Plano de Canberra

abordagem filosófica naturalista que utiliza análise a priori para explicar o mundo conforme descrito pela física

Na filosofia, o Plano de Canberra é um programa contemporâneo de metodologia e análise filosófica que responde a perguntas sobre como o mundo é de acordo com a física.[1] É considerado uma abordagem naturalista na metafísica, que sustenta que a metafísica pode explicar as características do mundo descritas pela física e o que as diferentes classes de crença cotidiana representam.[1] Uma descrição mais detalhada do plano refere-se a ele como uma família de doutrinas que são fundamentadas em uma visão de mundo fisicalista, bem como filosofar a priori para explicar nossos pensamentos sobre nosso mundo conforme revelado pela física.[2]

O Plano de Canberra surgiu na década de 1990 na Universidade Nacional Australiana em Canberra, Austrália. Seus idealizadores foram David Lewis e Frank Jackson. Uma questão importante que ele levanta é o que dizer uma vez que "Acontece que não há nada do qual a teoria a priori seja verdadeira".[2]

Há aqueles que dizem que o Plano de Canberra pode se mostrar insuficiente e inconsistente para identificar efetivamente uma característica ou relação no mundo.[3]

Referências

  1. a b Haug, Matthew C. (2013). Philosophical Methodology: The Armchair or the Laboratory? (em inglês). Oxon: Routledge. 86 páginas. ISBN 9780415531313 
  2. a b Braddon-Mitchell, David; Nola, Robert (2009). Conceptual Analysis and Philosophical Naturalism. Cambridge, MA: MIT Press. pp. 13–14. ISBN 9780262012560 
  3. Glennan, Stuart (2017). The New Mechanical Philosophy. Oxford: Oxford University Press. 146 páginas. ISBN 9780198779711 

Bibliografia

editar
  Este artigo sobre filosofia/um(a) filósofo(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.