Pacu[1] é o nome geral dado a várias espécies de peixes caracídeos da família Myleinae.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaPacu
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Characiformes
Família: Myleinae
Géneros
Ver texto.

São típicos do pantanal do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, dos rios amazônicos e bacia do Prata, e originários dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai.[2] Alimenta-se de frutos, caranguejos e de detritos orgânicos encontrados na água. Atinge 25 kg de peso, comum até 8 kg. São praticadas duas formas diferentes de pesca: na vara de bambu, fisgada com frutos (tucum, laranjinha ou jenipapo) ou pesca apoitada com isca de caranguejo.

Etimologia

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Pacu veio do tupi *paku. O nome é escrito com asterisco por ser de existência hipotética, já que não consta em documentos antigos.[3]

Géneros de pacus

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Espécies

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O termo pacupeba (pacu-peba, pacu-peva) podem se referir às espécies Mylossoma duriventre, Myleus pacu e outras.

Pacu-caranha: originário, principalmente, dos rios Paraguai e Paraná, desde Entre Rios (província Argentina) até a represa de Itaipu: Piaractus mesopotamicus = Colossoma mitrei.

Tambacu ou paqui: Híbrido entre Colossoma macropomus e Colossoma mitrei. Tanto o tambaqui, quanto o pacu-caranha e seus híbridos foram introduzidos em diversos rios do país, como em partes da bacia do Rio Paraná no Estado Rio de Janeiro, onde só existiam espécies menores de pacu, como o pacu-peba. No Brasil, essas espécies povoam a maioria dos lagos de pesque-pague e pesca esportiva, devido à sua grande resistência e por serem bem competitivos.

Pacu-prata: Em inglês chamado de Silver dollar é também chamado de pacu-peba (Myleus tiete).[4]

Referências

  1. «Pacu Manteiga e pacu Caranha». Consultado em 15 de outubro de 2011. Arquivado do original em 8 de agosto de 2009 
  2. Jayme Aparecido Povh, 2007. Avaliação da diversidade genética e do manejo reprodutivo do pacu, Piaractus mesopotamicus Arquivado em 22 de outubro de 2013, no Wayback Machine. (em português). Universidade Estadual de Maringá. Centro de Ciências Agrárias. Pág(s): Introdução-2.
  3. NAVARRO, E. Dicionário de Tupi Antigo: a língua indígena clássica do Brasil. Editora Global, 2013
  4. Pacu algumas espécies

Ligações externas

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