Pauxy Nunes
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Fevereiro de 2019) |
Pauxy Gentil Nunes (Alenquer, Pará, 27 de fevereiro de 1918 – Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 19 de julho[carece de fontes] de 1980) foi um desportista e político brasileiro, que governou o Amapá entre 1958 a 1961, enquanto Território Federal.
Biografia
editarPauxy nasceu na cidade de Alenquer, no estado do Pará, em 1918, filho do comerciante Ascendino Nunes e Laury Nunes. Estudou o primário na cidade natal. O Ginásio (primeiro ciclo) e o curso de Humanidades (segundo ciclo) foram feitos em Belém, no Colégio Progresso Paraense.[1] Foi para o Amapá após o convite de seu irmão Janary Nunes, que havia se tornado o primeiro governador do recém criado Território Federal.[2] Depois de passar alguns meses atuando em Macapá, integrando a equipe de governo do irmão, seguiu para o Rio de Janeiro onde passou a trabalhar no Instituto dos Bancários. Formou-se como Contador em 1947, e ingressou na Representação do Governo do Amapá em Brasília. Teve participação fundamental para o desenvolvimento esportivo do Território.[1]
Carreira política
editarSeu irmão, deputado federal Coaracy Nunes, não disputando um novo mandato por ter sido indicado governador, faleceu devido um acidente aéreo em Macacoari em 1957.[3] Em 18 de fevereiro de 1958, Pauxy assumiu o cargo de governador do Amapá, em seu lugar. Na sua gestão, pela primeira vez as ruas da capital amapaense ganharam asfalto, mas foi o interior que mereceu maior atenção, com a criação de colônias agrícolas e núcleos coloniais, além de fazendas-modelo em Aporema e Tucunaré.[4] Pauxy também transferiu o Aeroporto de Macapá para uma área mais distante do centro urbano.[1]
Porém seu governo é marcado pela intolerância política. Em razão de recusar qualquer influência na sua administração, o deputado federal Amílcar Pereira resolve lhe fazer oposição. Com a vitória do candidato Jânio Quadros, da UDN, nas eleições presidenciais de 3 de outubro de 1960, Pauxy, que lhe havia feito oposição, é exonerado do cargo. E ainda, como represália, é acusado de irregularidades e desmandos administrativos. É substituído pelo pernambucano Moura Cavalcanti.[2]
Obras
editar- Mosaicos e Realidades Amapaenses (1963)
Ver também
editarReferências
Precedido por Amílcar Pereira |
Governador do Amapá 1958 — 1961 |
Sucedido por Moura Cavalcanti |