Tabebuia aurea
Tabebuia aurea é uma árvore pertencente ao gênero Tabebuia. Foi descrita originalmente em 1836 como Bignonia aurea, por Silva Manso. É mais conhecida como ipê-amarelo-craibeira e ipê-paratudo.
Tabebuia aurea | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
| |||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||
Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f ex S. Moore 1895 | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
|
Está na lista da flora ameaçada do estado de São Paulo.[2]
A Craibeira foi instituída árvore símbolo do estado em Alagoas em 29 de abril de 1985, pelo decreto estadual 6.239 assinando pelo então governador Divaldo Suruagy.
Etimologia
editarO nome popular "paratudo" deve-se ao fato de que os pantaneiros do Brasil mascam a casca como remédio para problemas no estômago, vermes, diabetes, inflamações e febres.
Outros nomes populares: craibeira, caraiberia, caroba-do-campo, cinco-em-rama, cinco-folhas-do-campo, ipê-amarelo-do-cerrado, pau-d'arco.
Características
editarSeu tamanho varia de 10 a 20 metros (menor no cerrado).
O tronco é tortuoso com casca grossa.
As folhas são compostas com 3-7 folíolos, glabras e subcoriáceas.
O fruto é cápsula cilíndrica deiscente. Eles amadurecem entre setembro e outubro e suas flores abrem em agosto-setembro.
Ocorrência
editarCerrado, caatinga, Amazônia e Pantanal, embora com características morfológicas diferentes, nos estados de Amapá, Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná.
Nativa também da Bolívia, Argentina, Paraguai, Peru e Suriname.
Geralmente essas árvores vivem no cerrado e no pantanal.
Usos
editarPossui madeira pesada e flexível, mas que apodrece facilmente, sendo usada na fabricação de papel, artigos desportivos, cabos de vassouras, e obras externas.
A casca fornece fibra para cordas.
Usada no paisagismo urbano.
As flores são comestíveis, apresentando um sabor levemente amargo apreciado por vários animais.
Medicinal
editarAs folhas tostadas podem ser utilizadas como estimulante e podem substituir a erva-mate no preparo do chimarrão.
Fontes
editar- Harri Lorenzi, Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, vol. 1. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2002, 4a. edição. ISBN 85-86174-16-X
Galeria
editar-
Tronco
-
Fruto
-
Flor
Referências
- ↑ «Tabebuia aurea» (em inglês). The Plant List. 2010. Consultado em 2 de agosto de 2014
- ↑ «Instituto de Botânica de São Paulo». Consultado em 2 de agosto de 2014. Arquivado do original em 6 de maio de 2008
Ver também
editarLigações externas
editar