Paulo Zarzur
Paulo Zarzur (São Paulo, 28 de novembro de 1941) é um político brasileiro. Empresário do setor imobiliário, foi Deputado federal por São Paulo (estado) na legenda do PMDB de 1983 a 1991. Participou como deputado na Assembleia Nacional Constituinte de 1987.
Paulo Zarzur | |
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Deputado federal por São Paulo | |
Período | 01 de fevereiro de 1983 até 31 de janeiro de 1991 (2 mandatos consecutivos) |
Dados pessoais | |
Nascimento | 28 de novembro de 1941 (83 anos) São Paulo (Estado), Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Adélia Zarzur Pai: Feiz Zarzur |
Partido | PMDB |
Profissão | empresário |
Vida Política
editarIniciou suas atividades políticas em novembro de 1982, elegendo-se deputado federal por São Paulo, pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) com cerca de 81.283 votos. Em 1983 participou das atividades legislativas como titular da Comissão de Transportes e suplente das comissões de Comunicação e do Interior.[1]
Foi reeleito em 1986, com uma das campanhas mais caras do estado, financiada com recursos do setor imobiliário.[1] Em fevereiro de 1987, quando se iniciaram os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte de 1987, integrou como titular a Subcomissão da Questão Urbana e Transporte e a Comissão da Ordem Econômica e, como suplente, a Subcomissão dos Direitos Políticos, dos Direitos Coletivos e Garantias, da Comissão da Soberania e dos Direitos e Garantias do Homem e da Mulher.[1]
Durante as votações em que esteve presente (faltou a 42% das sessões), Zarzur quase sempre acompanhou as teses defendidas pelo Centrão, bloco suprapartidário integrado por parlamentares de orientação conservadora que ajudou a fundar. [1] Em discussões sobre a adoção do novo sistema de governo, manifestou-se a favor do presidencialismo.
Entre as propostas defendidas por Zarzur, se destacam a pena de morte, à manutenção da unicidade sindical, à limitação dos juros reais em 12% ao ano e ao mandato de cinco anos para o presidente José Sarney. Também foi redator de propostas de emendas ao Projeto de Constituição Federal, em particular do Artigo 300, em que argumentava a favor de uma "repressão ao abuso de poder econômico que tenha por fim dominar os mercados nacionais, eliminar a concorrência e aumentar arbitrariamente os lucros." [2]
Após a promulgação da Constituição Federal de 1988, em 5 de outubro de 1988, voltou a participar dos trabalhos legislativos ordinários na Câmara dos Deputados. Ainda candidato à reeleição pelo PMDB em outubro de 1990, não conseguiu se eleger. Com isso, deixou a Câmara em janeiro de 1991, ao final da legislatura.[1]
Referências
- ↑ a b c d e FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, FGV (2010). «Paulo Zarzur». CPDOC (Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil). Consultado em 25 de setembro de 2018
- ↑ BRASIL. Senado. Anteprojetos, Projetos e Emendas da Assembleia Nacional Constituinte de 1988 (APEM). Bases Históricas do Congresso Nacional. Disponível em: http://www6g.senado.gov.br/apem/data/EMEN-M/36742.htmlAcesso em 26 de setembro de 2018.