Os Simpsons - o Filme

filme de animação de 2007
(Redirecionado de Os Simpsons - O Filme)

Os Simpsons - o Filme[2][4][6][7] (no original em inglês The Simpsons Movie) é um filme de animação estadunidense de 2007 dos gêneros comédia e aventura baseado na sitcom animada da Fox Os Simpsons criada Matt Groening. O filme foi dirigido pelo veterano da série David Silverman e estrela o elenco regular de dubladores da mesma com Dan Castellaneta, Julie Kavner, Nancy Cartwright, Yeardley Smith, Hank Azaria, Harry Shearer, Pamela Hayden e Tress MacNeille reprisando seus papéis, além de Albert Brooks.

Os Simpsons - o Filme
The Simpsons Movie
Os Simpsons - o Filme
Pôster de divulgação do filme.
 Estados Unidos
2007 •  cor •  86 min 
Género animação, aventura, comédia
Direção David Silverman
Produção James L. Brooks
Matt Groening
Al Jean
Mike Scully
Richard Sakai
Coprodução Jay Kleckner
Roteiro James L. Brooks
Matt Groening
Al Jean
Ian Maxtone-Graham
George Meyer
David Mirkin
Mike Reiss
Mike Scully
Matt Selman
John Swartzwelder
Jon Vitti
Baseado em Os Simpsons
de Matt Groening
Elenco Dan Castellaneta
Julie Kavner
Nancy Cartwright
Yeardley Smith
Hank Azaria
Harry Shearer
Pamela Hayden
Tress MacNeille
Albert Brooks
Música Hans Zimmer
Edição John Carnochan
Companhia(s) produtora(s) Gracie Films[1]
20th Century Fox Animation
Distribuição 20th Century Fox[1]
Lançamento Portugal 26 de julho de 2007[2]
Estados Unidos 27 de julho de 2007[3]
Brasil 17 de agosto de 2007[4]
Idioma inglês
Orçamento US$ 75 milhões[5]
Receita US$ 536.414.270[5]

O filme segue Homer Simpson, que polui irresponsavelmente o lago de Springfield, fazendo com que a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, a EPA, aprisione a cidade sob uma gigantesca cúpula de vidro. Depois que ele e sua família escapam, eles finalmente abandonam Homer por seu egoísmo e voltam para Springfield para evitar a demolição da cidade por Russ Cargill, o malvado chefe da EPA. As pessoas de Springfield acabam exiladas, assim como a família Simpson, e Homer trabalha no sentido de desfazer o seu erro, impedindo o plano de Cargill de destruir a cidade.

As tentativas anteriores de criar uma adaptação cinematográfica para Os Simpsons fracassaram devido à falta de um roteiro de duração adequada e à equipe apropriada de produção. Eventualmente, os produtores James L. Brooks, Matt Groening, Al Jean, Mike Scully e Richard Sakai iniciaram o desenvolvimento do filme em 2001. Uma equipe de escritores constituída por Scully, Jean, Brooks, Groening, George Meyer, David Mirkin, Mike Reiss, John Swartzwelder, Jon Vitti, Ian Maxtone-Graham e Matt Selman foi montada. Eles criaram inúmeras histórias, com Groening desenvolvendo uma a uma para o filme. O roteiro foi reescrito mais de uma centena de vezes, com o mesmo sofrendo alterações mesmo durante a fase de animação ter iniciado em 2006. Isto significou horas de material acabado cortado do filme, que incluiu papéis cameo de Erin Brockovich, Minnie Driver, Isla Fisher, Kelsey Grammer e Edward Norton como eles mesmos. Tom Hanks e os membros da banda Green Day dublaram suas próprias representações animadas no corte final do filme, enquanto Albert Brooks, um ator convidado frequente na série, fornece a voz do principal antagonista do filme, Russ Cargill.

Promoções tie-in foram feitas com diversas empresas para promover o lançamento do filme, incluindo Burger King e 7-Eleven, sendo que esta última transformou lojas selecionadas em Kwik-E-Marts. O filme teve sua premiere em Springfield, no estado americano de Vermont, em 21 de julho de 2007, sendo lançado comercialmente nos cinemas dos Estados Unidos seis dias depois, em 27 de julho, pela 20th Century Fox. Os Simpsons - o Filme arrecadou US$ 536,4 milhões em todo o mundo, tornando-se o oitavo filme de maior bilheteria de 2007, o segundo filme de animação tradicional de maior bilheteria de todos os tempos (atrás apenas de O Rei Leão da Disney) e o filme de maior bilheteria baseado em uma série animada de televisão. O filme recebeu críticas bastante positivas por seu humor, peso emocional, escrita e retornos às primeiras temporadas, ao mesmo tempo em que foi indicado a inúmeros prêmios, incluindo um Globo de Ouro de Melhor Longa-Metragem de Animação durante a 65ª cerimônia em 2008.

Enredo

editar

A banda estadunidense Green Day participa de uma apresentação no Lago Springfield. Nela, a banda falha em convencer a plateia a escutar considerações a respeito do meio ambiente e seus integrantes terminam por falecer quando a poluição presente no lago corrói e afunda a barcaça na qual se apresentavam. Durante o funeral, Vovô Simpson tem uma visão de uma grande catástrofe a acontecer, mas apenas Marge lhe dá ouvidos. Segundo o personagem: "Uma criatura de mil olhos, rabinho encaracolado e dentes de fera trará o terror a Springfield. Cuidado: Springfield!". Lisa e um garoto irlandês chamado Colin apresentam um seminário intitulado "Uma Verdade Irritante", com o qual eles conseguem convencer a cidade a limpar o lago.

Enquanto isto, Homer e Bart desafiam um ao outro a realizarem feitos audaciosos até que Homer desafia Bart a ir nu de skate até o Krusty Burger, onde ele é pego pelo Chefe Wiggum. Ned Flanders conforta Bart após esta humilhação, mas Homer o ignora, e acaba adotando um porco que era usado nas filmagens de um comercial na lanchonete. Homer mantém os dejetos do porco em um silo transbordando (Homer ajudou a enchê-lo), o que deixa Marge horrorizada, e ela pede para Homer se livrar dele com cuidado. Enquanto espera na fila do lixão, Homer decide se livrar logo do silo no lago para poder ir a uma distribuição grátis de rosquinhas, poluindo o lago severamente. Momentos depois, um esquilo pula no lago, e sofre uma mutação, sendo descoberto por Flanders e Bart fazendo uma caminhada e logo em seguida capturado pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, a EPA. Russ Cargill, chefe da EPA, diz ao Presidente Schwarzenegger que Springfield é o local mais poluído da América e que o governo precisa tomar uma providência. Como resultado da escolha aleatória de Schwarzenegger por um plano de ação, a EPA coloca uma cúpula gigante de um material quase inquebrável em cima de Springfield.

A polícia descobre o silo de Homer no lago, e uma furiosa multidão se aproxima da casa dos Simpsons, tentando colocá-los na forca. A família escapa por um buraco no chão, que acaba expandindo e sugando a casa inteira (inclusive o carro). Enquanto fogem, Homer decide levar a família para o Alasca. Vendo que a população de Springfield está ficando enlouquecida, Cargill manipula o Presidente em decidir destruir a cidade. Os Simpsons aproveitam sua nova vida no Alasca, mas após verem um comercial apresentado por Tom Hanks anunciando um novo Grand Canyon na atual locação de Springfield, Marge e as crianças decidem que eles precisam ir salvar a cidade. Homer se recusa a ir junto, devido à população da cidade ter tentado o matar. Ele vai a um bar e descobre depois que Marge e as crianças o abandonaram e foram ajudar a cidade. Após um encontro com uma xamã Inuit, Homer tem uma epifania e percebe que não pode sobreviver sem companhia e ele precisa salvar Springfield e sua família.

Enquanto isto, Marge, Lisa, Maggie e Bart são capturados por Cargill e retornados para Springfield. Cargill aparece e diz ao povo da cidade que esta será destruída. Um helicóptero chega e abre um buraco no topo do domo, descendo uma bomba. Homer sobe no topo da cúpula e desce, derrubando as pessoas que estavam tentando deixar a cidade pela corda. Com uma motocicleta, Homer pega Bart e gira pelo domo. Bart consegue jogar a bomba para fora do domo pelo buraco, e a detonação destrói a cúpula. Ao aterrissarem no solo, Homer e Bart são surpreendidos por Cargill armado com um rifle. Mas antes de atirar, ele é golpeado e neutralizado por Maggie. A cidade saúda Homer, que viaja ao entardecer com Marge. O filme termina com todos reconstruindo Springfield, incluindo a casa dos Simpsons, como tudo era antes.

Elenco

editar
 Ver artigo principal: Lista de personagens de Os Simpsons
Personagem Dublagem   Dublagem  
Homer Simpson Dan Castellaneta Carlos Alberto[8][nota 1] Waldyr Santana (Trailer)
Marge Simpson Julie Kavner Selma Lopes[9]
Bart Simpson Nancy Cartwright Rodrigo Antas[9]
Lisa Simpson Yeardley Smith Flávia Saddy[9]
Maggie Simpson Nancy Cartwright
Vovô Abe Simpson Dan Castellaneta
Russ Cargill Albert Brooks
Ned Flanders Harry Shearer
Sr. Burns
Krusty Dan Castellaneta
Chefe Wiggum Hank Azaria
Moe
Lenny Harry Shearer
Carl Hank Azaria
Apu
Otto Harry Shearer
Nelson Nancy Cartwright
Smithers Harry Shearer
Dr. Hibbert
Milhouse Pamela Hayden
Prefeito Quimby Dan Castellaneta
Diretor Skinner Harry Shearer
Sr.ª Skinner Tress MacNeille
Lou Hank Azaria
Cletus
Mulher Inuit Tess MacNeille
Colin
Cara dos Quadrinhos Hank Azaria
Rod Flanders Pamela Hayden
Todd Flanders Nancy Cartwright
Reverendo Lovejoy Harry Shearer
Helen Lovejoy Maggie Roswell
Barney Dan Castellaneta
Professor Frink Hank Azaria
Sideshow Mel Dan Castellaneta
Kent Brockman Harry Shearer
Mãe do Nelson Tress MacNeille
Tony Gordo Joe Mantegna
Comichão Dan Castellaneta
Coçadinha Harry Shearer
Presidente Arnold Schwarzenegger
Tom Hanks Tom Hanks
Billie Joe Armstrong Billie Joe Armstrong
Tre Cool Tre Cool
Mike Dirnt Mike Dirnt
Drederick Tatum Hank Azaria
Abelhão
Mulher dos gatos Tress MacNeille
Rapaz no telefone Dan Castellaneta
Homem em Pânico
Ralph Nancy Cartwright
Caveira no lago Harry Shearer
Dr. Nick Hank Azaria
Cookie Kwan Tress MacNeille
Pai na TV Philip Rosenthal
Filha na TV Nancy Cartwright
Filho na TV Tress MacNeille
Martin Russi Taylor
Atendente do Mercado Hank Azaria
Robô
Agente homem Dan Castellaneta
Agente mulher Tress MacNeille
Homem do Alasca Hank Azaria
Lindsey Naegle Tress MacNeille
Sr. Teeny Dan Castellaneta
Carnival Barker Hank Azaria

Produção

editar

Desenvolvimento

editar

A equipe de produção já estava considerando uma adaptação cinematográfica de Os Simpsons desde o início da série.[10] O criador do programa, Matt Groening, sentiu que um longa-metragem lhes permitiria aumentar a escala do seriado e animar sequências muito complexas para a série de TV.[11] Ele pretendia que o filme fosse feito após o encerramento do programa, mas a série acabou durando várias temporadas por conta de seu grande sucesso.[12] Houve tentativas de adaptar o episódio da quarta temporada "Kamp Krusty" em um filme, mas foram encontradas dificuldades na expansão da história para um longa-metragem.[13] Por muito tempo o projeto de um filme ficou paralisado. Houve dificuldade em encontrar uma história que fosse suficiente para se tornar um longa-metragem e a equipe não teve tempo para concluir tal projeto, pois já trabalhava em tempo integral para o programa em si.[14] Groening também expressou o desejo de fazer um projeto chamado "Simpstasia", que seria uma paródia de Fantasia; tal ideia acabou nunca sendo produzida, em parte porque teria sido muito difícil escrever um roteiro de longa-metragem.[15] Em outro cenário, foi brevemente sugerido fazer um filme de terror no estilo antológico de "Treehouse of Horror", mas tal sugestão nunca foi posta em prática.[16] O ator convidado recorrente de Os Simpsons Phil Hartman desejava fazer um filme em live-action baseado em seu personagem Troy McClure da série; vários membros da equipe do programa expressaram o desejo de ajudar a criá-lo com Josh Weinstein propondo usar o enredo do episódio "A Fish Called Selma" de 1996 para o filme, mas a ideia foi cancelada após a morte de Hartman em 1998.[17][18] O projeto para um filme só recebeu oficialmente luz verde da 20th Century Fox em 1997, quando Groening e James L. Brooks foram escalados para produzir o longa.

"Se cada episódio de Os Simpsons já é uma celebração, então o que tentamos fazer com o filme é uma 'grande celebração'. É uma forma de homenagear os animadores, permitindo-lhes realmente se exibirem e irem o mais longe que puderem com a arte do gesto manuscrito. É uma forma de homenagear os escritores, porque conseguimos contratar os melhores roteiristas de Os Simpsons e escrever com todo o coração, e é uma forma de homenagear todos os grandes atores".
Matt Groening[11]

O elenco de voz foi contratado para fazer o filme em 2001[19] quando foram iniciados os trabalhos para a escrita de um roteiro.[3] Os produtores inicialmente ficaram preocupados que a criação de um filme pudesse ter um efeito negativo na série, já que não tinham equipe suficiente para focar sua atenção em ambos os projetos. À medida que a série avançava, roteiristas e animadores adicionais foram contratados para que tanto o programa quanto o filme pudessem ser produzidos ao mesmo tempo.[20] Groening e Brooks convidaram Mike Scully e Al Jean (que continuou a trabalhar como showrunner na série de televisão) para produzir o filme com eles.[21] Eles então contrataram o diretor da série David Silverman para dirigir o filme.[21] Uma equipe de roteiristas "mais competente possível" foi montada, com muitos dos roteiristas das primeiras temporadas sendo escolhidos.[20] David Mirkin, Mike Reiss, George Meyer, John Swartzwelder e Jon Vitti foram selecionados. Ian Maxtone-Graham e Matt Selman também se juntariam mais tarde, com Brooks, Groening, Scully e Jean também escrevendo partes do roteiro.[20] Sam Simon não voltou depois de deixar a série por causa de diferenças criativas em 1993. Brad Bird expressou interesse em voltar a trabalhar com a equipe dos Simpsons novamente (uma vez que ele fez parte da produção da série de 1989 até 1996) ao declarar: "tenho nutrido fantasias de me perguntar se eu poderia trabalhar no filme"; Bird, contudo, não teve tempo suficiente devido ao trabalho em filmes como The Incredibles e Ratatouille.[19] Os produtores fecharam um acordo com a Fox que lhes permitiria abandonar a produção do filme a qualquer momento se considerassem que o roteiro era insatisfatório.[22]

O trabalho no roteiro continuou a partir do final de 2003,[22] ocorrendo no pequeno bangalô onde Matt Groening apresentou o projeto de Os Simpsons pela primeira vez em 1987.[23] Os roteiristas passaram seis meses discutindo um enredo,[24] e cada um deles ofereceu esboços e ideias.[23] Em sua primeira sessão de brainstorming, Scully sugeriu uma história em que Steven Spielberg (pretendido para ser dublado pelo próprio Spielberg) tentaria explodir Springfield para que ele pudesse gravar um filme com Tom Hanks (que fez uma aparição especial dublando a si mesmo no filme finalizado). Foi também nessa mesma reunião que Groening apresentou a ideia de Homer adotar um porco de estimação, inspirado em uma história sobre manejo de resíduos suínos que ele leu num jornal.[16] Jean sugeriu que a família resgatasse peixes-boi, ideia essa que se tornou o episódio "The Bonfire of the Manatees" de 2005, e havia também uma noção semelhante à de The Truman Show, onde os personagens descobririam que suas vidas eram um programa de TV; Groening rejeitou isso, pois achava que os Simpsons "nunca deveriam se reconhecer como celebridades", mas a ideia foi posteriormente usada no videogame The Simpsons Game.[19] Groening leu sobre uma cidade que teve que se livrar de fezes de porco encontradas em reservatórios de abastecimento de água, o que inspirou o enredo do filme.[21] A decisão de Flanders ter um papel importante também veio cedo, pois Jean desejava ver Bart se perguntando como seria sua vida se Flanders fosse seu pai.[25] Hank Scorpio, um personagem do episódio "You Only Move Twice" de 1996, foi originalmente planejado para retornar como o antagonista principal, mas a equipe abandonou a ideia e criou Russ Cargill.[26]

Tendo finalmente decidido o esboço básico do enredo do filme, os roteiristas o separaram em sete seções. Jean, Scully, Reiss, Swartzwelder, Vitti, Mirkin e Meyer escreveram 25 páginas cada, com o grupo se reunindo um mês depois para fundir as sete seções em um "rascunho muito preliminar".[20] O roteiro do filme foi escrito da mesma forma que a série de televisão: os roteiristas sentados ao redor de uma mesa, apresentando ideias e tentando fazer uns aos outros rir.[22] O roteiro foi reescrito mais de cem vezes,[24] com o filme se tornando, a certa altura, um musical; no entanto, as músicas foram sendo continuamente encurtadas até serem definitivamente descartadas.[27] Groening descreveu seu desejo de também tornar o filme dramaticamente mais forte do que um episódio de TV, dizendo que queria "dar ao espectador algo que ele nunca viu antes".[28]

Animação

editar
 
O diretor David Silverman analisou alguns dos episódios da série de televisão que dirigiu em busca de inspiração.

A animação do filme começou em janeiro de 2006,[21] com o curta dos personagens Itchy & Scratchy sendo a primeira cena a ter um storyboard.[29] Groening rejeitou propostas para fazer o filme em live-action ou CGI,[23] chamando a animação do filme de "deliberadamente imperfeita" e "um tributo à arte da animação desenhada à mão".[30] O filme foi produzido em tela widescreen de 2,40:1, para diferenciá-lo da aparência de tela cheia 4:3 utilizada na série de televisão,[20][29] e colorido com a maior paleta que os animadores já tiveram disponível para eles.[11] Grande parte da animação foi produzida usando tablets Wacom Cintiq, que permitiam que as imagens fossem desenhadas diretamente em um monitor de computador para facilitar a produção.[29] O trabalho de produção de animação foi dividido entre quatro estúdios ao redor do mundo: a Film Roman localizado em Burbank, Califórnia, a Rough Draft Studios em Glendale, Califórnia e sua divisão junto com a AKOM, em Seul, Coreia do Sul, todos os quais trabalharam anteriormente na série. Tal como acontece com a série de televisão, o storyboard, o design dos personagens, o layout do plano de fundo, a animação geral e as partes animadas da produção foram feitos na América. Os estúdios estrangeiros concluíram o trabalho de câmera, o trabalho intermediário e a tinta e pintura digital antes de enviar a animação de volta aos Estados Unidos.[31]

O diretor David Silverman disse que, ao contrário da série de TV onde "você [tem] que escolher", o filme deu-lhes a oportunidade de "dar atenção [em] cada cena". Os personagens têm sombras, ao contrário da sitcom.[22] Silverman e os animadores buscaram inspiração em filmes como The Incredibles, Les Triplettes de Belleville e Bad Day at Black Rock, pois eram "uma grande educação na encenação por causa de como os personagens são colocados".[22] Eles também procuraram ideias para uma sequência de sonho, em filmes da Disney como Dumbo e o curta Pluto's Judgment Day[23] e para cenas de multidão em It's a Mad, Mad, Mad, Mad World.[25] Silverman analisou alguns dos episódios dos Simpsons que dirigiu, principalmente seus dois favoritos, "Homie the Clown" e "Three Men and a Comic Book".[32] Mike B. Anderson, Lauren MacMullan, Rich Moore e Steven Dean Moore dirigiram cada um a animação por cerca de um quarto do filme sob a supervisão de Silverman, com vários outros animadores trabalhando nas cenas.[31]

Elenco

editar

Para se inspirar nas cenas de multidão do filme, a equipe de produção fez referência a um pôster com mais de 320 personagens de Os Simpsons.[33] Groening disse que os produtores tentaram incluir todos os personagens da série no filme, com 98 tendo papéis falantes[21] e a maioria dos membros da multidão sendo personagens previamente estabelecidos em vez de pessoas genéricas.[29] Os dubladores regulares da série: Dan Castellaneta, Julie Kavner, Nancy Cartwright, Yeardley Smith, Hank Azaria e Harry Shearer, bem como os artistas semi-regulares Tress MacNeille, Pamela Hayden, Marcia Wallace, Maggie Roswell, Russi Taylor e Karl Wiedergott, reprisaram seus papéis no filme.[12] Joe Mantegna retornou no filme como Fat Tony,[34] enquanto Albert Brooks, que forneceu muitas vozes como convidado em vários episódios, foi escalado como o principal antagonista Russ Cargill[20] depois que ele disse à equipe que queria fazer parte do filme.[25] Por "cerca de uma semana", Brooks reprisaria o papel de Hank Scorpio, mas quando o personagem foi omitido do filme, ele acabou dando voz ao próprio Cargill.[31]

 
A cena da multidão furiosa vindo atrás de Homer apresenta participações especiais de mais de 320 personagens.[24]

O elenco fez a primeira de três reuniões em maio de 2005,[12][35] começando a gravar a dublagem todas as semanas de junho de 2006 até o final da produção.[36] James L. Brooks os dirigiu pela primeira vez desde as primeiras temporadas do programa de televisão. Castellaneta achou as sessões de gravação "mais intensas" do que as gravações da série de televisão e "mais emocionalmente dramáticas".[37] Algumas cenas, como a mensagem de vídeo de Marge para Homer, foram gravadas mais de cem vezes, deixando o elenco de voz exausto.[25]

Os escritores escreveram a cena do show de abertura sem uma banda específica em mente. O Green Day foi escalado para esse papel tendo solicitado uma participação especial na série. Tom Hanks também aparece como ele mesmo no filme e aceitou a oferta após apenas um telefonema.[25] O criador da série Everybody Loves Raymond, Philip Rosenthal, fornece a voz do pai da criança no comercial do "novo Grand Canyon" com Hanks.[29] Devido a restrições de tempo, vários convidados que chegaram a gravar trechos tiveram seus trabalhos cortados do filme final. A atriz Minnie Driver gravou o papel de uma conselheira paternalista em uma cena que acabou sendo cortada.[38] Edward Norton gravou a parte do homem que é esmagado quando a cúpula é implementada, imitando Woody Allen; a equipe de produção, entretanto, achou a voz muito chamativa para a cena, então Castellaneta regravou o diálogo de Norton com uma voz mais normal.[29] Isla Fisher e Erin Brockovich também gravaram pequenos trechos, mas suas cenas foram deletadas.[21][39] Kelsey Grammer gravou falas para o personagem Sideshow Bob, que apareceria em vários pontos diferentes do filme,[29][31] mas essas cenas também foram descartadas.[25] Foi reportado que Johnny Knoxville também teria dublado alguns trechos que foram inutilizados no filme final.[25]

Embora não dê a voz, Arnold Schwarzenegger é o presidente dos Estados Unidos no filme, em vez do então presidente da vida real George W. Bush; segundo Groening, a decisão de tornar Schwarzenegger presidente foi porque "em dois anos... o filme [estaria] desatualizado".[24] Brooks estava com receio de retratar Schwarzenegger como presidente, observando que "as pesquisas de opinião [sobre o mandato de Schwarzenegger como governador da Califórnia] estavam em baixa" e disse que "estavam [esperando] que ele fizesse um retorno político".[11] Os animadores inicialmente desenharam uma caricatura precisa de Schwarzenegger,[25] mas um dos funcionários sugeriu uma versão alterada do personagem recorrente da série Rainier Wolfcastle como presidente.[32] Essa ideia foi desenvolvida com o desenho de Wolfcastle, sendo ele próprio também uma caricatura de Schwarzenegger, ganhando mais rugas sob os olhos e um penteado diferente.[25]

Edição

editar

Cada aspecto do filme foi constantemente analisado, com enredos, piadas e personagens sendo reescritos regularmente.[29] Embora a maioria dos filmes de animação não faça grandes alterações no filme durante a produção ativa devido a restrições orçamentárias,[19] a equipe de Os Simpsons - o Filme continuou a editar o filme em 2007, com algumas edições ocorrendo até maio daquele ano, dois meses antes do filme ser lançado.[29] James L. Brooks observou: "setenta por cento das coisas em [um dos trailers] - com base em onde estávamos há oito semanas - não estão mais no filme".[33] Matt Groening chegou a declarar que um "material suficiente para mais dois filmes foi cortado".[23] Vários novos personagens foram criados e depois cortados porque não contribuíram o suficiente para a história do filme.[19]

Originalmente Marge era a personagem que tinha a visão profética na igreja. Os escritores, entretanto, consideraram isso muito sombrio e essa característica foi repassada para o Vovô.[29] O papel do interesse amoroso de Lisa, Colin, foi frequentemente revisado; ele era anteriormente chamado de Dexter e Adrien e sua aparência foi completamente alterada.[25] Uma ideia era fazer com que Milhouse atuasse como o interesse amoroso de Lisa, mas os escritores perceberam que "o público não estava tão familiarizado com sua paixão de longa data por Lisa como [eles] pensavam".[29] Uma perseguição de carro em que Homer joga múmias em chamas para fora de um caminhão da EPA foi substituída por cenas "mais emocionais e realistas" que permitiram uma mudança de ritmo.[29] A cena de Bart nu em seu skate foi ideia de Matt Groening, que sempre quis ver Bart andando de skate sem roupa, com Mike Scully dando a ideia de mostrar o pênis de Bart por dois segundos. O artista de storyboard Martin Archer foi creditado por criar uma maneira de cobrir os órgãos genitais de Bart com coisas diferentes antes de serem expostos ao espectador. Embora a equipe tenha concordado que a piada seria engraçada, eles se perguntaram se isso não resultaria em uma classificação R para o filme, uma vez que eles desejavam uma censura PG-13; no final das contas, o filme conseguiu escapar de uma censura mais rígida sob a justificativa de que a cena em questão não era um live-action e nem mostrava os órgãos genitais de um personagem adulto.[16]

Outras mudanças foram feitas após as exibições de teste do filme em março de 2007 em Portland, Óregon e Phoenix, Arizona.[29] Isso incluiu a exclusão dos alienígenas Kang e Kodos criticando fortemente o filme durante os créditos finais.[21][40] Muitas pessoas nessas exibições acharam a primeira versão do filme muito estúpida, com alguns descrevendo os comportamentos de Homer como muito rudes, então várias cenas foram atenuadas para fazê-lo parecer mais legal.[29] Russ Cargill foi redesenhado várias vezes, aparecendo originalmente como um homem mais velho cujos padrões de fala de Albert Brooks foram baseados no político Donald Rumsfeld; a primeira versão do personagem foi usada pelo Burger King para a fabricação de bonecos como brindes temáticos do filme em suas lanchonetes.[29]

A cena de Cargill com Bart e Homer na conclusão do filme foi adicionada para resolver totalmente sua história. A piada do “Porco-Aranha” também foi uma adição tardia.[25] Uma cena deletada, antes da cúpula ser colocada sobre Springfield, mostrava o Sr. Burns lembrando os espectadores que aquele era o último ponto do filme em que eles "poderiam obter um reembolso".[29] Outras exclusões incluíram o encontro de Homer com um motorista de caminhão de salsichas, uma cena com o porco Plopper no final[41] e uma reportagem mostrando o efeito da cúpula na vida diária de Springfield em áreas como agricultura e esportes; essas cenas foram removidas pois não se enquadravam no contexto geral do filme e foram disponibilizadas no seu lançamento em DVD.[29] Várias cenas com os personagens cantando também foram cortadas,[29] isso incluiu uma canção sobre o Alasca, composta por David A. Stewart do Eurythmics.[42]

Música

editar
The Simpsons Movie: The Music
Trilha sonora de Hans Zimmer
Lançamento 24 de julho de 2007
Gravação julho de 2006 - Maio de 2007
Gênero(s) Música cinematográfica, trilha sonora
Duração 40:45
Gravadora(s) Fox Music
Produção Hans Zimmer
Cronologia de Hans Zimmer
 
Pirates of the Caribbean: At World's End (2007)
Casi Divas (2008)
 

O produtor James L. Brooks escolheu Hans Zimmer para compor a trilha sonora do filme, pois eram bons amigos e colaboradores regulares.[43] Zimmer sentiu que a trilha sonora do filme era um "desafio único" e ele teve que "tentar expressar o estilo de Os Simpsons sem desgastar o público".[44] Ele usou o tema de abertura clássico original de Danny Elfman, mas não quis abusar dele. Ele também criou temas para cada membro da família; o leitmotiv de Homer foi o seu foco principal, mas Zimmer também compôs temas menores para Bart e Marge.[45] O compositor regular da série de televisão, Alf Clausen, ao comentar o não-convite para fazer a trilha sonora do filme, observou: "às vezes você é o para-brisa, às vezes você é o inseto".

Além de sua aparição no filme, o Green Day gravou sua própria versão do tema de Os Simpsons, e lançou-a como single.[46] Zimmer transformou a música do Porco-Aranha em uma peça coral, o que foi uma piada que ele nunca pretendeu incluir no filme. Zimmer também teve que escrever letras em língua estrangeira para as 32 versões dubladas da música quando o filme foi lançado internacionalmente, chegando a afirmar que a versão em espanhol foi a mais difícil de escrever. O mesmo coro aprendeu a cantar a peça para cada uma das dublagens em língua estrangeira.[45]

Lançamento

editar

Teatral

editar
 
O letreiro do Springfield Theater, onde ocorreu a estreia oficial do filme na cidade de Springfield, no estado americano de Vermont.

Em 1º de abril de 2006, a 20th Century Fox anunciou que o filme seria lançado mundialmente em 27 de julho de 2007.[47] O filme foi lançado um dia antes na Austrália e no Reino Unido.[48][49][50][51] Poucas informações sobre o enredo foram divulgadas nas semanas que antecederam o lançamento do filme. Sobre isso, Groening argumentou que não achava que “as pessoas olhavam a seção de TV do jornal pra pensar: 'Vou assistir aos Simpsons desta semana porque gostei do enredo'. Basta ir ao cinema e ver você mesmo a história do filme".[19]

A Fox realizou uma competição entre 16 cidades americanas chamadas "Springfield" nos Estados Unidos para sediar a premiere no país.[52] Cada Springfield produziu um pequeno filme, explicando por que a cidade deveria sediar a estreia, com os resultados sendo decididos por meio de votação no site do USA Today.[53] A Springfield de Minnesota anunciou sua desistência em 31 de maio de 2007.[54] A grande vencedora foi a Springfield de Vermont, anunciada em 10 de julho.[55] A cidade venceu a Springfield de Illinois por 15.367 votos contra 14.634. Cada uma das outras 14 cidades restantes realizou suas próprias exibições menores do filme em 26 de julho.[53] Springfield, Vermont, sediou a premiere do filme em 21 de julho com um tapete amarelo em vez do tradicional vermelho.[55]

Os Simpsons - o Filme recebeu a censura PG-13 pela Motion Picture Association of America por "humor irreverente",[56] o que agradou os produtores do filme.[3] No entanto, o British Board of Film Classification do Reino Unido aprovou o filme com a censura PG (recomendado apenas para maiores de 14 anos) sem cortes; uma porta-voz do instituto disse sobre a breve cena de nudez de Bart, "a nudez natural sem conteúdo sexual é aceitável em filmes PG".[57] O filme foi banido em Myanmar, não pela cena de nudez, mas pelo uso excessivo das cores amarelo e vermelho, o que é proibido no país.[58]

Marketing

editar
 
Uma loja 7-Eleven em Seattle transformada em um Kwik-E-Mart.

A rede de lojas de conveniência estadunidense 7-Eleven transformou 11 de suas lojas nos Estados Unidos e uma no Canadá em Kwik-E-Marts (a rede fictícia de mercados existente no universo dos Simpsons), ao custo de aproximadamente US$ 10 milhões.[59][60] A 7-Eleven também vendeu mercadorias do universo dos Simpsons em muitas de suas lojas como os "Squishees", "Buzz Cola", o cereal "Krusty-O's" e os "Pink Movie Donuts".[60] Esta promoção resultou em um aumento de 30% nos lucros das lojas 7-Eleven alteradas.[61] O personagem Homer realizou um monólogo animado especial de abertura para a edição de 24 de julho de 2007 do programa The Tonight Show with Jay Leno, como parte de outra promoção.[62]

Mais campanhas promocionais também ocorreram em outras partes do mundo. A 20th Century Fox ergueu um donut rosa gigante na cidade de Springfield em Canterbury, Nova Zelândia,[63][64] enquanto em Londres um Porco-Aranha inflável flutuante do tamanho de um ônibus de dois andares foi instalado próximo a Usina Termelétrica de Battersea.[65] Em Dorset, na Inglaterra, uma imagem de Homer foi feita numa colina ao lado do Gigante de Cerne Abbas; isso causou indignação entre os neopagãos locais que realizaram a "magia da chuva" para tentar lavá-la.[66]

A empresa McFarlane Toys lançou uma linha de bonecos de ação baseados no filme[67] enquanto a EA Games lançou o The Simpsons Game para coincidir com o lançamento do DVD do filme, embora o enredo do jogo não fosse baseado no filme em si.[68][69] A Samsung lançou um telefone temático de Os Simpsons - o Filme,[70] enquanto a Microsoft produziu uma edição limitada do videogame The Simpsons Movie para a plataforma Xbox 360.[71] A Ben & Jerry's criou uma cerveja com tema dos Simpsons e um sorvete com sabor de donut, intitulada "Duff & D'oh! Nuts".[72] O Windows Live Messenger apresentou a seus usuários a oportunidade de baixar gratuitamente um conteúdo animado e estático para usar em suas conversas.[73] O Burger King produziu uma linha de bonecos dos Simpsons que eram distribuídos como brindes nos lanches infantis e publicou uma série de anúncios de televisão com o tema dos Simpsons para promover isso.[61] A JetBlue Airways realizou uma série de sorteios online para uma viagem para a estreia do filme em Los Angeles, Califórnia; a companhia aérea também incluiu um canal dedicado aos Simpsons no sistema de entretenimento de bordo de seus aviões.[61]

Mídia doméstica

editar
 
O Empire State Building em Nova Iorque foi iluminado com a cor amarela para promover o lançamento em home video do filme.

O filme foi lançado em DVD e Blu-ray Disc mundialmente em 3 de dezembro de 2007 e em 18 de dezembro[74] nos Estados Unidos. Ambos continham comentários dos produtores e animadores, seis curtas cenas deletadas e uma seleção de material usado para promover o lançamento do filme.[75] Em sua primeira semana de lançamento, o filme liderou a parada de vendas de DVDs nos Estados Unidos, gerando US$ 11,8 milhões em receita de aluguel.[76] Uma cena excluída inacabada dos habitantes da cidade cantando o Hino de Springfield também foi incluída no lançamento em DVD da décima temporada de Os Simpsons lançada em 7 de agosto de 2007.[77]

As promoções para o lançamento do DVD ocorreram principalmente nos Estados Unidos. O Empire State Building foi iluminado em amarelo, marcando a primeira vez que o prédio foi usado como parte da promoção de um filme.[76] No Reino Unido, a Fox criou uma campanha publicitária sob o custo de 5 milhões de libras esterlinas.[78] Eles também assinaram um contrato de £ 1,6 milhão com a empresa de iogurte Yoplait, para produzir um design baseado em Os Simpsons - o Filme para as embalagens de sua marca Frubes.[79]

Recepção

editar

Desempenho comercial

editar

O filme arrecadou US$ 30.758.269 em seu dia de estreia nos Estados Unidos.[80] A animação arrecadou um total combinado de US$ 74.036.787 em seu fim de semana de estreia em 5.500 telas em 3.922 cinemas, alcançando o topo da bilheteria naquele fim de semana.[81] Os Simpsons - o Filme se tornou a décima maior receita de todos os tempos para um fim de semana de estreia em julho, e a maior entre as não sequências, além de virar a maior receita de uma adaptação de animação para TV de todos os tempos, superando The SpongeBob SquarePants Movie (2004).[82] Isso superou as expectativas de US$ 40 milhões que a Fox tinha como meta de lançamento.[83] Os Simpsons - o Filme estabeleceu vários recordes nas bilheterias estadunidenses, incluindo o de fim de semana de abertura de maior bilheteria para um filme de animação não-CGI e para um filme baseado em uma série de televisão, superando Mission: Impossible II. Foi também o terceiro fim de semana de abertura de maior bilheteria para um filme de animação em geral.[84]

O filme estreou no topo da bilheteria internacional, arrecadando US$ 96 milhões em 71 países, incluindo US$ 27,8 milhões no Reino Unido, tornando-se a segunda maior abertura britânica da história para um filme da 20th Century Fox.[85] O Reino Unido é o país de maior bilheteria do filme fora dos Estados Unidos, com US$ 78,4 milhões arrecadados, com a Alemanha em segundo lugar, com US$ 36,3 milhões.[86] No Brasil, o filme foi visto por mais de dois milhões de espectadores.[87]

Encerrou seu circuito nos cinemas em 20 de dezembro de 2007 obtendo uma receita bruta de US$ 183,1 milhões nos Estados Unidos e US$ 536,4 milhões de receita bruta mundial, se tornando um sucesso comercial (considerando seu orçamento estimado em US$ 75 milhões). Considerando essas somas, Os Simpsons - o Filme se tornou o segundo longa-metragem de animação tradicional de maior bilheteria em todos os tempos, atrás somente do clássico da Disney O Rei Leão (1994). Foi o oitavo filme de maior bilheteria em todo o mundo e a décima maior bilheteria nos Estados Unidos em 2007.[88]

Resposta da crítica

editar

No Rotten Tomatoes, o filme tem um índice de aprovação de 87% com base em 223 críticas e uma avaliação média de 7,5/10; o consenso crítico do site diz: "Os Simpsons - o Filme contém risadas calorosas, sátira mordaz e um retrato honesto de uma família americana que torna o programa tão popular. E possui uma animação mais elegante e uma escrita polida que remonta aos dias de glória do programa".[89] No Metacritic, o filme recebeu uma pontuação de 80 de 100, com base em 36 críticas, indicando "críticas geralmente favoráveis".[90] O público consultado pelo CinemaScore deu ao filme uma nota média "A−" em uma escala de "A+" a "F".[91]

Os jornais britânicos The Guardian e The Times deram ao filme quatro de cinco estrelas. James Bone, do The Times, disse que "[o filme] possui as mesmas referências culturais astutas e lampejos de brilhantismo que renderam à série de televisão uma sequência que varia de crianças a PhDs em literatura comparada".[92] Peter Bradshaw, pelo The Guardian, afirmou que o filme "dá a você tudo o que você poderia desejar" e que ele pensou: "Oitenta e cinco minutos [não foram] longos o suficiente para fazer justiça a dezessete anos de gênio da comédia".[93] O crítico Roger Ebert deu uma crítica positiva ao filme, dando-lhe três de quatro estrelas, mas admitiu que "geralmente [não] é um fã de filmes derivados de animação de TV"; ele chamou o filme de "radical e simples ao mesmo tempo, subversivo e de bom coração, ofensivo sem realmente querer ser".[94] Richard Corliss, em sua crítica pela revista Time, disse que o filme "não tenta ser mais rude ou excêntrico, apenas maior e melhor".[95]

A crítica de cinema do USA Today, Claudia Puig, disse que a história do filme "justificava um longa-metragem, graças a um enredo inteligente e um humor irreverente e ininterrupto".[96] Patrick Kolan acreditava que o filme era "facilmente a melhor coisa que viria [dos Simpsons] desde a temporada 12 ou 13" e elogiou a animação, mas também disse que as aparições de alguns personagens como Comic Book Guy e Diretor Skinner foram "pequenas e sem graça".[97] Kirk Honeycutt do The Hollywood Reporter elogiou a boa natureza do filme, afirmando que as risadas "vem em todos os tamanhos", mas também afirmou que foi tirado "pouco proveito ao levar Os Simpsons para as telonas".[98]

Uma recepção mais negativa do filme veio da revista Empire, onde o crítico Ian Nathan comparou o filme à New Coke (da Coca-Cola), dizendo que "falhou totalmente".[99] Phil Villarreal acreditava que havia "muito poucos momentos dignos de riso" e que "em vez de se estender para novas fronteiras, o filme repousa sobre o familiar".[100] Sheila Johnston criticou o ritmo do filme e seu nível de piada, dizendo que "o ímpeto geral diminui às vezes" e que foi "uma salva de piadas cômicas, algumas muito engraçadas, outras fracas".[101] O crítico David Edwards concordou com isso, escrevendo que embora "há um ótimo show de meia hora por aí... o resto é muito enfadonho", concluindo que "não é um filme terrível, apenas terrivelmente decepcionante".[102] Cosmo Landesman acreditou que "o humor parecia ter perdido sua mordacidade e sua forma satírica" e que "muito da comédia é estruturada em torno das idiotices de Homer".[103] Bruce Newman criticou as aparições fugazes de muitos dos personagens secundários da série e achou o filme "uma decepção".[104]

Prêmios e indicações

editar
 
Julie Kavner (fotografada em 1974) foi elogiada por sua atuação emocionante como Marge, sendo indicada ao Prêmio Annie de Melhor Dublagem. Até o momento, Os Simpsons - o Filme é a sua última atuação em um longa-metragem.

Os Simpsons - o Filme ganhou o prêmio de Melhor Filme de Comédia no British Comedy Awards,[105] Melhor Animação na edição inaugural do National Movie Awards promovido pelo canal britânico ITV[106] e Melhor Filme na versão britânica do Nickelodeon Kids' Choice Awards, vencendo Harry Potter and the Order of the Phoenix, Pirates of the Caribbean: At World's End e Shrek the Third.[107] O trailer do filme ganhou o Golden Trailer Award na categoria Melhor Trailer de Filme de Animação/Família.[108] A revista Forbes nomeou o filme como o terceiro melhor do ano, com base em sua receita de bilheteria e na pontuação de resposta crítica do Metacritic.[109] O site do filme recebeu o Prêmio Webby durante a 12ª cerimônia na categoria "Melhor Site de Filme".[110]

No 35º Annie Awards, o filme foi indicado em quatro categorias: Melhor Filme de Animação, Melhor Direção em um Filmes de Animação em Longa-Metragem, Melhor Roteiro em um Longa-Metragem de Animação e Melhor Dublagem em um Longa-Metragem de Animação pelo trabalho de Julie Kavner; todos os quatro prêmios, entretanto, foram ganhos por Ratatouille da Disney/Pixar.[111][112] Foi indicado para Melhor Longa-Metragem de Animação durante o 65º Globo de Ouro e ao BAFTA de Melhor Filme de Animação.[113][114][115][116] Também recebeu indicações para Melhor Longa de Animação nas cerimônias do Satellite Award, Associação de Críticos de Cinema de Chicago e Critics Choice Association.[117][118][119][120]

Antes de seu lançamento, o filme recebeu uma indicação no MTV Movie Awards de 2007 para "Melhor filme de verão que você ainda não viu", o qual perdeu para Transformers.[121] Foi indicado também na categoria "Filme de Verão - Comédia ou Musical" do Teen Choice, perdendo para Hairspray.[122] Também foi indicado para "Filme de Comédia Favorito" no People's Choice Awards, perdendo para Knocked Up.[123]

Al Jean descreveu a mensagem do filme como "um homem deve ouvir sua esposa". Além disso, o filme parodia duas grandes questões contemporâneas, a religião e o ambientalismo.[124] O tema do ambientalismo está presente em todo o filme: na poluição do Lago Springfield por Homer, na participação especial do Green Day, no ativismo de Lisa e em seu romance com Colin. O vilão Russ Cargill é chefe da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos no filme.[21] O comentarista de cinema Ed Gonzalez argumentou que o enredo era uma sátira à reação do governo aos efeitos do Furacão Katrina em Nova Orleans;[125] Ian Nathan, da revista Empire, criticou essa análise, acreditando que os produtores deram ao filme uma "agenda política aberta [que] beira a polêmica".[99] James D. Bloom, da Muhlenberg College, comentou sobre a "explicitação" da "agenda intelectual" do filme sobre esta questão, mostrada particularmente através de Lisa; ele escreveu que a primeira cena pós-créditos de abertura do filme, onde é visto uma tentativa mal sucedida do Green Day em chamar a atenção do público para questões ambientais, "coloca em movimento um enredo expressamente construído em torno da definição de uma agenda cultural" e "reflete sobre oportunos 'problemas'".[126]

 
Uma macieira foi inserida ao fundo na cena em que Lisa conhece Colin, numa referência a Adão e Eva e ao Jardim do Éden.[31]

A religião é focada nas visões momentâneas do Vovô na igreja, com Marge acreditando que o que ele disse é uma mensagem de Deus.[127] Groening brincou dizendo que o filme "posiciona a existência de um Deus muito ativo", quando questionado se ele acreditava que tal cena seria uma potencial ofensa às religiões.[124] Mark I. Pinsky, autor de The Gospel According to The Simpsons, disse que o filme "trata a fé genuína com respeito, ao mesmo tempo que mantém um olhar atento para pretensões religiosas e hipocrisia de todos os tipos". Em relação à cena em que os clientes do Bar do Moe e da igreja trocam de local, ele acredita que foi a "oportunidade de desmascarar a falibilidade humana de todos". Ao analisar o papel de Ned Flanders, ele escreveu: "É [a] disposição dos Simpsons em retratar todos os nossos diferentes lados [...] que torna tão rico e engraçado nosso complicado relacionamento com a religião".[128] As árvores também são um tema do filme e foram implementadas em todas as cenas importantes ou emocionais do filme. Os animadores inseriram uma macieira atrás de Lisa e Colin durante seu encontro inicial, que era uma referência às figuras bíblicas de Adão e Eva e ao Jardim do Éden.[31]

Referências culturais

editar

Muitas referências e alusões culturais são feitas ao longo do filme. O Green Day toca "Nearer, My God, to Thee" em violinos enquanto seu palco afunda no lago poluído de Springfield, em uma sequência que parodia o filme Titanic.[29][129] Quando Bart está andando de skate nu, diferentes objetos que passam cobrem quase constantemente sua genitália, uma referência a técnicas semelhantes usadas em Austin Powers: International Man of Mystery.[31] A cena de amor entre Homer e Marge parodia muitos filmes da Disney, em especial Cinderela,[23] com animais desenhados ao estilo Disney ajudando-os a se despir.[25] Originalmente, uma canção de The Wizard of Oz foi usada naquela cena, com o cervo contendo manchas brancas; estes foram removidos porque os animadores acharam que se parecia muito com Bambi.[29] Bart se faz passar por Mickey Mouse no trem, autodenominando-se "o mascote de uma corporação do mal".[nota 2][25] Homer é visto em uma cena jogando um fliperama chamado "Grand Theft Walrus", uma alusão à série de videogames Grand Theft Auto; no jogo, seu personagem atira em um pinguim sapateador em referência ao filme Happy Feet.[29] A música "Spider-Pig" ("Porco-Aranha") é uma paródia da música tema da série de TV do Homem-Aranha de 1967[45] e o nome da palestra de Lisa no auditório municipal é "An Irritating Truth", uma brincadeira com o filme de Al Gore, Uma Verdade Inconveniente.[127] O robô antibomba da polícia de Springfield foi baseado no personagem de Vincent D'Onofrio, Leonard "Pyle" Lawrence do filme Nascido para Matar, que comete suicídio de maneira semelhante.[31] No final do filme, a celebração da multidão é semelhante à conclusão de Star Wars: Episode VI – Return of the Jedi, com Carl realizando exatamente os mesmos gestos de Lando Calrissian.[31]

Os mil dólares que Homer recebe ao entrar no Alasca são uma referência ao Alaska Permanent Fund.[130] Quando Homer sai da casa de Eski-Moe, ele se agarra a um caminhão que passa e o usa para se impulsionar de volta para casa, numa referência ao ator Buster Keaton,[29] enquanto a cena da epifania apresenta homenagens ao filme Brazil e às obras do artista espanhol Salvador Dalí.[31] Hillary Clinton aparece como vice-presidente de Itchy, enquanto um Orc de O Senhor dos Anéis aparece na cena da multidão.[29] Uma cena que foi cortada fez com que Marge e as crianças aparecessem no talk show de TV The View para espalhar a notícia da destruição iminente de Springfield; partes desta cena foram escritas de modo que apresentasse Russ Cargill num tiroteio contra Joy Behar, a apresentadora do programa.[29] Outra cena descartada mostrava Moe descrevendo os vários estados físicos de Springfield dentro da cúpula, um dos quais era semelhante à atração "Autopia" localizado no parque de diversões Disneyland.[29] Existem também várias referências a eventos ocorridos em episódios da própria série Os Simpsons. Isso inclui os destroços da ambulância de "Bart the Daredevil", que Bart destruiu no episódio.[25] A música dos Carpenters "(They Long to Be) Close to You" foi usada no vídeo do casamento de Homer e Marge e também foi usada em vários momentos emocionantes entre eles na série de TV.[29]

Possível sequência

editar

Em 2014, Brooks afirmou que foi abordado pela Fox sobre a possibilidade de realização de um segundo filme. Ele acrescentou que não havia planos imediatos, afirmando: "Fomos solicitados a [desenvolvê-lo], mas não o fizemos. Estamos ocupados fazendo muitas outras coisas".[131] Em dezembro de 2014, pouco antes da transmissão do episódio "The Man Who Came to Be Dinner", Jean escreveu no Twitter que o episódio (que foi produzido em 2012 e originalmente programado para ir ao ar em maio de 2013) tinha sido retido por ele mesmo e por Brooks porque estava sendo considerado para adaptação em uma sequência, já que o episódio era "cinematográfico".[132][133] Jean mais tarde declarou que havia o medo de uma sequência em potencial ser considerada "não canônica" com a série de TV,[133] o que fez os produtores ficarem céticos em fazer um segundo filme.[134] Em julho de 2017, Silverman e Jean disseram que a sequência estava nos estágios iniciais de desenvolvimento e enfatizaram o impacto que a produção do primeiro filme teve sobre toda a equipe.[16] Em 10 de agosto de 2018, foi relatado que a sequência estava em pleno desenvolvimento.[135] Em 22 de julho de 2019, Groening afirmou que "não tinha dúvidas" de que a The Walt Disney Company, que adquiriu a 21st Century Fox no início daquele ano, provavelmente produziria uma sequência um dia.[136] Em julho de 2021, Jean afirmou que as discussões para a sequência potencial foram paralisadas devido à Pandemia de COVID-19.[137]

Notas e referências

Notas

  1. A partir de Os Simpsons - o Filme, Carlos Alberto Vasconcellos tornou-se dublador oficial do personagem no Brasil.
  2. Na dublagem brasileira, a fala foi trocada por "Eu sou um camundongo de outro desenho".

Referências

  1. a b «The Simpsons Movie (2007)». AFI Catalog of Feature Films. Consultado em 1 de dezembro de 2017. Cópia arquivada em 19 de março de 2021 
  2. a b «Os Simpsons: O Filme». Portugal: CineCartaz. 26 de julho de 2007. Consultado em 16 de agosto de 2023 
  3. a b c Scott Bowles (2 de abril de 2006). «Mmmm, popcorn: A 'Simpsons' film in '07». USA Today. Consultado em 2 de abril de 2006. Cópia arquivada em 19 de março de 2021 
  4. a b «Os Simpsons - O Filme». Brasil: AdoroCinema. 17 de agosto de 2007. Consultado em 16 de agosto de 2023 
  5. a b «The Simpsons Movie (2007)». Box Office Mojo. Consultado em 21 de dezembro de 2007. Cópia arquivada em 8 de outubro de 2012 
  6. «Os Simpsons - O Filme». Portugal: SapoMag. Consultado em 16 de agosto de 2023 
  7. «Os Simpsons - O Filme». Brasil: CinePlayers. Consultado em 16 de agosto de 2023 
  8. Jones Rossi (31 de julho de 2007). «Homer Simpson brasileiro lutava boxe tailandês e apresentava jornal esportivo». São Paulo: G1.com. Consultado em 6 de agosto de 2020 
  9. a b c Lobão, David Denis (setembro de 2008). «Oscar da Dublagem consagra Os Simpsons» (PDF). Revista OK 10 ed. p. 56. Cópia arquivada (PDF) em 3 de março de 2016 
  10. Harris, Mark; Thompson, Anne (10 de maio de 1991). «It's a cash cow, man!». Entertainment Weekly. Consultado em 2 de novembro de 2008 
  11. a b c d Edward Douglas (24 de julho de 2007). «The Creators of The Simpsons Movie!». Comingsoon.net. Consultado em 25 de julho de 2007. Cópia arquivada em 19 de março de 2021 
  12. a b c Michael Fleming (2 de abril de 2006). «Homer going to bat in '07». Variety. Consultado em 19 de maio de 2007. Cópia arquivada em 29 de outubro de 2006 
  13. Groening, Matt; Al Jean, Mark Kirkland, David Silverman (2004). The Simpsons The Complete Fourth Season DVD commentary for the episode "Kamp Krusty" (DVD). 20th Century Fox 
  14. «Matt Groening». 26 de abril de 2006. Consultado em 12 de abril de 2017. Cópia arquivada em 19 de março de 2021 
  15. Groening, Matt (2004). The Simpsons The Complete Fourth Season DVD commentary for the episode "A Streetcar Named Marge" (DVD). 20th Century Fox 
  16. a b c d Snierson, Dan (27 de julho de 2017). «The Simpsons Movie: 10 stories on the 10th anniversary». Entertainment Weekly. Consultado em 5 de maio de 2021 
  17. Richards, Olly (24 de maio de 2007). «Life In Development Hell». Empire. p. 76 
  18. Oakley, Bill (2006). The Simpsons The Complete Seventh Season DVD commentary for the episode "Homerpalooza" (DVD). 20th Century Fox 
  19. a b c d e f Olly Richards (24 de maio de 2007). «Homer's Odyssey». Empire. pp. 72–78 
  20. a b c d e f «About the DVD». The Simpsons Movie.com. 20th Century Fox. Consultado em 29 de novembro de 2007. Cópia arquivada em 23 de março de 2013  From the main page, go to the Simpsons' house, click on Lisa's book, click on "About the DVD" then on "Production Notes".
  21. a b c d e f g h Dan Snierson (20 de julho de 2007). «Homer's Odyssey». Entertainment Weekly. Consultado em 20 de julho de 2007. Arquivado do original em 22 de agosto de 2007 
  22. a b c d e Dave Itzkoff (6 de maio de 2007). «D'oh! They're Still Tinkering With Homer». The New York Times. Consultado em 5 de maio de 2007. Cópia arquivada em 26 de março de 2021  Registration required
  23. a b c d e f Matt Groening (verão de 2007). «The 12 steps to making a Simpsons movie». Total Film Issue 130. pp. 84–85 
  24. a b c d Nick Curtis (12 de julho de 2007). «The Simpsons' big screen test». London. Consultado em 2 de abril de 2012. Cópia arquivada em 19 de março de 2021 
  25. a b c d e f g h i j k l m n Roberts, Sheila. «The Simpsons Movie Interviews». Movies Online. Consultado em 10 de fevereiro de 2009. Arquivado do original em 4 de janeiro de 2009 
  26. Anderson, Mike B.; Dean Moore, Steven; Moore, Rich; Silverman, David (2007). Audio Director's commentary (DVD). 20th Century Fox 
  27. Walters, Ben (2007). «Matt Groening: interview». Time Out New York. Consultado em 29 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 20 de setembro de 2011 
  28. Dave West (7 de julho de 2007). «Groening: 'Simpsons Movie' will be emotional». Digital Spy. Consultado em 10 de julho de 2007. Cópia arquivada em 26 de março de 2021 
  29. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z Brooks, James L.; Groening, Matt; Jean, Al; Scully, Mike; Silverman, David; Castellaneta, Dan; Smith, Yeardley (2007). Audio commentary (DVD). 20th Century Fox 
  30. Neil Smith (5 de julho de 2007). «'Clumsy' Simpsons movie promised». BBC News. Consultado em 5 de julho de 2007. Cópia arquivada em 26 de março de 2021 
  31. a b c d e f g h i j Anderson, Mike B.; Dean Moore, Steven; Moore, Rich; Silverman, David (2007). Audio Director's commentary (DVD). 20th Century Fox 
  32. a b Peter Brown (31 de julho de 2007). «Interview: 'Simpsons Movie' Director David Silverman Loves Making D'oh». iF Magazine. Consultado em 31 de julho de 2007. Cópia arquivada em 30 de setembro de 2007 
  33. a b «Get the inside scoop on The Simpsons Movie». Entertainment Weekly (em inglês). 23 de abril de 2007. Consultado em 12 de abril de 2017. Cópia arquivada em 19 de março de 2021 
  34. «Jon Cryer and Lisa Joyner Plan June Wedding/Joe Mantegna Pulls Eclectic String of Roles». creators.com. Consultado em 11 de abril de 2007. Arquivado do original em 26 de maio de 2007 
  35. «Nancy Cartwright on The Simpsons Movie». ComingSoon.net. 5 de junho de 2005. Consultado em 7 de maio de 2007. Cópia arquivada em 6 de setembro de 2006 
  36. Paul Fischer. «Harry Shearer For your Consideration & Simpsons Movie Interview». Girl.com. Consultado em 7 de julho de 2007. Cópia arquivada em 29 de julho de 2014 
  37. Scott Weinberg (1 de fevereiro de 2007). «Castellaneta Does Double Duty on 'Simpsons Movie'». Rotten Tomatoes. Consultado em 7 de julho de 2007. Cópia arquivada em 10 de junho de 2008 
  38. Shawn Adler; Larry Carroll (2 de maio de 2007). «Movie File: 'Dark Knight,' Christian Bale, 'Simpsons Movie' & More». MTV. Consultado em 8 de maio de 2007. Cópia arquivada em 4 de maio de 2007 
  39. «Fisher: I was cut out of Simpsons!». Yahoo! Movies. Press Association. 29 de novembro de 2012. Consultado em 1 de dezembro de 2012. Arquivado do original em 19 de outubro de 2014 
  40. Reiss, Mike; Klickstein, Mathew (2018). Springfield confidential: jokes, secrets, and outright lies from a lifetime writing for the Simpsons. New York City: Dey Street Books. p. 102. ISBN 978-0062748034 
  41. Eric Moro (28 de julho de 2007). «SDCC 07: The Simpsons Panel». IGN. Consultado em 29 de julho de 2007. Cópia arquivada em 19 de março de 2021 
  42. Snierson, Dan (23 de julho de 2011). «10 things we learned about 'The Simpsons' at Comic-Con». Entertainment Weekly. Consultado em 16 de agosto de 2011. Cópia arquivada em 8 de setembro de 2014 
  43. Maxine Shen (24 de julho de 2007). «'Simpsons' Score State of the Bart». New York Post. Consultado em 29 de julho de 2007. Arquivado do original em 11 de janeiro de 2009 
  44. «Hans Zimmer Bakes Up a Tasty Soundtrack for The Simpsons Movie». Soundtrack.net. 26 de junho de 2007. Consultado em 30 de junho de 2007. Cópia arquivada em 22 de agosto de 2014 
  45. a b c Edward Douglas (7 de agosto de 2007). «The One and Only Hans Zimmer!». ComingSoon.net. Consultado em 15 de novembro de 2007. Cópia arquivada em 11 de dezembro de 2007 
  46. «Mmmmm, soundtrack: 'Simpsons' team effort». The Hollywood Reporter (em inglês). Consultado em 12 de abril de 2017. Cópia arquivada em 26 de março de 2021 
  47. «Simpsons film confirmed for 2007». BBC News. 1 de abril de 2006. Consultado em 7 de maio de 2007. Cópia arquivada em 19 de março de 2021 
  48. Erin McWhirter (26 de julho de 2007). «Simpsons in a new dimension». News.com.au. Consultado em 2 de agosto de 2007. Arquivado do original em 18 de setembro de 2007 
  49. «06/20/2007: "New Simpsons Movie one-sheet"». Animated News. 20 de junho de 2007. Consultado em 28 de junho de 2007. Cópia arquivada em 19 de março de 2021 
  50. «Springfield Comes To London». Empire. 25 de julho de 2007. Consultado em 29 de agosto de 2011. Cópia arquivada em 18 de janeiro de 2012 
  51. «Simpsons Movie Piracy Thwarted In Oz». Sky News. 17 de agosto de 2007. Consultado em 29 de agosto de 2011. Arquivado do original em 12 de julho de 2012 
  52. Anna Johns (9 de março de 2007). «Simpsons movie to premiere in Springfield. But which one?». TV Squad. Consultado em 19 de maio de 2007. Cópia arquivada em 17 de março de 2010 
  53. a b Cindy Clark. «'The Simpsons Movie' Hometown Premiere Contest». USA Today. Consultado em 2 de julho de 2007. Cópia arquivada em 25 de abril de 2011 
  54. «Springfield, Minn., to Simpsons: Drop dead». Winona Daily News. 31 de maio de 2007. Consultado em 7 de junho de 2007. Cópia arquivada em 7 de julho de 2007 
  55. a b «Simpsons launch hits Springfield». BBC News. 21 de julho de 2007. Consultado em 22 de julho de 2007. Cópia arquivada em 18 de agosto de 2007 
  56. Brad Brevet (30 de maio de 2007). «Latest MPAA Ratings: #57». Rope of Silicon. Consultado em 30 de maio de 2007. Arquivado do original em 22 de setembro de 2007 
  57. Adam Sherwin (6 de julho de 2007). «Bart shows fans the unexpected as Simpsons film beats censor with a yellow streak». The Times. London. Consultado em 7 de julho de 2007. Cópia arquivada em 17 de maio de 2011 
  58. Magnier, Mark. «Myanmar's once-proud film industry a flicker of its former self». Los Angeles Times. Consultado em 17 de junho de 2018. Cópia arquivada em 19 de março de 2021 
  59. Josh Grossberg (2 de julho de 2007). «Cowabunga! 7-Elevens Get Kwik-E Makeover». E! News. Consultado em 30 de outubro de 2007. Cópia arquivada em 12 de outubro de 2007 
  60. a b «7-Eleven Becomes Kwik-E-Mart for 'Simpsons Movie' Promotion». Fox News Channel. 1 de julho de 2007. Consultado em 3 de julho de 2007. Arquivado do original em 4 de julho de 2007 
  61. a b c «D'oh! Fox limits tie-ins for 'Simpsons Movie'». The Hollywood Reporter (em inglês). Consultado em 12 de abril de 2017. Cópia arquivada em 19 de março de 2021 
  62. Tourtellotte, Bob (24 de julho de 2007). «"Simpsons" filmmakers at odds on Homer's stupidity». Reuters. Consultado em 29 de agosto de 2011. Cópia arquivada em 22 de janeiro de 2016 
  63. «New doughnut for Springfield». Stuff.co.nz. 1 de julho de 2007. Consultado em 5 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 4 de julho de 2012 
  64. «Giant doughnut unveiled in Canterbury». One News. 15 de julho de 2007. Consultado em 19 de julho de 2007. Cópia arquivada em 28 de julho de 2014 
  65. «The Publicity Stunt Hall of Fame». Taylor Herring. 26 de janeiro de 2009. Consultado em 25 de junho de 2010. Arquivado do original em 29 de julho de 2014 
  66. «Wish for rain to wash away Homer». BBC News. 16 de julho de 2007. Consultado em 19 de julho de 2007. Cópia arquivada em 14 de fevereiro de 2009 
  67. «The Simpsons Movie». Spawn. Consultado em 8 de maio de 2007. Arquivado do original em 3 de setembro de 2014 
  68. «EA's The Simpsons Game Unveiled Alongside The Simpsons 400th Episode». EA Games. Consultado em 8 de maio de 2007. Arquivado do original em 8 de março de 2009 
  69. «The Simpsons due in autumn». Virgin Media. Consultado em 8 de maio de 2007. Arquivado do original em 22 de agosto de 2007 
  70. Gina Hughes (16 de janeiro de 2007). «"The Simpsons Movie" Phone». Yahoo!. Consultado em 12 de julho de 2008. Arquivado do original em 27 de janeiro de 2007 
  71. César A. Berardini (10 de maio de 2007). «The Simpsons Limited Edition Xbox 360 Picture». TeamXbox.com. Consultado em 11 de maio de 2007. Arquivado do original em 12 de maio de 2007 
  72. Gordon Dritschilo (19 de julho de 2007). «Ben & Jerry's delivers Homerific ice cream». Rutland Herald. Consultado em 19 de julho de 2007. Arquivado do original em 12 de outubro de 2013 
  73. «Red Box Produce Global Launch Tie-in for the Simpson Movie». Dexigner. 15 de junho de 2007. Consultado em 13 de janeiro de 2008. Cópia arquivada em 19 de março de 2021 
  74. «Image of The Simpsons Movie to own on DVD December 18». Imgur.com (original document published by ARIA). Consultado em 21 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 19 de março de 2021 
  75. «Mmmm... Movie! The Simpsons Movie». Comingsoon.net. 25 de setembro de 2007. Consultado em 26 de setembro de 2007. Cópia arquivada em 19 de março de 2021 
  76. a b Thomas K. Arnold (28 de dezembro de 2007). «'Simpsons Movie' DVD sales save world». The Hollywood Reporter. Consultado em 30 de dezembro de 2007. Cópia arquivada em 14 de junho de 2021 
  77. A Sneak Peek From The Simpsons Movie DVD — The Simpsons The Complete Tenth Season (DVD). 20th Century Fox. 2007 
  78. Darren Davidson (23 de novembro de 2007). «Simpsons DVD set for £5m Christmas ad blitz». Brand Republic. Consultado em 30 de dezembro de 2007. Cópia arquivada em 19 de março de 2021 
  79. Melinda Varley (23 de novembro de 2007). «Frubes in £1.6m Simpson's tie-up». Mad. Consultado em 30 de dezembro de 2007. Cópia arquivada em 3 de janeiro de 2008 
  80. «Top Single Day Grosses». Box Office Mojo. Consultado em 28 de julho de 2007. Cópia arquivada em 8 de maio de 2013 
  81. «Weekend Box Office July 27–29, 2007». Box Office Mojo. Consultado em 29 de julho de 2007. Cópia arquivada em 18 de agosto de 2021 
  82. «Top Opening Weekends By Month». Box Office Mojo. Consultado em 29 de julho de 2007. Cópia arquivada em 30 de agosto de 2019 
  83. Dean Goodman (29 de julho de 2007). «"Simpsons" the first family at theaters». Reuters. Consultado em 29 de julho de 2007. Cópia arquivada em 10 de outubro de 2014 
  84. Rich, Joshua (30 de julho de 2007). «Simpsons Movie shatters records». Entertainment Weekly. Consultado em 30 de abril de 2022 
  85. Frank Segers (29 de julho de 2007). «"Simpsons Movie" rules foreign box office». Reuters. Consultado em 30 de julho de 2007. Cópia arquivada em 18 de agosto de 2021 
  86. «The Simpsons Movie (2007) International Box office Results». Box Office Mojo. Consultado em 3 de março de 2008. Cópia arquivada em 6 de agosto de 2007 
  87. Filme dos Simpsons atinge 2 milhões de espectadores
  88. Bilheteria
  89. «The Simpsons Movie (2007)». Rotten Tomatoes. Consultado em 23 de abril de 2019. Cópia arquivada em 18 de agosto de 2021 
  90. «Simpsons Movie, The». Metacritic. Consultado em 27 de julho de 2007. Cópia arquivada em 18 de agosto de 2021 
  91. «CinemaScore». cinemascore.com. Search for "SIMPSONS MOVIE, THE (2007)". Consultado em 19 de março de 2021. Cópia arquivada em 2 de janeiro de 2018 
  92. James Bone (22 de julho de 2007). «The Simpsons Movie – The Times review». The Times. London. Consultado em 25 de julho de 2007. Cópia arquivada em 6 de setembro de 2011 
  93. Peter Bradshaw (24 de julho de 2007). «The Simpsons Movie». The Guardian. London. Consultado em 25 de julho de 2007. Cópia arquivada em 6 de setembro de 2007 
  94. Roger Ebert (26 de julho de 2007). «The Simpsons Movie (PG-13)». Chicago Sun-Times. Consultado em 30 de julho de 2007. Cópia arquivada em 26 de junho de 2013 
  95. Richard Corliss (26 de julho de 2007). «The Simpsons, Bigger and Better». Time. Consultado em 30 de julho de 2007. Arquivado do original em 4 de dezembro de 2010 
  96. Claudia Puig (26 de julho de 2007). «'Simpsons' is timely good fun». USA Today. Consultado em 27 de julho de 2007. Cópia arquivada em 9 de fevereiro de 2008 
  97. Patrick Kolan (5 de julho de 2007). «The Simpsons Movie AU Review». IGN. Consultado em 26 de julho de 2007. Arquivado do original em 4 de maio de 2010 
  98. Kirk Honeycutt (25 de julho de 2007). «The Simpsons Movie». The Hollywood Reporter. Consultado em 25 de julho de 2007. Cópia arquivada em 12 de abril de 2015 
  99. a b Ian Nathan. «The Simpsons Movie (PG)». Empire. Consultado em 25 de julho de 2007. Cópia arquivada em 30 de setembro de 2007 
  100. Phil Villarreal (26 de julho de 2007). «'Simpsons Movie' nothing special». Arizona Daily Star. Consultado em 13 de junho de 2010. Cópia arquivada em 12 de abril de 2008 
  101. Sheila Johnston (25 de julho de 2007). «Review: Big screen stretching it for Simpsons». The Daily Telegraph. London. Consultado em 25 de julho de 2007. Arquivado do original em 11 de outubro de 2007 
  102. David Edwards (28 de julho de 2007). «Review: The Simpsons Movie». Daily Mirror. Consultado em 2 de abril de 2012. Cópia arquivada em 16 de abril de 2012 
  103. Cosmo Landesman (29 de julho de 2007). «The Simpsons Movie-Sunday Times Review». The Sunday Times. London. Consultado em 29 de julho de 2007. Cópia arquivada em 15 de junho de 2011 
  104. Bruce Newman (25 de julho de 2007). «Doh! 'Simpsons Movie' is more boohoo than woohoo». San Jose Mercury News. Consultado em 26 de julho de 2007. Cópia arquivada em 29 de outubro de 2013  Registration required
  105. «British Comedy Awards: winners' list». BBC News. 6 de dezembro de 2007. Consultado em 13 de junho de 2007. Cópia arquivada em 19 de fevereiro de 2014 
  106. Fiona Pryor (28 de setembro de 2007). «Potter wins film awards hat-trick». BBC News. Consultado em 29 de setembro de 2007. Cópia arquivada em 3 de fevereiro de 2009 
  107. Nick Levine (20 de outubro de 2007). «In full: Nickelodeon Kids' Choice Awards UK winners». Digital Spy. Consultado em 28 de outubro de 2007. Cópia arquivada em 22 de abril de 2021 
  108. Edward Douglas (31 de maio de 2007). «The 8th Annual Golden Trailer Awards Winners!». Comingsoon.net. Consultado em 9 de junho de 2007. Arquivado do original em 17 de outubro de 2014 
  109. John Burman (20 de fevereiro de 2008). «The True Best Pictures Of The Year». Forbes. Consultado em 23 de fevereiro de 2008. Cópia arquivada em 23 de maio de 2011 
  110. «Webby Awards '08 Winners». Webby Awards. Consultado em 19 de maio de 2008. Arquivado do original em 26 de setembro de 2010 
  111. «For Your Consideration». Annie Awards.com. Consultado em 9 de fevereiro de 2008. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2009 
  112. Peter Debruge (8 de fevereiro de 2008). «'Ratatouille' nearly sweeps Annies». Variety. Consultado em 9 de fevereiro de 2008. Cópia arquivada em 24 de maio de 2012 
  113. «Nominations & Winners (2007)». Hollywood Foreign Press Association. 13 de dezembro de 2007. Consultado em 14 de janeiro de 2008. Arquivado do original em 24 de maio de 2012 
  114. «Bafta Film Awards 2008: The winners». BBC News. 10 de fevereiro de 2008. Consultado em 10 de fevereiro de 2008. Cópia arquivada em 10 de janeiro de 2016 
  115. Dave McNary (28 de janeiro de 2008). «PGA avoids credit limit». Variety. Consultado em 22 de novembro de 2009 
  116. Lawrence Van Gelder (4 de fevereiro de 2008). «Producers Guild Honors 'No Country'». The New York Times. Consultado em 5 de fevereiro de 2008. Cópia arquivada em 22 de abril de 2021 
  117. Libby McCarthy (30 de novembro de 2007). «Satellite nominations announced». Variety. Consultado em 13 de dezembro de 2007. Cópia arquivada em 3 de dezembro de 2007 
  118. Erin Maxwell (17 de dezembro de 2007). «Satellite Award winners announced». Variety. Consultado em 22 de dezembro de 2007. Cópia arquivada em 19 de dezembro de 2007 
  119. «Chicago Film Critics Awards – 1998-07». Chicago Film Critics Association. Consultado em 2 de janeiro de 2008. Cópia arquivada em 15 de maio de 2012 
  120. «Nominees and Winners 2007». Broadcast Film Critics Association. Consultado em 9 de janeiro de 2008. Arquivado do original em 14 de dezembro de 2005 
  121. «2007 MTV Movie Awards | Best Summer Movie You Haven't Seen Yet». MTV. Consultado em 9 de junho de 2007. Cópia arquivada em 3 de maio de 2008 
  122. Michael Cidoni (27 de agosto de 2007). «'Pirates,' Sophia Bush Top Teen Awards». The Washington Post. Consultado em 22 de dezembro de 2007. Cópia arquivada em 4 de junho de 2011 
  123. «People's Choice Awards Past Winners: 2008». CBS. Consultado em 9 de janeiro de 2008. Cópia arquivada em 5 de março de 2008 
  124. a b Daniel Martin (5 de julho de 2007). «Breathe a sigh of relief, The Simpsons Movie is brilliant». The Guardian. London. Consultado em 5 de julho de 2007. Cópia arquivada em 25 de junho de 2008 
  125. Ed Gonzalez (27 de julho de 2007). «The Simpsons Movie». Slant Magazine. Consultado em 25 de julho de 2007. Arquivado do original em 27 de setembro de 2007 
  126. James D. Bloom (2009). Hollywood Intellect. [S.l.]: Rowman & Littlefield. p. 174. ISBN 978-0-7391-2924-1 
  127. a b Mike Collett-White (5 de julho de 2007). «Simpsons movie targets church, environmentalists». Reuters. Consultado em 6 de julho de 2007. Cópia arquivada em 8 de julho de 2007 
  128. Mark I. Pinsky (1 de agosto de 2007). «'The Simpsons Movie' – Does faith, religion hit 'Homer' in Springfield?». Catholic Online. Consultado em 2 de agosto de 2007. Arquivado do original em 29 de setembro de 2007 
  129. Ditum, Nathan (6 de junho de 2009). «The 50 Greatest Simpsons Movie References». Total Film. Consultado em 30 de agosto de 2011. Cópia arquivada em 19 de março de 2021 
  130. «Alaska residents will get annual oil royalty dividend of $1,654 each». International Herald Tribune. Associated Press. 20 de setembro de 2007. Consultado em 28 de fevereiro de 2008. Arquivado do original em 30 de abril de 2008 
  131. Appelo, Tim (10 de junho de 2014). «James L. Brooks Talks 'Simpsons' Sequel, New Film Projects (Exclusive Video)». The Hollywood Reporter. Consultado em 20 de abril de 2020. Cópia arquivada em 11 de novembro de 2020 
  132. «Al Jean on Twitter». Twitter. Consultado em 8 de janeiro de 2015. Cópia arquivada em 22 de novembro de 2019 
  133. a b Snierson, Dan (14 de janeiro de 2015). «This idea could have been the next 'Simpsons' movie». Entertainment Weekly's EW.com. Consultado em 15 de janeiro de 2015. Cópia arquivada em 15 de janeiro de 2015 
  134. «Weird Simpsons episode was almost weird Simpsons movie». avclub.com. 15 de janeiro de 2015. Consultado em 20 de abril de 2020. Cópia arquivada em 11 de maio de 2017 
  135. Burwick, Kevin (10 de agosto de 2018). «The Simpsons Movie 2 Reportedly in Development at Fox». movieweb.com. Consultado em 10 de agosto de 2018. Cópia arquivada em 26 de março de 2021 
  136. Reilly, Nick (22 de julho de 2019). «Matt Groening confirms 'The Simpsons Movie' sequel». NME. Consultado em 22 de julho de 2019. Cópia arquivada em 22 de julho de 2019 
  137. Cavanaugh, Patrick (7 de julho de 2021). «The Simpsons Showrunner Confirms Movie Sequel Was Being Discussed Prior to Pandemic». comicbook. Consultado em 8 de julho de 2021. Cópia arquivada em 7 de julho de 2021 
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
  Citações no Wikiquote
  Imagens e media no Commons
  Notícias no Wikinotícias