense de 2017 novamente o Tricolor foi rebaixado.
O Novo Operário FC
editarEm 2017, novamente o presidente Sebastião Viana quer vender o clube, a para isso toma uma atitude diferente: decide vendê-lo através de uma postagem no Facebook. [10]. Novamente, o presidente não conseguiu compradores, e em 2018, depois de inúmeras derrotas na justiça para o Operário VG, o Operário FC começa o seu processo de desvincular a imagem do "Operário original". Para a disputa da 2ª Divisão], o Operário mudou de escudo e suas cores passaram a ser rubro-negras, inspirados do Flamengo, nome este que o clube pretende adotar em breve.[11][12]. Em 2018 o clube foi novamente campeão da 2ª divisão do Mato-Grossense, mas em 2019 foi novamente rebaixado.
Venda do Operário FC
editarO clube veio a ser vendido no ano de 2021 para um grupo de empresários e passando por uma reformulação de seu escudo.
Títulos
editarEstaduais | |||
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Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Mato-Grossense | 1 | 2006 | |
Copa FMF | 1 | 2005 | |
Campeonato Mato-Grossense Feminino | 3 | 2014, 2018 e 2019 | |
Campeonato Mato-Grossense - 2ª Divisão | 2 | 2015 e 2018 | |
Campeonato Mato-Grossense Sub-17 | 1 | 2023 | |
Campeonato Mato-Grossense Sub-11 | 1 | 2023 |
Campanhas
editarTorneios estaduais
editarCampeonato Mato-Grossense de Futebol
Ano | 1ªD 2003 | 1ªD 2004 | 1ªD 2005 | 1ªD 2006 | 1ªD 2007 | 1ªD 2008 | 1ªD 2009 | 1ªD 2010 | 1ªD 2011 | 2ªD 2012 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | ND | 4º | 2º | 1º | 7º | 10º | 8º | 2º | 12º | 6º |
Ano | 2ªD 2013 | 2ªD 2014 | 2ªD 2015 | 1ªD 2016 | 1ªD 2017 | 2ªD 2018 | 1ªD 2019 | 2ªD 2020 | 2ªD 2021 | 2ªD 2022 |
Pos. | 6º | 5º | 1º | 11º | 9º | 1º | 10º | ad | ad | 6º |
Ano | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2011 | 2019 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | 1º | 3º | 3º | 4º | 6º | 2º | 2º | 6º |
Torneios nacionais
editarCampeonato Brasileiro - Série C
Ano | 2005 |
---|---|
Pos. | 31º |
Ano | 2003 | 2006 | 2007 |
---|---|---|---|
Pos. | 61º | 54º | 61º |
Ver também
editarReferências
- ↑ Rodrigo Oliveira (9 de novembro de 2012). «OPERÁRIO-MT: TRÊS CLUBES EM UM». História do Futebol. Consultado em 18 de dezembro de 2019
- ↑ «Campeonato Mato-Grossense 2005». Bola n@ Área
- ↑ «Campeonato Mato-Grossense 2006». Bola n@ Área
- ↑ «Campeonato Brasileiro Série C 2006». Bola n@ Área
- ↑ "Fusão de forças pode reconstruir o Operário"[ligação inativa], Gazeta Digital, 12/12/2009
- ↑ Robson Boamorte (8 de junho de 2011). «Operário é vendido para empresário carioca». Repórter MT. Consultado em 18 de dezembro de 2019
- ↑ Robson Boamorte (17 de maio de 2013). «CEOV é reativado e Segundona de MT terá Operário x Operário». GloboEsporte.com. Consultado em 18 de dezembro de 2019
- ↑ «CEOV x Operário Ltda: Time empresa terá que trocar de cores e uniforme». GloboEsporte.com. 3 de julho de 2013
- ↑ «Com futuro incerto, Sebastião Viana coloca Operário Ltda à venda». GloboEsporte.com
- ↑ «Clube de futebol em MT é vendido em rede social: "Se não anunciar, não vende!"». GloboEsporte.com
- ↑ «Operário confirma mudança de nome e participação no Mato-grossense do próximo ano». SóNotícias. 13 de outubro de 2018. Consultado em 18 de dezembro de 2019
- ↑ «Operário vai mudar de nome em 2019». 24Horas. 31 de julho de 2018. Consultado em 18 de dezembro de 2019
Ligações externas
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