O Papa Gelásio II, nascido Giovanni Gaetani (Gaeta, c. 1063Cluny, 29 de janeiro de 1119), foi um monge beneditino. Eleito o 161º Papa em 24 de janeiro de 1118, pontificou por 1 ano até sua morte.

Gelásio II
Papa da Igreja Católica
161º Papa da Igreja Católica
Info/Papa
Atividade eclesiástica
Ordem Ordem de São Bento
Diocese Diocese de Roma
Eleição 24 de janeiro de 1118
Entronização 10 de março de 1118
Fim do pontificado 29 de janeiro de 1119
(1 ano, 4 dias)
Predecessor Pascoal II
Sucessor Calisto II
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 9 de março de 1118
Nomeação episcopal 24 de janeiro de 1118
Ordenação episcopal 10 de março de 1118
Nomeado arcebispo 24 de janeiro de 1118
Cardinalato
Criação setembro de 1088
por Papa Urbano II
Ordem Cardeal-diácono
Título Santa Maria em Cosmedin
Consistório Consistórios de Gelásio II
Dados pessoais
Nascimento Gaeta, Itália
1063
Morte Abadia de Cluny
29 de janeiro de 1119 (56 anos)
Nacionalidade italiano
Nome de nascimento Giovanni de Gaeta
Sepultura Abadia de Cluny
dados em catholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
Lista de papas

Mal o Papa Pascoal II terminou o seu tempestuoso pontificado, os cardeais souberam que Henrique V se tinha aliado a uma facção romana para forçar a escolha de um candidato mais maleável. Secretamente reuniram-se num mosteiro beneditino e enviaram um mensageiro a Monte Cassino para convocar o Cardeal João de Gaeta, informando-o que o tinham eleito papa por unanimidade. Quando se espalhou a notícia de que os cardeais tinham eleito um papa sem consultar o imperador, partido imperial, comandado por Cenzio Frangipani , atacou o mosteiro; Cenzio agarrou o novo papa pelo pescoço, atirou-o ao chão e arrastou-o pelos cabelos até um castelo próximo, onde o atirou para um calabouço carregado de correntes. Indignados com este acto brutal, o romanos cercaram os revoltosos e exigiram a libertação imediata do papa. Cenzio e a facção imperial, intimidados, atiraram-se aos pés do papa pedindo misericórdia. Formou-se uma procissão e, no meio de gritos de alegria, Gelásio II (foi o nome por ele escolhido) foi levado a Latrão e entronizado.[1]

Foi um triunfo de curta duração, pois a 2 de Março, o imperador Henrique V, sabendo do que se passara em Roma, deixou o seu exército na Lombardia e dirigiu-se rapidamente para a Cidade Eterna. Numa noite de tempestade, o papa e a sua corte fugiram pelo rio Tibre em duas galeras, sob as pedras e flechas que lhes atiravam os membros da facção imperial. Depois de vários percalços, Gelásio II consegue chegar a Gaeta, onde foi recebido de braços abertos pelos normandos. Sendo apenas diácono, recebeu ordenação sacerdotal e consagração episcopal. Enquanto isso, ignorando a eleição dos cardeais, o imperador coloca no trono pontifício a Maurício Bordino, arcebispo de Braga, em Portugal, que teve a ousadia de usar o venerado nome de Gregório. Gelásio excomungou os dois, o antipapa e o imperador e, logo que o imperador abandonou Roma, voltou secretamente, mas depressa compreendeu que seria melhor abandonar Itália, e dirigiu-se a França. Foi recebido com grande deferência e o conselheiro de Luis VI, o abade Suger, conduziu-o ao seu mosteiro. Tentava o papa convocar um grande sínodo, quando morreu, deixando os problemas para o seu sucessor, o Papa Calisto II.[1]

Referências


Precedido por
Pascoal II
 
Papa

161.º
Sucedido por
Calisto II
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