Paulo (cônsul em 512)
Paulo (em latim: Paulus) foi um oficial bizantino do século VI, ativo durante o reinado do imperador Anastácio I (r. 491–518).
Paulo | |
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Nacionalidade | Império Bizantino |
Progenitores | Pai: Viviano |
Religião | Cristianismo |
Vida
editarPaulo era filho do cônsul Viviano e irmão do prefeito urbano de Constantinopla Adamâncio. Em data desconhecida foi nomeado patrício e depois, em 512, cônsul ao lado de Mosquiano. Para que fosse nomeado, pegou emprestado 453 quilos de ouro com Zenódoto, mas foi incapaz de pagá-lo, pois seu pai, que era conhecido por sua generosidade, havia distribuído muito dinheiro durante seu ofício. Quem pagou a dívida foi o próprio imperador Anastácio I, que também deu a Paulo outros 453 quilos de ouro como um presente.[1]
Paulo era um zeloso cristão, provavelmente monofisista. É mencionado numa carta de Severo de Antioquia para Soterico de Cesareia como "o patrício reverenciado e amante de Cristo, Paulo, filho de Viviano". Em 508/510, Severo de Antioquia dedicou a ele e a Apião 2 um tratado contra Eutiques: "para Apião e Paulo, de memória muito ilustre, que eram patrícios".[2]
Ver também
editarCônsul posterior ao Império Romano | ||
Precedido por: Arcádio Plácido Magno Félix com Flávio Secundino |
Paulo 512 com Mosquiano |
Sucedido por: Probo com Tauro Clementino Armônio Clementino |
Referências
- ↑ Martindale 1980, p. 854.
- ↑ Martindale 1980, p. 854-855.
Bibliografia
editar- Martindale, J. R.; Jones, Arnold Hugh Martin; Morris, John (1980). The Prosopography of the later Roman Empire - Volume 2. A. D. 395 - 527. Cambrígia e Nova Iorque: Imprensa da Universidade de Cambrígia