Operação Erga Omnes
Operação Erga Omnes foi uma operação da Polícia Federal do Brasil deflagrada em 19 de junho de 2015, representando a 14.ª fase da Operação Lava Jato.
A expressão "erga omnes" (lit., "vale para todos"), é um latinismo utilizado no meio jurídico para indicar que os efeitos de uma lei atingem todos de um país.[1] Esta fase da operação tem como alvo as empreiteiras Odebrecht (atual Novonor) e Andrade Gutierrez e investiga crimes de formação de cartel, fraude a licitações, corrupção, desvio de verbas públicas, lavagem de dinheiro, entre outros. De acordo com o Ministério Público Federal, as empresas tinham esquema sofisticado de corrupção ligada à Petrobras, envolvendo pagamento de propina a diretores da estatal por meio de contas bancárias secretas no exterior.[2]
Prisões
editarExecutivos da Odebrecht
editar- Marcelo Odebrecht, presidente, prisão preventiva[3]
- João Antônio Bernardi, ex-diretor, prisão preventiva[3]
- Alexandrino de Salles, prisão temporária[3]
- Cristiana Maria da Silva Jorge, consultora, prisão temporária[3]
- Márcio Faria da Silva, prisão preventiva[3]
- Rogério Santos de Araújo, prisão preventiva[3]
Executivos da Andrade Gutierrez
editar- Otávio Marques de Azevedo, presidente, prisão preventiva[3]
- Antônio no Pedro Campelo de Souza, prisão temporária[3]
- Flávio Lucio Magalhães, prisão temporária[3]
Ver também
editarReferências
- ↑ «Erga Omnes, nome de nova fase, é recado de que lei vale para 'todos'». G1. 19 de junho de 2015. Consultado em 14 de setembro de 2015
- ↑ «Quatro presos da Lava Jato devem ser ouvidos pela PF nesta segunda-feira». Gl Parana. 22 de junho de 2015. Consultado em 14 de setembro de 2015
- ↑ a b c d e f g h i http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/06/na-14-fase-da-lava-jato-pf-cumpre-59-mandados-em-quatro-estados.html