Pânfilo de Carvalho
Pânfilo Dutra Freire de Carvalho[nota 1] (Salvador, 24 de setembro de 1888 — Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 1951) foi um advogado, político e empresário brasileiro.
Pânfilo de Carvalho | |
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Pânfilo de Carvalho, Bahia Illustrada, 1918 | |
Deputado estadual | |
Período | 1911 a 1920 |
Deputado federal | |
Período | 1921 a 1923 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Pânfilo Dutra Freire de Carvalho |
Nascimento | 24 de setembro de 1888 Salvador |
Morte | 19 de dezembro de 1951 (63 anos) Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Jovina Dutra Freire de Carvalho Pai: Anfilófio de Carvalho |
Alma mater | Faculdade de Direito da Bahia |
Cônjuge | Maria Emília Pedreira |
Partido | Partido Republicano Democrático |
Profissão | Advogado, empresário |
Biografia
editarFilho do ex-presidente da província de Alagoas, deputado e ministro do Supremo Tribunal Federal Anfilófio Botelho Freire de Carvalho e de Jovina Dutra Freire de Carvalho, formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Bahia no ano de 1906.[1]
Ingressando na política, elege-se deputado estadual pelo Partido Republicano Democrático entre 1911 a 1920, nos seis últimos anos ocupando a presidência da Assembleia; durante os episódios da crise política de 1915, em que houve duplicação da Assembleia estadual, esteve no centro dos acontecimentos, como partidário de José Joaquim Seabra.[1]
Em 1921 elegeu-se deputado federal cargo que exerceu até 1923; neste último ano se afasta da política em razão do declínio da corrente seabrista, dedicando-se à inciativa privada; em 1932 capitaneou o grupo de empresários e intelectuais que fundaram a sucursal baiana do Rotary Club, do qual foi o primeiro presidente.[1]
Como empresário instituiu em 1944 um prêmio com seu nome, destinado a financiar alunos pobres do curso de Direito da sua faculdade; no ano seguinte, em comemoração ao quarto centenário da capital baiana, instituiu prêmio nacional para o melhor livro com temática sobre a Bahia, que foi vencido por Tales de Azevedo.[1]
Foi casado com Maria Emília Pedreira, com quem teve dois filhos.[1]
Dentre suas várias atividades empresariais presidiu o Banco Econômico e o Banco de Crédito Agrícola e Hipotecário da Bahia, além de colaborar com várias entidades filantrópicas.[1]
Notas
- ↑ A grafia original de seu nome era "Pamphilo"