Peter Karel Piot (Lovaina, 17 de fevereiro de 1949) é um médico e investigador belga especializado em Microbiologia, um líder da luta contra o HIV e descobridor do Ebolavirus em 1976. Foi presidente da Sociedade Internacional de AIDS de 1992 a 1994.

Peter Piot
Peter Piot
Nascimento 17 de fevereiro de 1949 (75 anos)
Keerbergen
Cidadania Bélgica
Cônjuge Heidi Larson
Alma mater
Ocupação microbiologista, médico, político, professor universitário, virólogo
Distinções
  • Medalha Robert Koch (Bélgica, 2015)
  • Hideyo Noguchi Africa Prize (2013)
  • Vlerick Award (2004)
  • Officer of the National Order of the Leopard
  • Officer of the National Order of the Lion
  • Canada Gairdner Global Health Award (2015)
  • Prince Mahidol Award (2013)
  • honorary doctorate of the Vrije Universiteit Brussel (1995)
  • Prix International de l’INSERM (Linda P. Fried, Leszek Borysiewicz, 2015)
  • Manson Medal (2016)
  • Calderone Prize in Public Health (2003)
  • Gouden Penning (2002)
  • Edinburgh Medal (2017)
Empregador(a) Institute of Tropical Medicine Antwerp, London School of Hygiene & Tropical Medicine, Imperial College London, UNAIDS, University of Nairobi, Université Libre de Bruxelles, Universidade de Lausanne, Collège de France, Organização das Nações Unidas, Universidade da Antuérpia
Título barão
Página oficial
https://www.lshtm.ac.uk/aboutus/people/piot.peter
Assinatura

Biografia

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Completou o curso de medicina na Universidade de Gante em 1974 e mais tarde se doutorou na Universidade da Antuérpia em 1980. É membro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos e o Real Colégio de Médicos.

Em 1995 foi nomeado Barão da Bélgica pelo Rei Alberto II e em 2013 a Agência Japonesa de Cooperação Internacional outorgou-lhe o Prêmio Hideyo Noguchi de África.

Carreira

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Trabalhando para a Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres em 1976, descobriu o Ebolavirus causante da doença do ébola, enquanto analisava uma amostra de sangue de uma freira doente que trabalhava no Zaire. Em dito país o vírus engendrou uma epidemia e Piot viajou com a sua equipa a Yambuku para ajudar à população. Depois de descobrir como se propagava o vírus e pôr em quarentena aos doentes, conseguiram parar o surto em dois meses. Ao todo faleceram mais de 300 pessoas.[1]

Na década de 1980 Piot foi o primeiro em desenvolver um programa internacional de prevenção, detecção e tratamento do HIV no Burundi, Costa do Marfim, Quénia, Tanzânia e Zaire que permitiu sentar as bases sobre o estudo do HIV/aids em África.

Em 12 de dezembro de 1994 foi nomeado Diretor Executivo do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/aids (ONUSIDA), cargo que ocupou até finais de 2008 quando renunciou e foi substituído por Michel Sidibé. Ademais foi o principal pesquisador da Fundação Bill e Melinda Gates.

Referências