Operação Arquivo X
Operação Arquivo X foi uma operação policial brasileira deflagrada pela Polícia Federal, em 22 de setembro de 2016, que representou a 34ª fase da Operação Lava Jato.[1] A operação fez referência à letra presente nos nomes das empresas do empresário Eike Batista. A Arquivo X investiga se houve pagamento de propina para que o consórcio formado pela Mendes Júnior e OSX fosse escolhido para a construção de duas plataformas de petróleo para o pré-sal.[2]
O ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Guido Mantega, foi preso temporariamente na operação.[3]
Repasses de propinas
editarSegundo as investigações, em um depoimento ao Ministério Público Federal, o ex-presidente do Conselho de Administração da OSX, Eike Batista, declarou que, em novembro de 2012, recebeu um pedido de Guido Mantega para que fizesse um pagamento de R$ 5 milhões, no interesse do PT.[4] O procurador da Lava Jato Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou que os pagamentos feitos por Eike foram operacionalizados por Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana. O casal foi preso na 23ª fase da operação, em fevereiro de 2016, e solto no dia 1º de agosto, do mesmo ano,[4] após colaborar com a justiça e mediante pagamento de fiança.[5]
Ver também
editarReferências
- ↑ Adriana Justi (22 de setembro de 2016). «Polícia Federal cumpre mandados da 34ª fase da Operação Lava Jato». G1. Globo.com. Consultado em 17 de novembro de 2016
- ↑ «Operação é batizada de Arquivo X em referência às empresas de Eike». G1. Globo.com. 22 de setembro de 2016. Consultado em 17 de novembro de 2016
- ↑ «Operação Arquivo X: Ex-ministro Guido Mantega é preso na 34ª fase da Operação Lava Jato». Jornal Grande Bahia. Consultado em 17 de novembro de 2016
- ↑ a b Erick Gimenes e José Vianna. «Justiça manda soltar todos os presos da 34ª fase da Operação Lava Jato». G1. Globo.com. Consultado em 17 de novembro de 2016
- ↑ «Monica Moura e João Santana deixam a prisão em Curitiba». G1. Globo.com. Consultado em 17 de novembro de 2016